quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A modéstia, a imagem e o exemplo



Texto de Andreia Patrícia:

Eu estava pensando sobre a modéstia e a questão que ficou em minha cabeça foi: o que passamos para os outros através do que vestimos? E o que queremos passar? Que exemplo nós estamos dando através do vestuário e dos modos?
Temos que pensar nisso. A roupa, a apresentação pessoal, os modos, tudo isso diz algo sobre cada um de nós. Tudo isso importa, por mais que se queira viver de forma a pensar que isso não faz diferença. Não é repetindo para si mesma que algo é de um jeito que vai ser desse jeito mesmo. Afinal de contas, nós buscamos nos vestir de maneira modesta mesmo ou dizemos que nos vestimos modestamente, mas não mudamos os nossos guarda-roupas (apenas descemos uns centímetros da saia, do meio da coxa para um pouco acima do joelho, por exemplo)? Não adianta ficar repetindo “sou modesta, sou modesta, sou modesta”, como se fosse um mantra e achar que por causa disso se está realmente decente, modesta. As coisas não funcionam assim. Nós temos que buscar a verdade e buscar também ter humildade para reconhecer onde estamos erradas e onde devemos mudar.
Eu duvido muito mesmo que alguém realmente ache que esteja decente quando usa roupas que mostra parte dos seus seios ou evidencia suas formas numa calça justa. Como alguém pode acreditar que se vestindo assim está sendo modesta? A modéstia é pudor. Como pode haver modéstia quando se sabe que partes íntimas estão sendo vistas por outros? Ou alguém pensa que uma calça justa não mostra exatamente a forma das nádegas? Lembro de alguém que me disse que na faculdade um de seus colegas uma vez comentou (perdoem o linguajar) “conheço todas as bundinhas do Campus”… e ele comentou isso olhando para as universitárias em simples calças jeans. Não, não eram calças de funkeira, não. Eram calças comuns, usadas por mulheres comuns. Este não é um caso isolado, eu já vi e ouvi e vejo quase todo dia coisas assim. Cansei de ver os homens virando as cabeças para olhar as mulheres em calças justas. Creio que não há semana que eu não veja uma cena dessas. Uma mulher que se expõe assim, a este tipo de reação masculina, está mesmo buscando a modéstia? Claro que não.
Eu vejo que há pessoas que estão vivendo em negação. Elas arrumaram desculpas para si mesmas e as repetem por aí tentando se justificar. No máximo chamam os homens todos de tarados porque “não conseguem se controlar” e ficam olhando para os seus traseiros metidos em calças justas em plena Missa… Quando eu ouço esse tipo de coisa eu fico mesmo em dúvida sobre a honestidade da pessoa. Porque ou se está cega ou se é desonesta. Não há outra resposta.
Já vi mulheres que negam mesmo que estejam indecentes usando calças justas. E ainda ficam com raiva porque os homens olham, assobiam, viram o pescoço para olhar para o bumbum, etc. Ora, como querer que o homem deixe de notar o corpo feminino? Isso é impossível! É claro que o homem cristão tem que se portar de forma digna e não ficar virando o pescoço para olhar mulheres, mas isso não tira a responsabilidade da mulher que expõe o seu corpo.
Sei que há mulheres que se acostumaram mesmo a usar roupas justas de tal forma que não percebem que tal modo de se vestir faz mal a elas e ao próximo. Sei como é isso, porque também fui assim. Mas também sei que com o passar do tempo, com a busca pela verdade, pelas coisas de Deus, as idéias vão clareando, e certas coisas mudam mesmo. Os nossos visuais mudam porque nos damos conta de que não é agradável a Deus mostrar a nossa intimidade aos outros. Por isso eu até compreendo que mulheres não-cristãs não dêem importância ao vestuário, mas acho difícil mesmo entender as cristãs que teimam em se vestir de forma provocante e ainda assim acham ruim quando alguém avisa que elas estão indecentes. Eu até entendo uma primeira reação de surpresa, de negação quando a cristã se depara pela primeira vez com a questão da modéstia: “não há problema algum em minha roupa”, diz a moça surpresa. Entendo isso, porque hoje em dia os valores estão distorcidos. Mas tenho dificuldade em entender a católica que já foi advertida sobre a modéstia, que vê a imagem de Nossa Senhora – sempre bela e decente, nunca evidenciando suas formas -, que sabe que Deus disse que o homem que olhar para uma mulher com desejo já pecou, e ainda assim ela continua a exibir suas coxas (seja com as pernas nuas, seja com meias ou leggings, no fim das contas, as formas estão ali, para quem quiser ver), continua a exibir seu colo desnudo (seja em decotes, seja em transparências), continua a exibir seus quadris, bumbum e virilha em calças e saias justas e curtas. Realmente fico espantada com o modo como estas mulheres estão querendo ser vistas.
Não dá para ser modesta e seguir fielmente as modas do mundo. Não dá para ser modesta e usar roupas que evidenciem as formas. Não dá para evangelizar enquanto se mostra coxas, polpas dos seios, bumbum, etc. Não há seriedade alguma nesta postura, pois esse exterior exposto mostra que o interior não vai bem, porque a modéstia é pudor e protege a pessoa, resguarda a pureza, como diz o ensinamento da Igreja. Sendo assim, como falar de vida de pureza se ao mesmo tempo se está mostrando o que deve ser velado? É impossível. Uma atitude dessas parece algo esquizofrênico, é viver duas vidas – a “piedosa” na Igreja e a sexy no mundo; é querer separar em compartimentos a vida, como se isso fosse possível! É como o caso das mulheres que vão à Missa usando um tomara-que-caia e cobrem os ombros com um xale (isso quando cobrem os ombros!), mas ao saírem da igreja se descobrem achando que estão bem assim. Ora, o tomara-que-caia é um desnudamento. É uma roupa feita para evidenciar a sensualidade. Então como é usada por mulheres cristãs? Então como elas acham ruim que alguém reclame e diga que tal vestuário é impróprio? É porque elas dividem a vida em compartimentos, não vivem a vida católica por inteiro, por isso acham que não há problema algum em ir à Missa no domingo e depois sacolejar o esqueleto em alguma boate de má fama, entre drogados e otras cositas más… Não podemos separar nossas vidas assim, não podemos evangelizar realmente se estivermos de mãos dadas com o mundo, afinal de contas que exemplo nós daremos às pessoas se não vivemos de acordo com o Evangelho? De que adianta falar palavras belas, citar a Bíblia e os santos, enquanto suas pernas estão expostas em leggings com blusas que apenas cobrem o bumbum (se é que cobrem!), enquanto seu decote chama a atenção do próximo, enquanto você disputa espaço com libertinos na escuridão de uma boate? Não tem sentido!
Afinal de contas, que imagem você quer passar, quem você quer ser? Uma pessoa que está tentando mesmo agradar a Deus ou alguém que não quer largar o mundo? Lembre-se que não podemos servir a dois senhores.
 SALVE MARIA, RAINHA DA MODÉSTIA!

