sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O farisaísmo encapado dentro do movimento "modéstia"


O termo "modéstia" tornou-se mais conhecido nos últimos anos, mas infelizmente parece que são muitos os que não compreenderam ainda o que é ser modesta (ou modesto, mas vou aqui usar o feminino porque o artigo do Grande Guerra e esse meu aqui tiveram origem nos protestos de mulheres contra as palavras do Bispo Williamson no artigo Garotas na Universidade, que foi traduzido por mim a pedido de Letícia).
Modéstia vem em primeiro lugar de dentro, da alma, do coração, da vontade da pessoa. Não é simplesmente usar roupas decentes, saias e véus. Isso tudo é ótimo, claro, mas tem que ter a disposição interior. E qual a disposição necessária para ser modesta? Humildade. Sem humildade não é possível haver modéstia verdadeira, é possível ter apenas uma "capa", digamos assim, uma aparência de modéstia.
Sem a disposição interior de abdicar de gostos e caprichos, de sonhos e posições na sociedade, não é possível ser modesta. Se a mulher que tem um emprego não pensar em deixá-lo quando se casa (e quando o que o marido ganha é o suficiente para viver e sustentar uma família) então ela tem um problema, pois a esta atitude falta humildade. A mulher tem que buscar ser humilde e reconhecer que seu papel é diferente do papel masculino. A católica principalmente deve buscar saber o que a Igreja ensina e deve seguir isso! Não é possível se dizer católica e fazer o contrário do que a Igreja ensina. Não é possível aderir ao liberalismo e continuar sendo católica. Essa divisão interna vai cobrar seu preço.  E não vai ser nada agradável pagá-lo, acredite.
É preciso buscar viver o plano de Deus verdadeiramente. É preciso ser sincera, ter um coração disposto a aceitar a vontade de Deus. E a vontade Dele, conforme ensina a Santa Madre Igreja, é que a mulher esteja dentro de casa, esteja no lar, esteja cuidando de sua família. Não adianta buscar casos isolados de mulheres que conseguiram cuidar de tudo, e muitas nem mesmo sabem o que essas mulheres sofreram para conseguir dar conta de tudo. Se é que conseguiram mesmo, porque algumas vezes a aparência é uma coisa, a realidade é outra.
Muitas vezes quando tocamos no assunto "mulher no lar" as pessoas levantam questões como "eu conheço uma mulher que é mãe, esposa e trabalha fora e faz tudo muito bem". Se é que realmente ela faz tudo muito bem, isso seria uma exceção, e não a regra. E mais, o que importa não é o que fulana ou beltrana vivem, mas o que ensina a Igreja.
Veja o caso de Zelia Martin, que além de mãe e esposa, tinha um negócio. Mas ela sofreu por isso, se desgastou muito. Não era fácil. E também não fazia isso porque gostava ou porque queria ter uma "carreira" ou porque queria ter o "próprio" dinheiro, "ser independente", enfim, todos esses motivos que levam as mulheres de hoje a buscar uma profissão. Ela trabalhou em algo além do lar porque teve necessidade material disso. E também tenho certeza de que se o marido dela dissesse "largue esse negócio, não precisamos mais dele, quero que você fique somente em casa", ela atenderia o marido. Mas e hoje, quantas são as mulheres dispostas a ouvir e obedecer o marido? Quantas? As católicas sabem que isso é ensino da Igreja? E antes que alguém venha dizer que há maridos maus, e coisas assim, é claro que a obediência deve ser de acordo com o que Nosso Senhor ensinou, e não para satisfazer os caprichos de homens maus.
Mulheres: atentem para o que Deus planejou. Eu sei que hoje a situação é bem difícil, mas se você pode ficar no lar, fique. Trabalho fora somente para as que tem necessidade disso (no caso de maridos que ganham pouco ou estão desempregados, coisa assim). O lar precisa da mulher, os filhos precisam da mãe o máximo de tempo possível. Há estudos e mais estudos que comprovam a importância da presença diária e constante da mãe junto aos filhos, especialmente quando eles são pequenos.
Garotas: se vocês querem se casar, atentem para o fato de que poderão ter que deixar seus trabalhos, suas profissões para poderem se dedicar inteiramente ao lar. E é somente assim que vocês conseguirão se santificar. A santificação da pessoa está no cumprimento dela do seu papel na sociedade, no atendimento dela à vocação. Sendo bom pai, uma boa mãe, um bom filho, a pessoa se santifica. E o que há de mais importante do que ser santo, ou seja, do que ser um amigo de Deus? Há algo mais importante do que isso? Do que amar a Deus acima de tudo? Amar a Deus não é sentir coisas agradáveis com relação a Ele, é fazer a vontade Dele. Você busca fazer a vontade de Deus? Está pronta para abdicar de sua posição hoje para ser mãe e esposa?
O lar é um santuário, e santifica os seus ocupantes. Mas se os seus ocupantes jogam a bênção fora, não poderão esperar santidade alguma, pelo contrário.
A modéstia é caminho para a santidade, mas para ser santo é preciso ser humilde.


artigo de Letícia de Paula, do blog A Grande Guerra.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O TRATADO NOS RECOMENDA A MODÉSTIA


No Tratado da Verdadeira Devoção é possível ver as recomendações de São Luís aos escravos de amor, viverem a modéstia (lembrando novamente que modéstia não é só roupa).

Artigo 59: [...] Terão nos lábios a espada de dois gumes, que é a Palavra de Deus; trarão aos ombros o estandarte sangrento da Cruz, o crucifixo na mão direita, o Rosário na esquerda, os sagrados nomes de Jesus e Maria no coração, e a modéstia e mortificação de Jesus Cristo em toda a sua conduta.

Artigo 96: [...] almas de oração. Estas aplicam-se ao interior, por ser o essencial, sem todavia desprezar a modéstia exterior que acompanha sempre a Verdadeira Devoção.


Artigo 117: [...] Estas devoções são duma eficácia maravilhosa para santificar as almas, desde que sejam feitas:
-Com a boa e reta intenção de só agradar a Deus, e de se unir a Jesus Cristo como a seu fim último, e de edificar o próximo;
-Com atenção, sem distrações voluntárias;
-Com devoção, sem precipitação nem negligência;
-Com modéstia e compostura respeitosa e edificante do corpo.

Artigo 260: (Santíssima Virgem Maria) É o modelo formado pelo Espirito Santo nua simples criatura, para nós o imitarmos, na medida das nossas limitadas forças. 



SALVE MARIA IMACULADA!

http://cmmnamodestia.blogspot.com.br

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Modéstia - A verdadeira amizade


DA GUARDA DO CORAÇÃO A VERDADEIRA AMIZADE

A modéstia dos olhos pouco nos servirá se não vigiarmos sobre o nosso coração. "Aplica-te com todo o cuidado possível à guarda do teu coração, diz o Sábio (Prov 4, 27), porque é dele que procede a vida". É aqui o lugar apropriado para se dizer algumas palavras sobre as amizades e, primeiramente, sobre as santas, depois sobre as puramente naturais e, afinal, sobre as perigosas.

Descrevendo São Paulo a corrupção moral dos gentios, enumerava entre seus vícios a falta de sentimento e de susceptibilidade para a amizade. A amizade, segundo São Tomás, é mesmo uma virtude. A perfeição não proíbe se entretenham amizades, diz São Francisco de Sales; exige somente que sejam santas e edificantes, a saber, só devem ser mantidas aquelas uniões espirituais por meio das quais duas, três ou mais pessoas, comunicam entre si seus exercícios de devoção, seus desejos piedosos e sentimentos nobres, tornando-se como que um só coração e uma só alma para a glória de Deus e o bem espiritual próprio e alheio. Com toda a razão podem tais almas exclamar: "Vede quão bom e suave é habitarem os irmãos em união" (Sl 132, 1). São Francisco diz mais que, em tal caso, o suave bálsamo da caridade destila de coração em coração por meio dessas mútuas comunicações, e bem pode-se dizer que Deus lança Sua benção sobre tais amizades, por toda a eternidade (Fil., III, c. 19).