sábado, 25 de agosto de 2012

Jesus no Santíssimo Sacramento não deseja senão dispensar graças

Por Santo Afonso Maria de Ligório


Mecum sunt divitiae… ut ditem diligentes me, et thesauros eorum repleam — «Comigo estão as riquezas, para enriquecer os que me amam e encher os seus tesouros» (Prov 8, 18; 21)


Sumário. Porque Jesus Cristo é a bondade infinita, tem desejo extremo de nos comunicar seus bens, e está sempre pronto a fazer-nos bem. Ensina contudo a experiência que no Santíssimo Sacramento da Eucaristia Jesus dispensa as graças mais fácil e abundantemente. Felizes, portanto, de nós se, conformo no-lo permitir nosso estado, procurarmos frequentemente visitá-lo, entreter-nos com ele e recebê-lo em nosso peito! A graça que sobretudo lhe devemos pedir é que nos abrase mais e mais em seu santo amor.


I. Consideremos como Jesus na Eucaristia dá audiência a todos, para a todos fazer bem. Segundo Santo Agostinho, o Senhor deseja mais dar-nos suas graças do que nós recebê-las. A razão é que Deus é infinitamente bom, e a bondade da sua natureza é expansiva, de sorte que tende a comunicar seus bens a todos. Deus se queixa das almas que lhe não vão pedir graças. «Porque», diz ele, «não quereis mais vir a mim? Tenha sido para vós terra estéril ou tardia, quando me pedistes favores?» — Quare ergo dixit populus meus: Non veniemus ultra ad te? (Jer 2, 31). São João diz que viu o Senhor cingido aos peitos com um cinturão de ouro, querendo Jesus sob essa figura mostrar-nos a multidão de graças que em sua misericórdia nos deseja conceder: Vidi praecinctum ad mamillas zona aurea (Apoc 1, 13). Jesus Cristo está sempre disposto a fazer-nos bem; mas, diz o discípulo que é especialmente no Santíssimo Sacramento que dispensa suas graças com maior abundância. E o Bem-aventurado Henrique Suso dizia que na Santíssima Eucaristia Jesus atende de melhor vontade às nossas súplicas.


Assim como uma mãe corre aonde está seu filhinho para nutri-lo e aliviá-lo de seu leite, assim o Senhor, lá do sacramento do Amor, nos chama para si e diz: «Sereis como meninos que sua mãe aperta com ternura sobre o seio» — Ad ubera portabimini… Quomodo si cui mater blandiatur, ita ego consolabor vos (Is 66, 12-13). O Padre Baltazar Álvarez viu a Jesus no Santíssimo Sacramento com as mãos cheias de graças, procurando distribuí-las, mas não havia quem as quisesse. Oh, feliz da alma que fica ao pé do altar, afim de pedir graças a Jesus Cristo! Dentro de pouco tempo subirá ao mais alto grau de perfeição, e ficará enriquecida de méritos imensos para o céu.


II. Ó insensatos mundanos, exclama Santo Agostinho, desgraçados, onde ides buscar contentamento para o vosso coração? Vinde a Jesus; só ele vos pode dar a felicidade que buscais. E tu, minha alma, não sejas do número destes insensatos; busca a Deus só, que encerra todos os bens. E, se o queres já, ei-lo aqui perto de ti no Santíssimo Sacramento. Dize-lhe o que quiseres, porque para te consolar e ouvir é que ele está neste cibório. — Pede-lhe sobretudo o dom de seu divino amor. Feliz de ti, se Jesus Cristo fizer o favor de abrasar-te todo em seu amor. Então, de certo, não amarás, mas desprezarás todas as coisas terrestres.


Ah, meu Jesus! fazei-Vos conhecer e amar! Sois tão amável e tudo esgotastes para Vos fazer amar dos homens; como, pois, são tão poucos entre eles os que Vos amam? Ai! tive eu mesmo a desgraça de ser do número desses ingratos! Fui grato às criaturas que me fizeram algum favor; somente para convosco, que Vos destes a mim, levei a ingratidão até ao ponto de Vos desagradar muitas vezes gravemente, e de Vos ultrajar com os meus pecados. Contudo, vejo que, em vez de me abandonar, persistis em me procurar e pedir o meu coração. Sinto que continuais a intimar-me o preceito amoroso: Diliges Dominum Deum tuum ex toto corde tuo (Mat 22, 37) — «Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração».


Já que, apesar da minha ingratidão, quereis ainda ser amado por mim, tomo a resolução de Vos amar. Desejais meu amor, e eu também, pelo socorro da vossa graça, não desejo outra coisa senão amar-Vos. Amo-Vos, meu amor, meu tudo; † Jesus, meu Deus, amo-Vos sobre todas as coisas. Ajudai-me a amar-Vos, pelo Sangue que por mim derramastes. Meu amado Redentor, nesse Sangue precioso é que ponho todas as minhas esperanças, e também na intercessão da vossa Mãe Santíssima, cujas orações quereis concorram para a nossa salvação. — Ó Maria, minha Mãe, rogai a Jesus por mim; inflamais com amor divino todos os que vos amam: abrasai-me também, a mim que tanto vos amo. (*II 168.)


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Santo Afonso Maria de Ligório. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo Terceiro: desde a duodécima semana depois de Pentecostes até ao fim do ano eclesiástico. Friburgo: Herder & Cia, 1922, p.33-35.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O USO DO VÉU



                                     por Anontello da Messina, 1476 


Por 2.000 anos, as mulheres católicas têm velado-se antes de entrar em uma igreja ou em qualquer momento que eles estão na presença do Santíssimo Sacramento (por exemplo, durante chamadas de doentes ). Ele foi escrito em 1917 o Código de Direito Canônico, cân 1262, que as mulheres devem cobrir a cabeça - "especialmente quando se aproximam da mesa sagrada" ("mulieres Autem, Capite cooperto et modeste vestitae, maxime cum ad mensam dominicam accedunt") - mas durante o Concílio Vaticano II, Bugnini (o maçom mesmo que desenhou o Novus Ordo Massa) foi questionado por jornalistas se as mulheres ainda teria que cobrir a cabeça. Sua resposta, talvez inocentemente, foi que a questão não estava sendo discutido. Os jornalistas (como jornalistas estão acostumados a fazer com o ensinamento da Igreja) levou sua resposta como um "não", e imprimiu sua desinformação em jornais de todo o mundo. 1 Desde então, muitos, se não a maioria, mulheres católicas perderam a tradição. Depois de tantos anos de muitas mulheres esquecem ou positivamente repudiando o véu, clérigos, não querer ser de confronto ou chateado feministas radicais, fingiu o problema não existia. Quando o Código de Direito Canônico de 1983 foi produzido, o uso do véu simplesmente não foi mencionado (não revogada, você mente, mas simplesmente não é mencionado). No entanto, 20-21 Cânones do Código de Direito Canônico de 1983 deixam claro que o Direito Canônico depois revoga anterior Direito Canônico apenas quando isso se torna explícito e que, em caso de dúvida, a revogação da lei anterior é não de ser presumido; bastante o oposto:

Canon 20 A lei posterior ab-roga ou derroga uma lei anterior, se expressamente os Estados, ou se é diretamente contrária à lei, ou se reordena integralmente todo o assunto da lei anterior. Uma lei universal, no entanto, não derroga um particular ou de uma lei especial, a não ser que a lei prevê expressamente de outra forma .Canon 21 Em caso de dúvida, a revogação de uma lei anterior é não presumida, mas sim, mais tarde, as leis são para ser relacionado anteriormente uns e, na medida do possível, harmonizados com eles.

Cânones 27 e 28 de adicionar ao argumento:

Canon 27 costume é o melhor intérprete das leis. Canon 28 Sem prejuízo das disposições da lata. 5, um costume, seja contrária ou além da lei, é revogada por um costume contrário ou lei. Mas a menos que a lei faz menção expressa deles, que não revoga costumes centenários ou imemoriais , nem uma lei universal revogar costumes particulares. 2


Véu cristão é um assunto muito sério, que diz respeito a um de dois milênios de tradição da Igreja - que remonta à tradição do Antigo Testamento e Novo Testamento admoestações. São Paulo escreveu.

1 Coríntios 11:1-17:
Seja imitadores de mim, como também eu sou de Cristo. E louvo-vos, irmãos, que em todas as coisas te lembres de mim e manter os meus juízos, como eu ter entregue a você. Mas eu gostaria que você soubesse que a cabeça de todo homem é Cristo: eo cabeça da mulher é o homem, eo cabeça de Cristo é Deus. Todo homem que ora ou profetiza com a cabeça coberta disgraceth sua cabeça. Mas toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça coberta não disgraceth a cabeça, porque é coisa como se estivesse rapada. Porque, se uma mulher não se cobre, deixá-la ser tosquiado. Mas, se é uma vergonha para uma mulher ser tosquiada ou tornou calva, deixe-a cobrir-lhe a cabeça. O homem, na verdade, não deve cobrir sua cabeça: porque ele é a imagem e glória de Deus. Mas a mulher é a glória do homem. Porque o homem não provém da mulher, mas a mulher do homem [cf Gn 2-3]. Para o homem não foi criado para a mulher, mas a mulher para o homem.Portanto, a mulher deve ter um poder sobre a cabeça, por causa dos anjos. Mas ainda não é o homem sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor.Porque, como a mulher provém do homem, assim também é o homem pela mulher, mas tudo vem de Deus. Você mesmo juiz. Porventura se tornar a mulher ore a Deus descoberta? Ou não vos ensina a mesma natureza que um homem, na verdade, se ele nutrir o cabelo, é uma vergonha a ele? Mas se uma mulher nutrir os cabelos, é uma glória para ela, pois seu cabelo é dado a ela por uma cobertura. Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem a Igreja de Deus [isto é, se alguém quiser reclamar sobre isso, não temos outra maneira de fazer as coisas, esta é a nossa prática; todas as igrejas acreditam que o mesma maneira]. Agora, isso eu ordeno: não elogia, que se reúnem, não para melhor, mas para pior.