Tais amizades são recomendadas pela Escritura mesma, em termos eloquentes: "Nada se pode comparar com o valor de um amigo fiel, e o valor do ouro e da prata não iguala a bondade de sua fidelidade" (Ecli 6, 16). "Um amigo fiel é um remédio para a vida e a mortalidade, e os que temem o Senhor encontram um tal" (Idem). Mas como podeis aconselhar as amizades particulares, dirá alguém, quando elas são tão rigorosamente condenadas por todos os ascetas? Respondo: As amizades particulares são proibidas unicamente nos claustros e com toda a razão, pois é imperiosamente necessário que todos os religiosos se amem mutuamente com amor fraterno, para que haja uma vida comum claustral. Ora, num claustro, as amizades particulares podem facilmente ocasionar perturbações dessa mútua caridade, dando ocasião a invejas, suspeitas e outras misérias humanas. São Basílio não hesitou dizer que as amizades particulares em um convento são uma sementeira perpétua de invejas, de desconfianças e inimizades. O mesmo acontece nas famílias em que o pai ou a mãe tem mais carinhos para um filho que para os outros. Os filhos de Jacó odiavam seu irmão José, porque seu pai lhe dedicava um amor especial. 

Não há, além disso, nenhum motivo de se alimentar tais amizades num estado religioso, pois, num convento, onde reinam a disciplina e a ordem, todos os membros tendem ao mesmo fim, à perfeição, e não é necessário travar amizades particulares para animar-se mutuamente ao serviço de Deus e ao trabalho do aperfeiçoamento próprio.

Os que, vivendo no mundo, desejam dedicar-se à prática da virtude verdadeira e sólida, precisam, pelo contrário, de se unir aos outros por uma amizade santa e edificante, para poderem, por meio dela, se animar, se auxiliar e se estimular ao bem.

Há no mundo poucas pessoas que tendem à perfeição e muitas que não possuem o espírito de Deus e, por isso, é preciso que os bons, quanto possível, evitem os que podem impedir seu adiantamento espiritual e travem amizade com os que os podem auxiliar na prática do bem.

Quanto às amizades puramente naturais, deve-se dizer que elas têm seu fundamento na nossa natureza, que nos compele a amar nossos pais, nossos benfeitores e todos aqueles em quem vemos belas qualidades e com quem simpatizamos. Esta espécie de amizade é o laço da família e da sociedade, mas facilmente degenera em amizades falsas; por exemplo, se os pais, por um carinho demasiado, toleram as faltas de seus filhos, ou se um amigo ofende a Deus para agradar a seu amigo, etc. As amizades naturais só são agradáveis a Deus se as santificarmos por meio da boa intenção; por exemplo, amando a nossos pais e amigos por amor de Deus. 

Fonte: Tratado da Castidade

http://www.nospassosdemaria.com.br/Tradicao/Mod%C3%A9stia%20-%20A%20verdadeira%20amizade.pdf

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Questões sobre os padrões marianos

Ao tentar imitar Maria como modelo, tornar-nos-emos fora de moda?

Maria não pede a nenhuma mulher que use os ESTILOS de traje em voga nos Seus dias, mas " O que Maria Aprova" para nossos dias. A modéstia não está diretamente relacionada com o tipo, estilo, ou corte do vestido, mas com a correta cobertura para o corpo.

"Fora de moda" é uma palavra de ordem muito efetiva criada pelo Demônio da Impureza para tirar o juízo de muitas mulheres. ele até tem sucesso em aliciar Católicas em posições responsáveis para que se sintam ridicularizadas perante os olhos das feministas escravas das modas pagãs. Eis um exemplo:

Um articulista da Revista "Homilética e Pastoral", de dezembro de 1955, fez o seguinte comentário escarnecedor sobre uma escola católica tentando popularizar o modo de vida Mariano: "Leitores indignados escreveram ao TIME (revista americana) para protestar contra a sinistra trama papista para vestir as mulheres americanas como a Dona Benta...".

Programa do vestuário mariano

1. Esforçar-se para ser modesta em pensamentos, palavras e conduta, em todas as horas e lugares;
2. Recusar-se a usar a moda pagã conhecida como "shorts"
3. Recusar-se a usar calças (às quais, pensamos nós, Nossa Senhora fez referências na aparição de Fátima em 1917 e das quais disse que "ofenderiam muito a Nosso Senhor");
4. Vestir somente trajes que seguem os Padrões Marianos;
5. Esforçar-se para promover a modéstia Mariana em qualquer oportunidade que se apresente (uma forma excelente é divulgando esta brochura);
6. Reles frequentemente o conteúdo deste livro.


Textos retirados do livro "Seletas de textos sobre a Modéstia" - Cruzada Mariana / Escravas de Maria

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O bem da modéstia

Às minhas amigas e irmãs em Jesus e em Maria:

O desejo que brotou no meu coração de viver inteiramente para Jesus, partiu do coração Imaculado da Senhora, nossa Mãe.

Decidi me consagrar a Jesus pelas mãos de Maria, através do Tratado de São Luís Maria Grignion de Montfort.

A partir das leituras e observando algumas mulheres que já viviam na modéstia católica. o meu coração se enchia de alegria e a vontade de viver. também, como elas, aumentava..

Agradeço muito à Senhora do Céu e dos corações, que por essa escravidão, Ela, com a vontade do seu Filho Jesus, colocou no nosso coração a decisão pela santidade.

Não buscamos olhares, belezas, vaidades, nossa missão é mostrar às meninas e mulheres que a modéstia é vontade do Senhor, no recolhimento, no silêncio, na obediência, na constante adoração ao Ssmo Sacramento, na humildade, na caridade, resumindo... no AMOR.

"Totus tuus ego sum, ó Mariae, et omnia mea tua sunt."

Obs: Tive a liberdade de copiar algumas fotos de meninas e mulheres que a Virgem Maria colocou no meu coração, para permanecer sempre unidas na Santa Modéstia!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Santa Fotina



Esta ilustração de Nosso Senhor a conversar com a mulher junto ao poço dá-nos um 
exemplo de perfeita modéstia no vestir para as mulheres. Segundo a tradição, o 
nome desta mulher é Santa Fotina, que é honrada como uma santa e mártir no 
Martirológio Romano oficial em 20 de Março, juntamente com os seus filhos José e 
Vítor, que, tal como ela, derramaram o seu sangue pela Fé. Há algum tempo que 
circula nalguns lugares uma história blasfema sobre Santa Fotina (“a Samaritana”). 
É claro que essa lenda não tem qualquer fundo de verdade. Devemos recordar-nos 
de que foi devido à eloquência destemida e entusiástica de Fotina – que convenceu 
os principais sacerdotes da sua cidade de Sicar, na Samaria, a saírem de casa e a 
falarem com o Messias – que toda a cidade se converteu. Jesus não se recusou a 
conversar com ela, embora ela fosse uma grande pecadora, e até se serviu dela de 
forma positiva, fazendo dela o instrumento de salvação de muitas almas. Santa 
Fotina é invocada para combater a tentação da carne. 

Santa Fotina, rogai por nós




quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Acusações contra a Modéstia


Salve Maria!


Uma das maiores acusações que uma moça tem que enfrentar quando decide ser modesta é a de ser puritana. Trata-se de uma acusação grave, pois o puritanismo é uma heresia e é muito temerário fazer essa acusação a toda moça que decide que não usará mais calças. Tendo dito isso, quero aqui falar sobre essa distinção clara entre o puritanismo e a santa modéstia, vejamos:


Puritanismo


Como já dito o puritanismo é uma heresia. Vejamos o que é por sua vez uma heresia:
Heresia (do latim haerĕsis, por sua vez do grego αἵρεσις, "escolha" ou "opção") é a doutrina ou linha de pensamento contrária ou diferente de um credo ou sistema de um ou mais credos religiosos que pressuponha(m) um sistema doutrinal organizado ou ortodoxo.