Segundo São Paulo, véu nós mulheres nos como um sinal de que a Sua glória, não a nossa, deve ser o foco no culto, e como um sinal de nossa submissão à autoridade. É um sinal externo de nossa liderança reconhecimento, tanto de Deus e nossos maridos (ou pais, como seja o caso), e um sinal de nosso respeito pela presença dos Anjos Santo na Divina Liturgia. Em velamento, que refletem a ordem divina invisível e torná-lo visível. Este São Paulo apresenta claramente como uma instituição, que é a prática de todas as igrejas.Algumas mulheres, influenciadas pelos pensamentos de "cristãos" feministas, acredito que São Paulo estava falando como um homem de seu tempo, e que esta portaria não se aplica mais. Eles usam os mesmos argumentos que ativistas homossexuais fazem na tentativa de provar o seu caso. Nesta citação, homossexual Rollan McCleary, que acredita que Jesus era "gay", tenta mostrar que admoestações de Paulo contra o homossexualismo foram culturalmente condicionado:

No Novo Testamento, o apóstolo Paulo escreve sobre "os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro que era devido" (Romanos 1:27). Questionado sobre estes textos, McCleary disse referências nas Escrituras à homossexualidade foram mal interpretadas ou fora de contexto. "Naqueles dias, eles não têm tipo de conceito de homossexualidade como uma identidade tal como a temos ", argumentou. "Ela tem muito mais a ver com outros fatores na sociedade ... a homossexualidade foi associada com práticas idólatras." No caso dos escritos de Paulo, ele continuou, "que todo mundo concorda com São Paulo sobre a escravidão [ou] em mulheres usando chapéus ? Não existe tal coisa como contexto histórico ".

É claro que nós católicos concordam com São Paulo sobre a escravidão (São Paulo não estava falando sobre a escravidão, por sinal), e sobre o uso do véu, e em tudo o mais! Por favor! Mas o liberal acima faz um ponto: se os cristãos querem rejeitar o uso do véu, por que não rejeitar as outras coisas que São Paulo tem a dizer? A mulher católica tradicional tem o retorno ágil ao homossexual desafiador: "nós fazer véu nós mesmos e não discordar com São Paulo! " Mas o que é que as mulheres perna descoberto tem que ficar ligado? E que outras admoestações bíblicas podem ignorar por um capricho -, e porque de seguir o mau exemplo de uma geração de tolos ou enganado mulheres católicas que desconsideraram-los Agora, peço aos meus leitores a reler a passagem bíblica sobre o uso do véu e nota bem que São Paulo foi nunca intimidado sobre a quebra de tabus desnecessários. Foi ele que enfatizou repetidamente que a circuncisão ea lei mosaica inteira não eram necessárias - e este, enquanto ele falava aos cristãos hebreus! Não, a tradição e ordenança do véu não é uma questão de Paulo sendo influenciado por sua cultura;. Que é um símbolo que é tão relevante quanto batina do padre e do hábito da freiraNote, também, que Paulo não é de forma sendo "misógino "aqui. Ele nos assegura que, enquanto a mulher é feita para a glória do homem, mesmo quando o homem é feito para a glória de Deus ", mas nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor. Porque, como o mulher é de que o homem, assim também é o homem por uma mulher, mas tudo vem de Deus ". Homens precisam de mulheres, as mulheres precisam de homens. Mas nós temos papéis diferentes, cada um iguais em dignidade - e tudo para a glória de Deus (e, claro, estamos a tratar-se absolutamente igualmente na ordem da caridade!) O véu é um sinal de nossa reconhecendo estes. diferenças nos papéis. véu, também, é um sinal de modéstia e castidade. Nos tempos do Antigo Testamento, descobrir a cabeça de uma mulher foi vista como uma forma de humilhar uma mulher ou para punir adultresses e aquelas mulheres que transgrediram a lei (por exemplo, Números 5:12-18, Isaías 3:16-17, Cantares de Salomão 5:7). Uma mulher hebraica não teria sonhado em entrar no Templo (ou mais tarde, a sinagoga) sem cobrir a cabeça. Esta prática é simplesmente realizado pela Igreja (como é também por cristãos ortodoxos e até mesmo por "ortodoxo" mulheres da religião pós-Templo judaico hoje).

O que é Velado é um navio Santo


Observe o que Paulo diz: "Mas se uma mulher nutrir os cabelos, é uma glória para ela, pois seu cabelo é dado em lugar de véu." Nós não véu nos porque de algum sentido "primordial" da vergonha femine, estamos cobrindo a nossa glória para que Ele seja glorificado em seu lugar. Nós cobrimos a nós mesmos porque somos santos - e porque a beleza feminina é incrivelmente poderoso. Se você não acredita em mim, pense em como a imagem da "mulher" é usado para vender tudo, desde xampu para carros usados. Nós, mulheres, precisamos entender o poder do feminino e agir em conformidade, seguindo as regras de vestuário modesto, incluindo o uso do véu. Ao entregar a nossa glória para a liderança de nossos maridos e para Deus, nos entregamos a eles da mesma forma que a Santíssima Virgem entregou-se ao Espírito Santo ("Faça-se em mim segundo a Tua vontade!"), o véu é um sinal tão poderoso - e belo - como quando um homem se inclina sobre um joelho para pedir sua namorada . casar com ele Agora, pense o que mais foi velado no Antigo Testamento - o Santo dos Santos!