O puritanismo é uma espécie de maniqueísmo. [*]


Em resumo maniqueísmo foi uma heresia que acreditava que existe um “dualismo” no ser humano, que corpo e alma são antagônicos, que a alma está presa em um corpo, então o corpo é algo mau e só o espírito é bom.
Basicamente o que sabemos do “movimento” chamado puritanismo é que é uma espécie de maniqueísmo. O puritanismo que vigorou no século XIX, onde existia um cuidado excessivo em se vestir cobrindo todo o corpo. E faziam isso, não por pudor ou modéstia ou para preservar o valor do corpo, mas por que eles tinham medo do corpo, o corpo era visto como algo mau.


Agora vejamos o que prega a santa modéstia:



O que é modéstia?



“Observando a modéstia, edificamos sumamente os outros e os estimulamos à prática da virtude.” (Santo Afonso de Ligório, Tratado da Castidade.)
Apresentamos, sobre a forma de perguntas e respostas, algumas questões relacionadas à virtude da modéstia:

1 – O que é a modéstia?

A modéstia é uma virtude anexa à temperança, e diz respeito a todas as ações exteriores, e – mais especificamente – a maneira e o recato na hora de se vestir.(1)

2 – O que se entende por “ações exteriores”?

São os gestos, tom de voz, palavras e toda a maneira de nos expressarmos quando conversamos, nossas atitudes em geral, os divertimentos e entretenimentos que escolhemos.(2) A modéstia nas ações exteriores significa ser calmo e comedido, saber portar-se em público, ter reservas em se mostrar demasiadamente. A modéstia, portanto, refreia o desejo imoderado de destacar-se perante os outros.

3 – Então a modéstia também envolve os atos relacionados com os jogos, diversões e recreações em geral?

Sim, neste caso toma a virtude o nome de eutrapélia, ou virtude que preside as diversões e aos recreios, evitando que se peque seja por excesso, seja por defeito.(3)

4 – O que se entende por “maneira e recato na hora de se vestir”?

Entende-se explicitamente a roupa que vestimos e nossas escolhas perante a moda de nossa época. O recato diz respeito àquilo que deve estar coberto: são as partes de nosso corpo que devemos proteger, não deixando à mostra para que sirvam de deleite e ocasião de pecado para o próximo. As mulheres, especialmente, podem chamar uma atenção equivocada ou mesmo imoral para si mesmas – através de um vestuário revelador ou insinuante. A modéstia no vestir pressupõe um respeito ao pudor(4): reconhece o corpo como Templo do Espírito Santo, e por isso deixa-o velado segundo as normas cristãs.

5 – Que prescreve a modéstia no que toca a maneira de vestir?

Segundo Santo Tomás de Aquino, não se deve ter afeição a vestidos ou roupas luxuosas, nem tampouco ostentar um vestuário pobre e desalinhado.(5) Isso diz respeito, sobretudo, a classe social a que pertence a pessoa que escolhe determinado tipo de roupa: cada qual vista-se de acordo com a posição e estado que ocupa.

6 – O que seria um vestuário “decente”?

A decência dos trajes – como observou São Francisco de Sales – “no tocante a matéria e as formas só se pode determinar com relação as circunstâncias do tempo, da época, do estado e das vocações [seja a pessoa casada, solteira, religiosa ou consagrada]”.(6) Isto significa que não há uma forma única para uma igualmente única peça decente no mundo. As roupas, modelos e materiais de que são feitos podem e de fato variam; todas as épocas passaram por transformações no que diz respeito ao vestuário, e ora os vestidos tinham determinado volume e forma, ora tinham outro.

7 – Então uma roupa é considerada decente apenas de acordo com os padrões da moda atual?

Não, pois é fato que os padrões da moda atual podem estar em total desacordo com a moral católica. É preciso escolher, dentro do que a moda contemporânea produz, aquilo que seja mais digno e esteja de pleno acordo com a doutrina moral da Igreja.

8 – O que diz a doutrina moral da Igreja sobre o assunto? Até quanto é permitido mostrar do nosso corpo?

Segundo a moral católica, nosso corpo é dividido em partes honestas, semi-honestas e desonestas. As partes desonestas são as partes íntimas e regiões vizinhas. As semi-honestas ou menos honestas são os seios, braços, flancos. As partes honestas são as mãos, os pés e o rosto.(7) A Igreja – através dos Papas, dos santos e de seus membros mais dignos – tem insistido para que o vestuário cubra tantos as partes desonestas, quanto as semi-honestas do corpo.(8)

9 – Então se uma roupa não cobre as partes desonestas e semi-honestas do corpo, ela é indecente?

Revelar as partes desonestas do corpo – deliberadamente, de maneira total ou parcial – é matéria grave. Quanto às partes semi-honestas, é matéria menos grave. Há uma tolerância para se mostrar os braços, enquanto se considera indecente a mulher revelar os seios.(9) Uma blusa corre menos risco de revelar os seios se tem alguma manga (protege as laterais) e se o decote não é muito baixo. Da mesma forma, uma saia que cubra os joelhos terá menos risco de revelar as partes desonestas da mulher do que uma mais curta (levando em consideração que a mulher se movimenta muitas vezes durante o dia, sentando-se e levantando, de maneira que pode revelar alguma coisa).

10 – A mulher pode usar maquiagem e outros adornos?

É permitido à mulher casada ou com intenção de casamento usar certos adornos, desde que isto seja feito de maneira honesta e moderada. Por isso, entende-se que tanto a maquiagem, quanto os enfeites são permitidos – desde que observe estas recomendações.(10)


Bom, quero concluir este texto deixando uma palavra de consolo às moças que deixaram as calças e aquelas que pretendem deixar: não desista. Você com certeza será atacada ao tomar essa decisão, pois existe uma inimizade entre satanás e a Mulher (sim, com letra maiúscula a Santíssima Virgem), quando o inimigo de Deus vê que você quer imitar Nossa Senhora ele não vai ficar parado de braços cruzados e vai usar de tudo para te impedir de prosseguir neste caminho... É importante ter essa convicção de que é imodesto usar calça e de que o modesto é uma saia abaixo do joelho de acordo com as OS PADRÕES MARIANOS PARA MODÉSTIA E MORALIDADE NO VESTIR, pois se você não tem essa convicção é fácil voltar atrás e quando for atacada irá cair facilmente, sei de casos de moças que largaram as calças, mas quando veio o desânimo e a solidão simplesmente desistiram, é muito triste, mas acho que isso acontece por falta de convicção mesmo, de certeza de que deixamos a calça para imitar Nossa Rainha e que queremos parar de ofender a Nosso Senhor!
Este post sobre as “acusações contra a modéstia” na verdade é um alerta às moças que querem a modéstia, pois muitas vezes somos atacadas e isso pode abalar nossa confiança na importância de ser modesta... Aqui falei apenas da acusação de puritanismo, mas existem tantas acusações, mas sabemos quem é o acusador!
Supliquemos o Auxílio da Mãe de Deus, que Ela venha em nosso socorro e nos ajude a perseverar na modéstia!


***
NOTAS
(1) A Suma Teológica de Santo Tomaz de Aquino em forma de Catecismo. Autor: Padre Tomaz Pègues, O.P.
(2) A Suma Teológica de Santo Tomaz de Aquino em forma de Catecismo. Autor: Padre Tomaz Pègues, O.P.
(3) A Suma Teológica de Santo Tomaz de Aquino em forma de Catecismo. Autor: Padre Tomaz Pègues, O.P.
(4) Catecismo da Igreja Católica, Edição Típica Vaticana, 2000.
(5) A Suma Teológica de Santo Tomaz de Aquino em forma de Catecismo. Autor: R. P. Tomaz Pègues, O.P.
(6) Filotéia (ou Introdução à Vida Devota). Autor: São Francisco de Sales.
(7) Compêndio de Teologia Moral. Autor: Padre Teodoro da Torre Del Grecco.
(8) Eis as palavras do Cardeal Basilio Pompili (Cardeal-Vigário do Papa XI), em orientação datada de 24 de setembro de 1928: “… um vestido não pode ser considerado decente se ele tem um corte mais fundo que dois dedos abaixo da cova da garganta, o qual não cobre os braços pelo menos até os cotovelos e chega até um pouco abaixo do joelho. Além disso, vestidos com material transparente são impróprios.”
(9) Esta tolerância foi concedida através do Padre Bernard Kunkel, fundador da Marylike Crusade – Cruzada Mariana em prol da castidade e modéstia por meio de imitação da Santíssima Virgem. Cremos ser esta concessão da mais inteira confiança, visto que o Papa Pio XII deu a benção papal ao apostolado do Pe. Kunkel em duas diferentes ocasiões e seus estatutos foram aprovados pela autoridade eclesiástica vaticana – incluindo esta concessão.
(10) Suma Teológica. Autor: Santo Tomás de Aquino.


[*] O nome maniqueísmo provém do fundador, Mani, natural da Babilônia. Por parte do pai, Patek, pertencia à família real dos Arsácidas, na Pérsia. Mani nasceu a 14 de abril de 216. Julga-se que o pai tenha pertencido a uma seita encralita cujos membros já se chamavam os puros e vestiam roupas brancas. Não há dúvida de que Mani, desde a juventude, tenha sido educado em idéias de busca ansiosa da pureza, pro meio da fuga à matéria, considerada fonte de todo o mal e de toda a impureza. Mas, já muito cedo, Mani se julgou chamado a missão profética. Sua doutrina repousa no conceito de um profetismo divino contínuo. Identifica-se com o Paráclito. Com isso se põe em atmosfera cristã, mas fora do cristianismo ortodoxo. Hauria a doutrina de quatro fontes diferentes: a antiga religião naturista da Babilônia, a religião de Zaratrustra ou parsismo, o Budismo quanto à moral e ascetismo, o cristianismo alimentado mais por apócrifos do que pelos Evangelhos autênticos. Em resumo, Mani é uma espécie de Maomé antecipado, um Maomé sem êxitos.
Como ponto de partida: o dualismo, duplo princípio eterno, o do bem e do mal. Travou-se a luta entre o homem primitivo que Deus criara bom e Satã, príncipe das trevas. O homem traz em si os traços da queda, e a mulher mais ainda. O dualismo, em nós, é a luta da carne contra o espírito. Para nos salvar, Jesus revestiu um corpo aparente(docetismo). A salvação consiste em libertar as parcelas de luz perdidas nas trevas do corpo. Nem todos chegam igualmente a essa libertação. Os discípulos perfeitos de Mani são os que observam os três selos: selo da boca (abstinência perpétua de vinho, carne, e qualquer palavra impura); selo do ventre (continência absoluta); selo da mão (aversão a qualquer trabalho servil). Os que aplicam esse programa são os eleitos. Os discípulos inferiores são chamados auditores. Quando moço, Agostinho foi um deles, mas nunca superou esse grau.
(...) O maniqueísmo inicial continua visível entre este hereges. Mas, pelo caminho, o maniqueísmo assimilou elementos novos: anticlericalismo, antimilitarismo, anarquia, comunismo. A distinção entre eleitos ou perfeitos e simples crentes ou auditores era básica na organização da seita. Os perfeitos praticavam um ascetismo rigoroso que impressionava muito o povo. Uma senhora da nobreza do languedoc contava que fora ver um desses perfeitos: “Pareceu-lhe, dizia, a mais estranha maravilha. Há muito que estava sentado numa cadeira, imóvel como um tronco de árvore, insensível a tudo o que o rodeava”. Os perfeitos tinham horror pelo casamento que perpetua a vida terrestre, essa ilusão satânica. Praticavam abstinência absoluta e exortavam os crentes a não se casarem. Condenavam também o juramento e o serviço militar. Os perfeitos consideravam o suicídio como o ideal de santidade. Abriam as veias para morrer no banho ou tomavam veneno. Mas o modo mais espalhado de suicido era o sofrimento, isto é, deixar-se morrer de fome. Para entrar no estado de perfeição, os eleitos recebiam uma espécie de batismo espiritual – pois a água é maldita como toda a matéria – chamado consolamentum. Os simples crentes não tinham outra obrigação senão adorar os eleitos e alimentá-los. Com isso podiam viver como quisessem. Também recebiam o consolamentum, mas só no leito de morte, quando não houvesse nenhuma esperança de melhora. E para evitar qualquer perigo de retorno à saúde, colocavam-nos ou se colocavam no regímen de sofrimento, fazendo greve de fome, para não perderem o fruto da regeneração.
Tal doutrina era tão contrária à religião cristã e á sociedade por ela criada, tão contrária à civilização formada pelo cristianismo, que não é de estranhar a luta ardente que se armou contra ela. A parte católica a combateu com caridade e zelo muito apostólicos. São Bernardo, em muitas ocasiões, pregara contra os Cátaros. 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

A Salvação passa pela Maternidade



Maternidade Dom de Deus

Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. (Lc 1,42) Sim, feliz a que acreditou na realização do que lhe foi dito da parte do Senhor. (Lc 1,45)
Minha alma engrandece o Senhor, meu espírito alegra-se em Deus meu Salvador, porque olhou para a humildade da sua serva. De agora em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada porque o Todo-Poderoso fez em mim grandes coisas. (Lc 1, 46-49)
Nessas passagens do Evangelho de Lucas, é relatada toda a grandiosidade e alegria da maternidade. Cada mulher que teve em si realizado o milagre de gerar uma vida não pode deixar de se emocionar com essa leitura, pois nos sentimos também um pouco como a Mãe de Jesus.
Na nossa pequenez nos tornamos grandiosas. Na nossa covardia nos transformamos em mulheres com coragem para enfrentar o mundo. Na nossa apatia nos revelamos impulsionadas a viver e fazer viver.
Ao olharmos a nossa imagem de mãe, não podemos deixar de pensar em Maria, pois nos sentimos também benditas e aquele ser gerado em nosso ventre faz de nós pessoas especiais não só pela capacidade de gerar um novo ser, como pela responsabilidade de transformar aquela criaturinha em um ser humano com capacidade de amar e de receber amor. E neste momento, mais do que nunca, sentimos que fazemos parte do grande projeto de Deus.
A maternidade é o maior dom que Deus deu à mulher, pois ser mãe compete única e exclusivamente à mulher. Não é uma tarefa fácil apesar de ser extremamente gratificante. Nos transborda de amor e nos envolve em uma comunhão com o mistério da vida.
Devemos ter a consciência de que cada filho é único, tem necessidades próprias e que as diferenças entre eles não são defeitos. Temos que aceitar nossos filhos e amá-los como eles são. Precisamos estar disponíveis para ouvi-los e dialogar com eles, sempre que possível, em um clima de paz e harmonia. Estar atento às suas pequenas mudanças e aos seus problemas, mesmo que para nós pareçam coisas sem importância e demonstrar que podem sempre contar com a segurança da família. Ter maturidade para enfrentar situações que exijam decisões difíceis e polêmicas. Acompanhar a evolução dos tempos.
Para que o nosso papel se torne mais fácil e eficaz, devemos cultivar em nosso lar o exercício da oração e mostrar com os nossos exemplos que o grande segredo de uma humanidade feliz é viver o amor ao próximo da melhor maneira possível.
Deus, que é todo amor, nos criou no amor e para o amor, portanto, temos o dever de transmitir este amor a todas as pessoas e de modo muito objetivo e especial aos nossos filhos. Esse amor é transmitido desde a concepção, durante a gestação, pois qual a mãe que não conversa com seu bebê ainda dentro de sua barriga? No nascimento, quando seguramos nosso neném pela primeira vez, durante a amamentação, aquele ser tão envolvido em nossos braços e em nosso seio nos enche de alegria.
É bem verdade que a maternidade nos traz muitos momentos de angústia e algumas vezes até de tristeza, mas os momentos felizes ao lado de nossos filhos são insuperáveis.
Maria permaneceu ao lado de Jesus em todos os momentos, os alegres e o de extrema dor. Que olhando para ela, possamos encontrar forças e ensinamentos para cumprirmos a missão que Deus nos confiou e educarmos nossos filhos nos verdadeiros valores cristãos.
“ À força moral e espiritual da mulher, une-se a consciência de que Deus lhe confia, de maneira especial, o ser humano… A mulher é forte pela consciência dessa missão… A mulher perfeita torna-se um amparo insubstituível e uma fonte de força espiritual para os outros, que percebem as grandes energias do seu espírito” (Cf João Paulo II, A dignidade e vocação da mulher,nº 30)
E, finalmente, “mulher”, não se esqueça de que você é um ser humano com necessidades, falhas, qualidades e defeitos e lembre-se de que, para ser mãe, não precisa ser perfeita. Ame-se muito, valorize a sua vida, sorria sempre, esteja em paz e seja feliz, pois se não amarmos a nós mesmas como vamos ensinar o amor? Se não formos amadas, como teremos amor para dar? Lembremos sempre do maior mandamento que Deus nos deixou: Amar a Deus sobe todas as coisas e ao próximo como a Ti mesmo.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Frei Damião - Castidade e Modéstia