Hebreus 9:1-8
O primeiro [Antiga Aliança] de fato tinha também justificativas de culto divino e um santuário. Para lá foi uma tenda do primeiro, em que foram os castiçais e os tabela e a fixação diante dos pães, o que é chamado de Santo. E depois do segundo véu, o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos : Ter um incensário de ouro e a arca da aliança, coberta sobre em cada parte com ouro, em que estava um vaso de ouro que continha o maná ea vara de Arão, que tinha florescido e as tábuas do testamento. E sobre ele estavam os querubins da glória, que cobriam o propiciatório: de que não é necessário falar agora particularmente. Agora, essas coisas sendo assim ordenado, no primeiro tabernáculo, os sacerdotes de fato sempre entrou, realizando os escritórios de sacrifícios. Mas, no segundo, só o sumo sacerdote , uma vez por ano: não sem sangue, que ele oferece para o seu próprio eo ignorância das pessoas: O Espírito Santo significa o seguinte: que o caminho para o Santos ainda não se manifestou, enquanto o tabernáculo primeira foi ainda em pé.

... O Arca da Antiga Aliança foi mantido no velada Santo dos Santos. E na missa, que é mantido velado até o Ofertório? O Cálice - o navio que contém o sangue precioso! E, entre massas, o que é velado ? O Cibório no Tabernáculo, o navio que detém o próprio Corpo de Cristo. Estas embarcações de vida são velados, porque eles são santos! E que é velado? Quem é a Toda Santa, a Arca da Nova Aliança, o Vaso da Verdadeira Vida? Nossa Senhora - e por usar o véu, nós imitá-la e afirmar-nos como mulheres, como vasos de vida. Este ato superficialmente pequeno é: tão rica de simbolismo: de submissão à autoridade; de ​​entrega a Deus; da imitação de Nossa Senhora como uma mulher que pronunciou o seu "fiat"; de cobrir a nossa glória para Sua glória; do pudor; de castidade, dos nossos navios, sendo da vida, como o cálice, o cibório e, mais especialmente, de Nossa Senhora; 
uma portaria Apostólica - com profundas raízes no Antigo Testamento - e, portanto, uma questão de tradição intrínseca; a forma como as mulheres católicas têm adorado por dois milênios (ou seja, mesmo que não fosse uma questão de Sagrada Tradição, no sentido intrínseco, é, pelo menos, uma questão de tradição eclesiástica, que também deve ser acolhida). É a nossa herança, uma parte da cultura católica; pragmático: ele deixa um livre para se preocupar menos com "dia de cabelo ruim"; 
e para os rebeldes lá fora, é contra-cultural hoje em dia, você tem que admitir! 

A pergunta que eu gostaria de responder é: "Por que uma mulher católica não quer véu si mesma? "

Opções de véu para mulheres e meninas

Existem várias opções aqui para as mulheres: 
as mantilhas de renda clássicos católicos 
rendas tampas capela (este é para as meninas) 
oblongo gaze ou algodão lenços usados ​​na cabeça e mais um ou ambos os ombros, ou amarrado de várias maneiras (ver nesta página para obter informações sobre várias maneiras de amarrar o lenço tipo headcoverings (offsite, vai abrir em nova janela do navegador) 
de tamanho padrão quadrados lenços de chiffon ou algodão dobrado em um triângulo e desgastado amarrado sob o queixo no estilo Jackie-O ou amarrado atrás da cabeça, no estilo camponês, etc 
grandes lenços quadrados usados ​​"babushka" estilo (grande dobra 36 "lenço quadrado em um triângulo e coloque por cima da cabeça com a" cauda lado "pendurada nas costas. Então, voltar o pointy termina atrás da cabeça e gravata em uma curva ou fazer uma nó sobre a "cauda") 
xales usados ​​sobre a cabeça 
chapéus elegantes, mas simples (cloches, toques, boinas, "Lady Diana" chapéus, etc) 

Tradicionalmente, as mulheres solteiras usam headcoverings branco ou marfim, e as mulheres casadas ou viúvas vestem de preto, mas isso não é uma regra dura e rápida, e é muitas vezes ignorado. 

Encontrar ou fazer coberturas de cabeça

Lugares para comprar headcoverings (links abrirão em nova janela do navegador):  
Rosa Mística mantilhas clássicos. 
Véus por Lily mantilhas clássicos em várias cores, estilos e comprimentos 
Imaculada Coração mantilhas mantilhas de renda clássicos, véus capela, etc 
Mundial lenço Sim, lenços mais! 
Mundo modestos vários tipos de lenços 

Você também pode comprar lenços muito baratas para tingir de qualquer cor aqui: Cachecóis undyed (vai abrir em nova janela do navegador). Certifique-se de lavar separadamente; cores podem sangrar! Idéia: bordas. Bordar (toda a volta, ou apenas as bordas curtas) para algo exclusivo para você Pode ser uma boa idéia ter uma cobertura para a cabeça extra ou dois para as mulheres os hóspedes que podem acompanhá-lo à missa "tridentina", mas que são novos para Tradição (os homens devem lembrar isto, também, se convidar uma mulher à missa pode ser embaraçoso para ela se ela é a única que não é velado, e há a chance de que em algumas capelas ou paróquias, ela poderia ser recusada a Eucaristia As apostas mais seguras, eu estou supondo, são os véus mais rendadas ou lenços oblongo;. muitas mulheres que conheço acreditam que eles parecem bobos nos véus curtos ou bonés E, ei, não se esqueça de. dizer a ela quão bonita ela parece <wink>!). É sempre uma boa idéia, também, para manter um véu ou lenço em sua bolsa e / ou porta-luvas de modo que você pode executar em uma igreja qualquer momento para a oração. Irmãs, vós véu , mesmo se você está visitando um Novus Ordo freguesia e é a única mulher a fazê-lo.Seja fiel à Tradição, a Escritura, a seu próprio desejo de submeter a Deus. Não tenha medo ... E amorosamente encorajar outras mulheres a fazer o mesmo, ensinando-lhes o véu significa. Pedi católicos, tanto do sexo masculino e feminino, a partir de vários católicos e-mail listas eu sou sobre o que eles pensam de véu. Quer ler seus pensamentos ?