Algumas frases do grande Frei Damião, esse homem santo da Igreja, orgulho e alegria do povo fiel brasileiro. Palavras fortes, para muitos incompreensíveis, mas para os de boa vontade sempre bem vindas.
Namoro: “Só na frente dos pais, com uma pessoa solteira. E deve ser breve, com casamento à vista.”
Calças compridas para as mulheres: “Para vós (mulheres que usam calças compridas) está reservado um lugar bem fundo no inferno.”
Minissaia: “Eu condeno sempre a minissaia. Minissaia não presta, não. É causa de muitos pecados. Muitos homens já perderam a cabeça por causa desse exagero das mulheres.”
Beijo: “Um beijo dado no rosto da namorada, como um beijo dado numa parenta, não tem nada demais, estão ouvindo? Agora, um beijo na boca, um beijo de língua, isso não. É pecado.”
Dança:”A dança é um elemento de perdição. Quando um homem e uma mulher se juntam para dançar, não pode sair nada de bom. Sobrevêm os maus pensamentos, os desejos pecaminosos, o pecado”.
Frei Damião, rogai por nós!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A modéstia, a imagem e o exemplo



Texto de Andreia Patrícia:

Eu estava pensando sobre a modéstia e a questão que ficou em minha cabeça foi: o que passamos para os outros através do que vestimos? E o que queremos passar? Que exemplo nós estamos dando através do vestuário e dos modos?
Temos que pensar nisso. A roupa, a apresentação pessoal, os modos, tudo isso diz algo sobre cada um de nós. Tudo isso importa, por mais que se queira viver de forma a pensar que isso não faz diferença. Não é repetindo para si mesma que algo é de um jeito que vai ser desse jeito mesmo. Afinal de contas, nós buscamos nos vestir de maneira modesta mesmo ou dizemos que nos vestimos modestamente, mas não mudamos os nossos guarda-roupas (apenas descemos uns centímetros da saia, do meio da coxa para um pouco acima do joelho, por exemplo)? Não adianta ficar repetindo “sou modesta, sou modesta, sou modesta”, como se fosse um mantra e achar que por causa disso se está realmente decente, modesta. As coisas não funcionam assim. Nós temos que buscar a verdade e buscar também ter humildade para reconhecer onde estamos erradas e onde devemos mudar.
Eu duvido muito mesmo que alguém realmente ache que esteja decente quando usa roupas que mostra parte dos seus seios ou evidencia suas formas numa calça justa. Como alguém pode acreditar que se vestindo assim está sendo modesta? A modéstia é pudor. Como pode haver modéstia quando se sabe que partes íntimas estão sendo vistas por outros? Ou alguém pensa que uma calça justa não mostra exatamente a forma das nádegas? Lembro de alguém que me disse que na faculdade um de seus colegas uma vez comentou (perdoem o linguajar) “conheço todas as bundinhas do Campus”… e ele comentou isso olhando para as universitárias em simples calças jeans. Não, não eram calças de funkeira, não. Eram calças comuns, usadas por mulheres comuns. Este não é um caso isolado, eu já vi e ouvi e vejo quase todo dia coisas assim. Cansei de ver os homens virando as cabeças para olhar as mulheres em calças justas. Creio que não há semana que eu não veja uma cena dessas. Uma mulher que se expõe assim, a este tipo de reação masculina, está mesmo buscando a modéstia? Claro que não.
Eu vejo que há pessoas que estão vivendo em negação. Elas arrumaram desculpas para si mesmas e as repetem por aí tentando se justificar. No máximo chamam os homens todos de tarados porque “não conseguem se controlar” e ficam olhando para os seus traseiros metidos em calças justas em plena Missa… Quando eu ouço esse tipo de coisa eu fico mesmo em dúvida sobre a honestidade da pessoa. Porque ou se está cega ou se é desonesta. Não há outra resposta.
Já vi mulheres que negam mesmo que estejam indecentes usando calças justas. E ainda ficam com raiva porque os homens olham, assobiam, viram o pescoço para olhar para o bumbum, etc. Ora, como querer que o homem deixe de notar o corpo feminino? Isso é impossível! É claro que o homem cristão tem que se portar de forma digna e não ficar virando o pescoço para olhar mulheres, mas isso não tira a responsabilidade da mulher que expõe o seu corpo.
Sei que há mulheres que se acostumaram mesmo a usar roupas justas de tal forma que não percebem que tal modo de se vestir faz mal a elas e ao próximo. Sei como é isso, porque também fui assim. Mas também sei que com o passar do tempo, com a busca pela verdade, pelas coisas de Deus, as idéias vão clareando, e certas coisas mudam mesmo. Os nossos visuais mudam porque nos damos conta de que não é agradável a Deus mostrar a nossa intimidade aos outros. Por isso eu até compreendo que mulheres não-cristãs não dêem importância ao vestuário, mas acho difícil mesmo entender as cristãs que teimam em se vestir de forma provocante e ainda assim acham ruim quando alguém avisa que elas estão indecentes. Eu até entendo uma primeira reação de surpresa, de negação quando a cristã se depara pela primeira vez com a questão da modéstia: “não há problema algum em minha roupa”, diz a moça surpresa. Entendo isso, porque hoje em dia os valores estão distorcidos. Mas tenho dificuldade em entender a católica que já foi advertida sobre a modéstia, que vê a imagem de Nossa Senhora – sempre bela e decente, nunca evidenciando suas formas -, que sabe que Deus disse que o homem que olhar para uma mulher com desejo já pecou, e ainda assim ela continua a exibir suas coxas (seja com as pernas nuas, seja com meias ou leggings, no fim das contas, as formas estão ali, para quem quiser ver), continua a exibir seu colo desnudo (seja em decotes, seja em transparências), continua a exibir seus quadris, bumbum e virilha em calças e saias justas e curtas. Realmente fico espantada com o modo como estas mulheres estão querendo ser vistas.
Não dá para ser modesta e seguir fielmente as modas do mundo. Não dá para ser modesta e usar roupas que evidenciem as formas. Não dá para evangelizar enquanto se mostra coxas, polpas dos seios, bumbum, etc. Não há seriedade alguma nesta postura, pois esse exterior exposto mostra que o interior não vai bem, porque a modéstia é pudor e protege a pessoa, resguarda a pureza, como diz o ensinamento da Igreja. Sendo assim, como falar de vida de pureza se ao mesmo tempo se está mostrando o que deve ser velado? É impossível. Uma atitude dessas parece algo esquizofrênico, é viver duas vidas – a “piedosa” na Igreja e a sexy no mundo; é querer separar em compartimentos a vida, como se isso fosse possível! É como o caso das mulheres que vão à Missa usando um tomara-que-caia e cobrem os ombros com um xale (isso quando cobrem os ombros!), mas ao saírem da igreja se descobrem achando que estão bem assim. Ora, o tomara-que-caia é um desnudamento. É uma roupa feita para evidenciar a sensualidade. Então como é usada por mulheres cristãs? Então como elas acham ruim que alguém reclame e diga que tal vestuário é impróprio? É porque elas dividem a vida em compartimentos, não vivem a vida católica por inteiro, por isso acham que não há problema algum em ir à Missa no domingo e depois sacolejar o esqueleto em alguma boate de má fama, entre drogados e otras cositas más… Não podemos separar nossas vidas assim, não podemos evangelizar realmente se estivermos de mãos dadas com o mundo, afinal de contas que exemplo nós daremos às pessoas se não vivemos de acordo com o Evangelho? De que adianta falar palavras belas, citar a Bíblia e os santos, enquanto suas pernas estão expostas em leggings com blusas que apenas cobrem o bumbum (se é que cobrem!), enquanto seu decote chama a atenção do próximo, enquanto você disputa espaço com libertinos na escuridão de uma boate? Não tem sentido!
Afinal de contas, que imagem você quer passar, quem você quer ser? Uma pessoa que está tentando mesmo agradar a Deus ou alguém que não quer largar o mundo? Lembre-se que não podemos servir a dois senhores.
 SALVE MARIA, RAINHA DA MODÉSTIA!

sábado, 25 de agosto de 2012

Jesus no Santíssimo Sacramento não deseja senão dispensar graças

Por Santo Afonso Maria de Ligório


Mecum sunt divitiae… ut ditem diligentes me, et thesauros eorum repleam — «Comigo estão as riquezas, para enriquecer os que me amam e encher os seus tesouros» (Prov 8, 18; 21)


Sumário. Porque Jesus Cristo é a bondade infinita, tem desejo extremo de nos comunicar seus bens, e está sempre pronto a fazer-nos bem. Ensina contudo a experiência que no Santíssimo Sacramento da Eucaristia Jesus dispensa as graças mais fácil e abundantemente. Felizes, portanto, de nós se, conformo no-lo permitir nosso estado, procurarmos frequentemente visitá-lo, entreter-nos com ele e recebê-lo em nosso peito! A graça que sobretudo lhe devemos pedir é que nos abrase mais e mais em seu santo amor.


I. Consideremos como Jesus na Eucaristia dá audiência a todos, para a todos fazer bem. Segundo Santo Agostinho, o Senhor deseja mais dar-nos suas graças do que nós recebê-las. A razão é que Deus é infinitamente bom, e a bondade da sua natureza é expansiva, de sorte que tende a comunicar seus bens a todos. Deus se queixa das almas que lhe não vão pedir graças. «Porque», diz ele, «não quereis mais vir a mim? Tenha sido para vós terra estéril ou tardia, quando me pedistes favores?» — Quare ergo dixit populus meus: Non veniemus ultra ad te? (Jer 2, 31). São João diz que viu o Senhor cingido aos peitos com um cinturão de ouro, querendo Jesus sob essa figura mostrar-nos a multidão de graças que em sua misericórdia nos deseja conceder: Vidi praecinctum ad mamillas zona aurea (Apoc 1, 13). Jesus Cristo está sempre disposto a fazer-nos bem; mas, diz o discípulo que é especialmente no Santíssimo Sacramento que dispensa suas graças com maior abundância. E o Bem-aventurado Henrique Suso dizia que na Santíssima Eucaristia Jesus atende de melhor vontade às nossas súplicas.


Assim como uma mãe corre aonde está seu filhinho para nutri-lo e aliviá-lo de seu leite, assim o Senhor, lá do sacramento do Amor, nos chama para si e diz: «Sereis como meninos que sua mãe aperta com ternura sobre o seio» — Ad ubera portabimini… Quomodo si cui mater blandiatur, ita ego consolabor vos (Is 66, 12-13). O Padre Baltazar Álvarez viu a Jesus no Santíssimo Sacramento com as mãos cheias de graças, procurando distribuí-las, mas não havia quem as quisesse. Oh, feliz da alma que fica ao pé do altar, afim de pedir graças a Jesus Cristo! Dentro de pouco tempo subirá ao mais alto grau de perfeição, e ficará enriquecida de méritos imensos para o céu.


II. Ó insensatos mundanos, exclama Santo Agostinho, desgraçados, onde ides buscar contentamento para o vosso coração? Vinde a Jesus; só ele vos pode dar a felicidade que buscais. E tu, minha alma, não sejas do número destes insensatos; busca a Deus só, que encerra todos os bens. E, se o queres já, ei-lo aqui perto de ti no Santíssimo Sacramento. Dize-lhe o que quiseres, porque para te consolar e ouvir é que ele está neste cibório. — Pede-lhe sobretudo o dom de seu divino amor. Feliz de ti, se Jesus Cristo fizer o favor de abrasar-te todo em seu amor. Então, de certo, não amarás, mas desprezarás todas as coisas terrestres.


Ah, meu Jesus! fazei-Vos conhecer e amar! Sois tão amável e tudo esgotastes para Vos fazer amar dos homens; como, pois, são tão poucos entre eles os que Vos amam? Ai! tive eu mesmo a desgraça de ser do número desses ingratos! Fui grato às criaturas que me fizeram algum favor; somente para convosco, que Vos destes a mim, levei a ingratidão até ao ponto de Vos desagradar muitas vezes gravemente, e de Vos ultrajar com os meus pecados. Contudo, vejo que, em vez de me abandonar, persistis em me procurar e pedir o meu coração. Sinto que continuais a intimar-me o preceito amoroso: Diliges Dominum Deum tuum ex toto corde tuo (Mat 22, 37) — «Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração».


Já que, apesar da minha ingratidão, quereis ainda ser amado por mim, tomo a resolução de Vos amar. Desejais meu amor, e eu também, pelo socorro da vossa graça, não desejo outra coisa senão amar-Vos. Amo-Vos, meu amor, meu tudo; † Jesus, meu Deus, amo-Vos sobre todas as coisas. Ajudai-me a amar-Vos, pelo Sangue que por mim derramastes. Meu amado Redentor, nesse Sangue precioso é que ponho todas as minhas esperanças, e também na intercessão da vossa Mãe Santíssima, cujas orações quereis concorram para a nossa salvação. — Ó Maria, minha Mãe, rogai a Jesus por mim; inflamais com amor divino todos os que vos amam: abrasai-me também, a mim que tanto vos amo. (*II 168.)


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Santo Afonso Maria de Ligório. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo Terceiro: desde a duodécima semana depois de Pentecostes até ao fim do ano eclesiástico. Friburgo: Herder & Cia, 1922, p.33-35.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O USO DO VÉU



                                     por Anontello da Messina, 1476 


Por 2.000 anos, as mulheres católicas têm velado-se antes de entrar em uma igreja ou em qualquer momento que eles estão na presença do Santíssimo Sacramento (por exemplo, durante chamadas de doentes ). Ele foi escrito em 1917 o Código de Direito Canônico, cân 1262, que as mulheres devem cobrir a cabeça - "especialmente quando se aproximam da mesa sagrada" ("mulieres Autem, Capite cooperto et modeste vestitae, maxime cum ad mensam dominicam accedunt") - mas durante o Concílio Vaticano II, Bugnini (o maçom mesmo que desenhou o Novus Ordo Massa) foi questionado por jornalistas se as mulheres ainda teria que cobrir a cabeça. Sua resposta, talvez inocentemente, foi que a questão não estava sendo discutido. Os jornalistas (como jornalistas estão acostumados a fazer com o ensinamento da Igreja) levou sua resposta como um "não", e imprimiu sua desinformação em jornais de todo o mundo. 1 Desde então, muitos, se não a maioria, mulheres católicas perderam a tradição. Depois de tantos anos de muitas mulheres esquecem ou positivamente repudiando o véu, clérigos, não querer ser de confronto ou chateado feministas radicais, fingiu o problema não existia. Quando o Código de Direito Canônico de 1983 foi produzido, o uso do véu simplesmente não foi mencionado (não revogada, você mente, mas simplesmente não é mencionado). No entanto, 20-21 Cânones do Código de Direito Canônico de 1983 deixam claro que o Direito Canônico depois revoga anterior Direito Canônico apenas quando isso se torna explícito e que, em caso de dúvida, a revogação da lei anterior é não de ser presumido; bastante o oposto:

Canon 20 A lei posterior ab-roga ou derroga uma lei anterior, se expressamente os Estados, ou se é diretamente contrária à lei, ou se reordena integralmente todo o assunto da lei anterior. Uma lei universal, no entanto, não derroga um particular ou de uma lei especial, a não ser que a lei prevê expressamente de outra forma .Canon 21 Em caso de dúvida, a revogação de uma lei anterior é não presumida, mas sim, mais tarde, as leis são para ser relacionado anteriormente uns e, na medida do possível, harmonizados com eles.