Footnote2:

1 Ver este arquivo pdf do artigo AP original no Los Angeles Times.

2 Uma espécie semelhante de situação pode ser vista em relação ao direito canônico e Maçonaria. Os cânones relevantes, primeiro do Código de Direito Canônico 1917, minha ênfase:


Pode 2335. Nomen dantes sectae massonicae aliisve eiusdem generis associationibus quae contra Ecclesiam vel legitimas civiles potestates machinantur, contrahunt ipso facto excommunicationem Sedi Apostolicae simpliciter reservatam. (Aqueles que se juntam a uma seita maçónica , ou outras sociedades do mesmo tipo trama, contra a Igreja ou contra a autoridade civil legítima, incorre em excomunhão "). e do Código de 1983, que omite menção da Maçonaria em si:


Can. 1374 Uma pessoa que se junta a uma associação que conspira contra a Igreja, seja punido com justa pena, no entanto, uma pessoa que promove ou dirige uma associação deste tipo é para ser punido com uma interdição.

Porque o novo Código de Direito Canônico caiu menção da Maçonaria, muitas pessoas, incluindo clérigos, assumiu que era agora bem para os católicos a se tornar maçons. Para esclarecer a confusão, a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé emitiu uma declaração que pode ser encontrada no site do Vaticano aqui . O texto relevante lê, minha ênfase:


Ele foi perguntado se houve alguma mudança na decisão da Igreja em relação a associações maçônicas desde o novo Código de Direito Canônico não os menciona expressamente, ao contrário do código anterior . Esta congregação sagrada está em uma posição para responder que tal circunstância é devido a um critério editorial que foi seguido também no caso de outras associações igualmente não mencionadas, uma vez que estão compreendidas em categorias mais amplas. Portanto, juízo negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas r emains inalterada pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis ​​com a doutrina da Igreja e, portanto, a inscrição nelas permanece proibida. Os fiéis, que se inscrever em associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem receber a Sagrada Comunhão. "





SALVE MARIA, ESPELHO DAS VIRGENS!