Cânones 27 e 28 de adicionar ao argumento:

Canon 27 costume é o melhor intérprete das leis. Canon 28 Sem prejuízo das disposições da lata. 5, um costume, seja contrária ou além da lei, é revogada por um costume contrário ou lei. Mas a menos que a lei faz menção expressa deles, que não revoga costumes centenários ou imemoriais , nem uma lei universal revogar costumes particulares. 2


Véu cristão é um assunto muito sério, que diz respeito a um de dois milênios de tradição da Igreja - que remonta à tradição do Antigo Testamento e Novo Testamento admoestações. São Paulo escreveu.

1 Coríntios 11:1-17:
Seja imitadores de mim, como também eu sou de Cristo. E louvo-vos, irmãos, que em todas as coisas te lembres de mim e manter os meus juízos, como eu ter entregue a você. Mas eu gostaria que você soubesse que a cabeça de todo homem é Cristo: eo cabeça da mulher é o homem, eo cabeça de Cristo é Deus. Todo homem que ora ou profetiza com a cabeça coberta disgraceth sua cabeça. Mas toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça coberta não disgraceth a cabeça, porque é coisa como se estivesse rapada. Porque, se uma mulher não se cobre, deixá-la ser tosquiado. Mas, se é uma vergonha para uma mulher ser tosquiada ou tornou calva, deixe-a cobrir-lhe a cabeça. O homem, na verdade, não deve cobrir sua cabeça: porque ele é a imagem e glória de Deus. Mas a mulher é a glória do homem. Porque o homem não provém da mulher, mas a mulher do homem [cf Gn 2-3]. Para o homem não foi criado para a mulher, mas a mulher para o homem.Portanto, a mulher deve ter um poder sobre a cabeça, por causa dos anjos. Mas ainda não é o homem sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor.Porque, como a mulher provém do homem, assim também é o homem pela mulher, mas tudo vem de Deus. Você mesmo juiz. Porventura se tornar a mulher ore a Deus descoberta? Ou não vos ensina a mesma natureza que um homem, na verdade, se ele nutrir o cabelo, é uma vergonha a ele? Mas se uma mulher nutrir os cabelos, é uma glória para ela, pois seu cabelo é dado a ela por uma cobertura. Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem a Igreja de Deus [isto é, se alguém quiser reclamar sobre isso, não temos outra maneira de fazer as coisas, esta é a nossa prática; todas as igrejas acreditam que o mesma maneira]. Agora, isso eu ordeno: não elogia, que se reúnem, não para melhor, mas para pior.

Segundo São Paulo, véu nós mulheres nos como um sinal de que a Sua glória, não a nossa, deve ser o foco no culto, e como um sinal de nossa submissão à autoridade. É um sinal externo de nossa liderança reconhecimento, tanto de Deus e nossos maridos (ou pais, como seja o caso), e um sinal de nosso respeito pela presença dos Anjos Santo na Divina Liturgia. Em velamento, que refletem a ordem divina invisível e torná-lo visível. Este São Paulo apresenta claramente como uma instituição, que é a prática de todas as igrejas.Algumas mulheres, influenciadas pelos pensamentos de "cristãos" feministas, acredito que São Paulo estava falando como um homem de seu tempo, e que esta portaria não se aplica mais. Eles usam os mesmos argumentos que ativistas homossexuais fazem na tentativa de provar o seu caso. Nesta citação, homossexual Rollan McCleary, que acredita que Jesus era "gay", tenta mostrar que admoestações de Paulo contra o homossexualismo foram culturalmente condicionado:

No Novo Testamento, o apóstolo Paulo escreve sobre "os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro que era devido" (Romanos 1:27). Questionado sobre estes textos, McCleary disse referências nas Escrituras à homossexualidade foram mal interpretadas ou fora de contexto. "Naqueles dias, eles não têm tipo de conceito de homossexualidade como uma identidade tal como a temos ", argumentou. "Ela tem muito mais a ver com outros fatores na sociedade ... a homossexualidade foi associada com práticas idólatras." No caso dos escritos de Paulo, ele continuou, "que todo mundo concorda com São Paulo sobre a escravidão [ou] em mulheres usando chapéus ? Não existe tal coisa como contexto histórico ".

É claro que nós católicos concordam com São Paulo sobre a escravidão (São Paulo não estava falando sobre a escravidão, por sinal), e sobre o uso do véu, e em tudo o mais! Por favor! Mas o liberal acima faz um ponto: se os cristãos querem rejeitar o uso do véu, por que não rejeitar as outras coisas que São Paulo tem a dizer? A mulher católica tradicional tem o retorno ágil ao homossexual desafiador: "nós fazer véu nós mesmos e não discordar com São Paulo! " Mas o que é que as mulheres perna descoberto tem que ficar ligado? E que outras admoestações bíblicas podem ignorar por um capricho -, e porque de seguir o mau exemplo de uma geração de tolos ou enganado mulheres católicas que desconsideraram-los Agora, peço aos meus leitores a reler a passagem bíblica sobre o uso do véu e nota bem que São Paulo foi nunca intimidado sobre a quebra de tabus desnecessários. Foi ele que enfatizou repetidamente que a circuncisão ea lei mosaica inteira não eram necessárias - e este, enquanto ele falava aos cristãos hebreus! Não, a tradição e ordenança do véu não é uma questão de Paulo sendo influenciado por sua cultura;. Que é um símbolo que é tão relevante quanto batina do padre e do hábito da freiraNote, também, que Paulo não é de forma sendo "misógino "aqui. Ele nos assegura que, enquanto a mulher é feita para a glória do homem, mesmo quando o homem é feito para a glória de Deus ", mas nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor. Porque, como o mulher é de que o homem, assim também é o homem por uma mulher, mas tudo vem de Deus ". Homens precisam de mulheres, as mulheres precisam de homens. Mas nós temos papéis diferentes, cada um iguais em dignidade - e tudo para a glória de Deus (e, claro, estamos a tratar-se absolutamente igualmente na ordem da caridade!) O véu é um sinal de nossa reconhecendo estes. diferenças nos papéis. véu, também, é um sinal de modéstia e castidade. Nos tempos do Antigo Testamento, descobrir a cabeça de uma mulher foi vista como uma forma de humilhar uma mulher ou para punir adultresses e aquelas mulheres que transgrediram a lei (por exemplo, Números 5:12-18, Isaías 3:16-17, Cantares de Salomão 5:7). Uma mulher hebraica não teria sonhado em entrar no Templo (ou mais tarde, a sinagoga) sem cobrir a cabeça. Esta prática é simplesmente realizado pela Igreja (como é também por cristãos ortodoxos e até mesmo por "ortodoxo" mulheres da religião pós-Templo judaico hoje).

O que é Velado é um navio Santo


Observe o que Paulo diz: "Mas se uma mulher nutrir os cabelos, é uma glória para ela, pois seu cabelo é dado em lugar de véu." Nós não véu nos porque de algum sentido "primordial" da vergonha femine, estamos cobrindo a nossa glória para que Ele seja glorificado em seu lugar. Nós cobrimos a nós mesmos porque somos santos - e porque a beleza feminina é incrivelmente poderoso. Se você não acredita em mim, pense em como a imagem da "mulher" é usado para vender tudo, desde xampu para carros usados. Nós, mulheres, precisamos entender o poder do feminino e agir em conformidade, seguindo as regras de vestuário modesto, incluindo o uso do véu. Ao entregar a nossa glória para a liderança de nossos maridos e para Deus, nos entregamos a eles da mesma forma que a Santíssima Virgem entregou-se ao Espírito Santo ("Faça-se em mim segundo a Tua vontade!"), o véu é um sinal tão poderoso - e belo - como quando um homem se inclina sobre um joelho para pedir sua namorada . casar com ele Agora, pense o que mais foi velado no Antigo Testamento - o Santo dos Santos!