A Beleza da Castidade


 GUARDA DO CORAÇÃO

A modéstia dos olhos pouco nos servirá se não vigiarmos sobre o nosso coração. "Aplica-te com todo o cuidado possível à guarda do teu coração, diz o Sábio (Prov 4, 27), porque é dele que procede a vida". É aqui o lugar apropriado para se dizer algumas palavras sobre as amizades e, primeiramente, sobre as santas, depois sobre as puramente naturais e, afinal, sobre as perigosas.  
          1) Descrevendo São Paulo a corrupção moral dos gentios, enumerava entre seus vícios a falta de sentimento e de susceptibilidade para a amizade. A amizade, segundo São Tomás, é mesmo uma virtude. A perfeição não proíbe se entretenham amizades, diz São Francisco de Sales; exige somente que sejam santas e edificantes, a saber, só devem ser mantidas aquelas uniões espirituais por meio das quais duas, três ou mais pessoas, comunicam entre si seus exercícios de devoção, seus desejos piedosos e sentimentos nobres, tornando-se como que um só coração e uma só alma para a glória de Deus e o bem espiritual próprio e alheio. Com toda a razão podem tais almas exclamar: "Vede quão bom e suave é habitarem os irmãos em união" (Sl 132, 1). São Francisco diz mais que, em tal caso, o suave bálsamo da caridade destila de coração em coração por meio dessas mútuas comunicações, e bem pode-se dizer que Deus lança Sua benção sobre tais amizades, por toda a eternidade (Fil., III, c. 19). 
         Tais amizades são recomendadas pela Escritura mesma, em termos eloqüentes: "Nada se pode comparar com o valor de um amigo fiel, e o valor do ouro e da prata não iguala a bondade de sua fidelidade" (Ecli 6, 16). "Um amigo fiel é um remédio para a vida e a mortalidade, e os que temem o Senhor encontram um tal" (Idem).  
         Mas como podeis aconselhar as amizades particulares, dirá alguém, quando elas são tão rigorosamente condenadas por todos os ascetas? Respondo: As amizades particulares são proibidas unicamente nos claustros e com toda a razão, pois é imperiosamente necessário que todos os religiosos se amem mutuamente com amor fraterno, para que haja uma vida comum claustral. Ora, num claustro, as amizades particulares podem facilmente ocasionar perturbações dessa mútua caridade, dando ocasião a invejas, suspeitas e outras misérias humanas. São Basílio não hesitou dizer que as amizades particulares em um convento são uma sementeira perpétua de invejas, de desconfianças e inimizades. O mesmo acontece nas famílias em que o pai ou a mãe tem mais carinhos para um filho que para os outros. Os filhos de Jacó odiavam seu irmão José, porque seu pai lhe dedicava um amor especial.  
         Não há, além disso, nenhum motivo de se alimentar tais amizades num estado religioso, pois, num convento, onde reinam a disciplina e a ordem, todos os membros tendem ao mesmo fim, à perfeição, e não é necessário travar amizades particulares para animar-se mutuamente ao serviço de Deus e ao trabalho do aperfeiçoamento próprio.  
        Os que, vivendo no mundo, desejam dedicar-se à prática da virtude verdadeira e sólida, precisam, pelo contrário, de se unir aos outros por uma amizade santa e edificante, para poderem, por meio dela, se animar, se auxiliar e se estimular ao bem. Há no mundo poucas pessoas que tendem à perfeição e muitas que não possuem o espírito de Deus e, por isso, é preciso que os bons, quanto possível, evitem os que 
podem impedir seu adiantamento espiritual e travem  amizade com os que os podem auxiliar na prática do bem.  
        2) Quanto às amizades puramente naturais, deve-se  dizer que elas têm seu fundamento na nossa natureza, que nos compele a amar nossos pais, nossos benfeitores e todos aqueles em quem vemos belas qualidades e com quem simpatizamos. Esta espécie de amizade é o laço da família e da sociedade, mas facilmente degenera em amizades falsas; por exemplo, se os pais, por um carinho demasiado, toleram as faltas de seus filhos, ou se um amigo ofende a Deus para agradar a seu amigo, etc. As amizades naturais só são agradáveis a Deus se as santificarmos por meio da boa intenção; por exemplo, amando a nossos pais e amigos por amor de Deus.  
        3) Por amizades perigosas entendem-se, em particular, as sensuais, isto é, aquelas que se baseiam sobre uma complacência sensual, sobre a fruição comum de prazeres dos sentidos, sobre certas qualidades fúteis e vãs de espírito e coração. Essas amizades são já por si perigosas, mesmo que, no começo, nada tenham de inconveniente, e devemos guardar nosso coração desembaraçado delas.  
       a) "Quem não evita relações perigosas, cai facilmente no abismo", diz Santo Agostinho (Serm. 293). O triste exemplo de Salomão bastaria para nos encher de terror. Depois de ter sido amado tanto por Deus, servindo ao Espírito Santo de mão para escrever, travou relações com mulheres pagãs, já na sua velhice, e caiu tão profundamente que chegou a sacrificar aos deuses. Isso, porém, não nos deve estranhar, pois, será para admirar que alguém se queime, permanecendo no meio das chamas? - pergunta São Cipriano (De sing. cler.).  
       Mas em nossas conversas, graças a Deus, não ocorre nada de mal, dirá alguém. Respondo: Todas as amizades que têm sua origem em afeições meramente materiais são, pelo menos, um grande impedimento à perfeição, ainda que não dessem ocasião a outras coisas. Elas, no mínimo, fazem-nos perder o  espírito de oração e recolhimento interior; a alma que está presa por uma afeição natural poderá achar-se corporalmente na igreja, mas seu espírito estará se entretendo com o objeto de seu amor; perderá o amor aos Santos Sacramentos; não será mais sincera para com seu confessor, temendo que ele a obrigue a romper com essa cadeia e, envergonhando-se de lhe descobrir sua afeição, não lhe dirá a causa de sua tibieza, e assim se agrava, de dia para dia, seu estado lastimoso. Ao ouvir que fala mal da pessoa amada, se enfurece, defende-a calorosamente; descuida-se da obediência, pois quando o confessor a exorta a renunciar a tal amizade, procura mil desculpas para não ter de obedecer.  
       Não é só grande a perda espiritual que se sofre com essas amizades baseadas sobre certas qualidades externas duma pessoa, mas, principalmente se for doutro sexo, é também enorme o perigo que se corre de se se perder eternamente. No começo tais amizades parecem indiferentes, mas tornam-se pouco  a pouco pecaminosas e, enfim, arrastam a alma ao pecado mortal. "São como o fogo e a palha, e o demônio não cessa de assoprar até irromper o incêndio", diz São Jerônimo.  
       Pessoas de diferentes sexos abrasam-se por causa da muita familiaridade, com a mesma facilidade com que a palha atingida pelo fogo, e, em certo sentido, até com mais facilidade, porque o demônio emprega tudo quanto é  apto para atiçar o fogo. Santa Teresa viu-se um dia transportada ao inferno, onde Deus lhe mostrou o lugar que lhe preparara, se não rompesse com um apego puramente natural a um seu parente.  
       b) Se sentires em teu coração, alma cristã, uma tal afeição para com alguém, não há outro remédio para te libertares dela, senão cortá-la resolutamente de uma vez para sempre, pois, se quiseres renunciá-la pouco a pouco, crê-me, nunca chegarás a desfazerte dela. Essas cadeias são dificílimas de romper, e só o conseguirá quem as quebrar violentamente, duma só vez. E não venhas com a desculpa de que, até agora, nada ocorreu de inconveniente, pois deves saber que o demônio não começa com o pior, mas 