Hebreus 9:1-8
O primeiro [Antiga Aliança] de fato tinha também justificativas de culto divino e um santuário. Para lá foi uma tenda do primeiro, em que foram os castiçais e os tabela e a fixação diante dos pães, o que é chamado de Santo. E depois do segundo véu, o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos : Ter um incensário de ouro e a arca da aliança, coberta sobre em cada parte com ouro, em que estava um vaso de ouro que continha o maná ea vara de Arão, que tinha florescido e as tábuas do testamento. E sobre ele estavam os querubins da glória, que cobriam o propiciatório: de que não é necessário falar agora particularmente. Agora, essas coisas sendo assim ordenado, no primeiro tabernáculo, os sacerdotes de fato sempre entrou, realizando os escritórios de sacrifícios. Mas, no segundo, só o sumo sacerdote , uma vez por ano: não sem sangue, que ele oferece para o seu próprio eo ignorância das pessoas: O Espírito Santo significa o seguinte: que o caminho para o Santos ainda não se manifestou, enquanto o tabernáculo primeira foi ainda em pé.

... O Arca da Antiga Aliança foi mantido no velada Santo dos Santos. E na missa, que é mantido velado até o Ofertório? O Cálice - o navio que contém o sangue precioso! E, entre massas, o que é velado ? O Cibório no Tabernáculo, o navio que detém o próprio Corpo de Cristo. Estas embarcações de vida são velados, porque eles são santos! E que é velado? Quem é a Toda Santa, a Arca da Nova Aliança, o Vaso da Verdadeira Vida? Nossa Senhora - e por usar o véu, nós imitá-la e afirmar-nos como mulheres, como vasos de vida. Este ato superficialmente pequeno é: tão rica de simbolismo: de submissão à autoridade; de ​​entrega a Deus; da imitação de Nossa Senhora como uma mulher que pronunciou o seu "fiat"; de cobrir a nossa glória para Sua glória; do pudor; de castidade, dos nossos navios, sendo da vida, como o cálice, o cibório e, mais especialmente, de Nossa Senhora; 
uma portaria Apostólica - com profundas raízes no Antigo Testamento - e, portanto, uma questão de tradição intrínseca; a forma como as mulheres católicas têm adorado por dois milênios (ou seja, mesmo que não fosse uma questão de Sagrada Tradição, no sentido intrínseco, é, pelo menos, uma questão de tradição eclesiástica, que também deve ser acolhida). É a nossa herança, uma parte da cultura católica; pragmático: ele deixa um livre para se preocupar menos com "dia de cabelo ruim"; 
e para os rebeldes lá fora, é contra-cultural hoje em dia, você tem que admitir! 

A pergunta que eu gostaria de responder é: "Por que uma mulher católica não quer véu si mesma? "

Opções de véu para mulheres e meninas

Existem várias opções aqui para as mulheres: 
as mantilhas de renda clássicos católicos 
rendas tampas capela (este é para as meninas) 
oblongo gaze ou algodão lenços usados ​​na cabeça e mais um ou ambos os ombros, ou amarrado de várias maneiras (ver nesta página para obter informações sobre várias maneiras de amarrar o lenço tipo headcoverings (offsite, vai abrir em nova janela do navegador) 
de tamanho padrão quadrados lenços de chiffon ou algodão dobrado em um triângulo e desgastado amarrado sob o queixo no estilo Jackie-O ou amarrado atrás da cabeça, no estilo camponês, etc 
grandes lenços quadrados usados ​​"babushka" estilo (grande dobra 36 "lenço quadrado em um triângulo e coloque por cima da cabeça com a" cauda lado "pendurada nas costas. Então, voltar o pointy termina atrás da cabeça e gravata em uma curva ou fazer uma nó sobre a "cauda") 
xales usados ​​sobre a cabeça 
chapéus elegantes, mas simples (cloches, toques, boinas, "Lady Diana" chapéus, etc) 

Tradicionalmente, as mulheres solteiras usam headcoverings branco ou marfim, e as mulheres casadas ou viúvas vestem de preto, mas isso não é uma regra dura e rápida, e é muitas vezes ignorado. 

Encontrar ou fazer coberturas de cabeça

Lugares para comprar headcoverings (links abrirão em nova janela do navegador):  
Rosa Mística mantilhas clássicos. 
Véus por Lily mantilhas clássicos em várias cores, estilos e comprimentos 
Imaculada Coração mantilhas mantilhas de renda clássicos, véus capela, etc 
Mundial lenço Sim, lenços mais! 
Mundo modestos vários tipos de lenços 

Você também pode comprar lenços muito baratas para tingir de qualquer cor aqui: Cachecóis undyed (vai abrir em nova janela do navegador). Certifique-se de lavar separadamente; cores podem sangrar! Idéia: bordas. Bordar (toda a volta, ou apenas as bordas curtas) para algo exclusivo para você Pode ser uma boa idéia ter uma cobertura para a cabeça extra ou dois para as mulheres os hóspedes que podem acompanhá-lo à missa "tridentina", mas que são novos para Tradição (os homens devem lembrar isto, também, se convidar uma mulher à missa pode ser embaraçoso para ela se ela é a única que não é velado, e há a chance de que em algumas capelas ou paróquias, ela poderia ser recusada a Eucaristia As apostas mais seguras, eu estou supondo, são os véus mais rendadas ou lenços oblongo;. muitas mulheres que conheço acreditam que eles parecem bobos nos véus curtos ou bonés E, ei, não se esqueça de. dizer a ela quão bonita ela parece <wink>!). É sempre uma boa idéia, também, para manter um véu ou lenço em sua bolsa e / ou porta-luvas de modo que você pode executar em uma igreja qualquer momento para a oração. Irmãs, vós véu , mesmo se você está visitando um Novus Ordo freguesia e é a única mulher a fazê-lo.Seja fiel à Tradição, a Escritura, a seu próprio desejo de submeter a Deus. Não tenha medo ... E amorosamente encorajar outras mulheres a fazer o mesmo, ensinando-lhes o véu significa. Pedi católicos, tanto do sexo masculino e feminino, a partir de vários católicos e-mail listas eu sou sobre o que eles pensam de véu. Quer ler seus pensamentos ?


Footnote2:

1 Ver este arquivo pdf do artigo AP original no Los Angeles Times.

2 Uma espécie semelhante de situação pode ser vista em relação ao direito canônico e Maçonaria. Os cânones relevantes, primeiro do Código de Direito Canônico 1917, minha ênfase:


Pode 2335. Nomen dantes sectae massonicae aliisve eiusdem generis associationibus quae contra Ecclesiam vel legitimas civiles potestates machinantur, contrahunt ipso facto excommunicationem Sedi Apostolicae simpliciter reservatam. (Aqueles que se juntam a uma seita maçónica , ou outras sociedades do mesmo tipo trama, contra a Igreja ou contra a autoridade civil legítima, incorre em excomunhão "). e do Código de 1983, que omite menção da Maçonaria em si:


Can. 1374 Uma pessoa que se junta a uma associação que conspira contra a Igreja, seja punido com justa pena, no entanto, uma pessoa que promove ou dirige uma associação deste tipo é para ser punido com uma interdição.

Porque o novo Código de Direito Canônico caiu menção da Maçonaria, muitas pessoas, incluindo clérigos, assumiu que era agora bem para os católicos a se tornar maçons. Para esclarecer a confusão, a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé emitiu uma declaração que pode ser encontrada no site do Vaticano aqui . O texto relevante lê, minha ênfase:


Ele foi perguntado se houve alguma mudança na decisão da Igreja em relação a associações maçônicas desde o novo Código de Direito Canônico não os menciona expressamente, ao contrário do código anterior . Esta congregação sagrada está em uma posição para responder que tal circunstância é devido a um critério editorial que foi seguido também no caso de outras associações igualmente não mencionadas, uma vez que estão compreendidas em categorias mais amplas. Portanto, juízo negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas r emains inalterada pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis ​​com a doutrina da Igreja e, portanto, a inscrição nelas permanece proibida. Os fiéis, que se inscrever em associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem receber a Sagrada Comunhão. "





SALVE MARIA, ESPELHO DAS VIRGENS!