só pouco a pouco leva a alma imprudente às bordas do precipício e, então, com um leve empurrão, precipita-as no abismo.  
       É uma máxima aceita por todos os mestres da vida espiritual de que, neste ponto, não há outro remédio senão fugir e afastar-se da ocasião. São Filipe Néri costumava dizer que, nesse combate, só os covardes saem vencedores, isto é, os que fogem da ocasião. Podemos resistir aos outros vícios ficando na ocasião, diz São Tomás (De mod. conf., c. 14), fazendo violência contra nós mesmos; mas o vício contrário à pureza, porém, só o poderemos vencer fugindo da ocasião e renunciando às afeições perigosas.  
       Se sentires, porém, teu coração livre e desembaraçado de tais afeições, toma todo o cuidado possível para não te emaranhares em laço algum, como já se tem dado a muitos em razão de sua negligência. Eis o conselho  que te dá São Jerônimo (Ep. ad Eust.): "Se, no trato com alguém, notares que alguma afeição desregrada se quer apoderar de teu coração, apressa-te a sufocá-la antes que se torne um gigante. Enquanto o leão é ainda pequeno, pode ser facilmente trucidado; uma vez crescido, torna-se-á mui 
difícil e humanente impossível". 
      Coisa verdadeiramente lamentável e vergonhosa seria se permitisses que fizessem, em tua presença, gracejos indecentes. Não julgues que não pecas calando-te e simplesmente ouvindo tais gracejos; se não evitares o mais depressa possível a companhia de um homem tão insolente, já cooperaste com o seu pecado e te fizeste réu dele. Se receberes de alguém uma carta com palavras amorosas, rasga-a imediatamente ou lança-a ao fogo e não lhe dês resposta. Se, por motivo grave, tiveres de responder, faze-o então em poucas e sérias palavras, e não dês a entender que notaste as tais palavras e muito menos que achaste nelas qualquer prazer.  
       c) Não repliques também que não há perigo, porque a pessoa de que se trata é piedosa. São Tomás de Aquino diz (De mod. conf., c. 14): "Quanto mais santas são as pessoas pelas quais sentimos afeição particular, tanto mais devemos nos acautelar, porque o alto apreço que fazemos de sua virtude mais nos estimula ainda a amá-las". O padre Sertório Caputo, da Companhia de Jesus, diz:  "O demônio, a princípio, nos inspira amor à virtude daquela pessoa, depois o amor à própria pessoa e, finalmente, nos lança na perdição". O Doutor Angélico faz notar que o demônio sabe perfeitamente esconder um tal perigo: no começo não dispara seta  alguma que pareça envenenada, mas só tais que excitem a afeição, ocasionando leves feridas do coração; em seguida, quando o amor já está aceso, essas pessoas já não se tratam mais como anjos, mas como homens de carne e sangue: trocam repetidos olhares e palavras amorosas, desejam estar muitas vezes a sós, juntas e, por fim, a piedade espiritual degenera em amor carnal.  
      d) São Boaventura indica cinco sinais dos quais se pode deduzir se a afeição que a alguém nos prende é impura. Primeiro: se se entretêm conversas inúteis; e inúteis são todas as que levam muito tempo. Segundo: se ocorrem olhares e louvores mútuos. Terceiro: se se desculpam as faltas reciprocamente  [evitando correções para não desagradar]. Quarto: se aparecem pequenos ciúmes. Quinto: se a separação causa certa inquietação. Eu ajunto ainda: Se se sente grande prazer e gosto nas maneiras ou gentileza natural da pessoa amada, se se deseja que a afeição seja correspondida, e se se não gosta de que outros observem, ouçam ou falem disso.  
    e) Mas, mesmo as pessoas que pretendem contrair matrimônio, estarão obrigadas a sufocar a inclinação ou simpatia recíproca, suposto mesmo que seja honesta? me perguntará alguém. Se esses futuros esposos estiverem animados de tais sentimentos, que estejam prontos a empregar todos os cuidados para tornar remota a ocasião próxima do pecado, e resolvidos a nunca ofender a Deus por causa de tal afeição, não precisarão romper com ela. A experiência, porêm, ensina que os mais nobres sentimentos 
degeneram facilmente em paixão.  
      Por esse motivo os teólogos exigem muita cautela com essas pessoas. Sabendo o quanto o coração humano é inclinado ao pecado e quão fraco quando dominado por uma paixão, só permitem tais relacionamentos entre os jovens quando estão em idade e têm vontade séria de se casar; além disso, que não sejam travadas sem o consentimento dos pais, que não se prolonguem por muito tempo e só se namorem quando estiver próximo o casamento; também lhes interditam a conversa a sós, longe das vistas dos pais, grande familiaridade, e tudo o que possa manchar a pureza  da alma, seja por pensamentos, 
olhares, palavras ou gestos.  
     Do filho de Tobias podemos aprender como os jovens devem se preparar para o casamento. Na cidade de Ragés, na Média, vivia uma piedosa donzela, de nome Sara, filha de Raguel. Estava profundamente aflita porque sete rapazes, que a haviam sucessivamente desposado, haviam sido mortos pelo demônio da impureza, Asmodeu, na primeira noite depois das núpcias. Ora, o anjo Rafael, que acompanhara o jovem  Tobias em sua viagem a Ragés, aconselhou-o a pedir Sara em casamento. Ele, porém, a par do ocorrido com os outros homens, temia expor-se ao mesmo perigo. O Anjo, porém, tranquilizou-o, dizendo: "Ouve-me... o de mônio só tem poder sobre aqueles que abraçam o estado conjugal excluindo a Deus de seus  pensamentos, para satisfazerem unicamente a sua concupiscência, como o cavalo e a mula, que não têm entendimento. Tu, porém, quando receberes a Sara, entra com ela no teu quarto por três dias e três noites, guardando continência, e não te entregues a outra coisa que à oração, e então a receberás em matrimônio no temor do Senhor, levado mais pelo desejo de ter filhos que pela concupiscência, para que sejas abençoado e teus filhos sirvam e glorifiquem a Deus; então nada terás a temer do demônio". O jovem Tobias seguiu esse conselho, e seu casamento foi muito abençoado por Deus.  Notemos igualmente as quatro exortações dadas a Sara por seus pais, ao se despedirem dela: Primeiro, honra a teu sogro; segundo, ama a teu marido; terceiro, cuida em governar bem tua casa; quarto, porta-te em tudo irrepreensivelmente. Estes avisos devem servir de norma a todos os jovens que pretendem contrair matrimônio.  
      f) O que dissemos até aqui se refere ao trato com pessoas de diferente sexo. O amor desregrado, todavia, pode existir também existir entre pessoas do mesmo sexo, principalmente se são ainda moços e existe entre eles uma familiaridade por demais íntima. A este respeito, São Basílio diz o seguinte (Serm. de abd. rev.): "Vós que sois ainda jovens, evitai a companhia de vossos iguais, pois, por meio dessas amizades, o demônio já arrastou a muitos para o inferno". "Alguns começaram com uma afeição aparentemente santa, continua ele, mas pouco a pouco precipitou-os o demônio num lodaçal de vícios os mais abomináveis". Santa Ângela de Foligno se exprime de modo semelhante (Vit., c. 64): "Ainda que seja o amor a fonte de todo o bem, não deixa de ser igualmente a fonte de todo o mal. Não falo do amor impuro, que deve ser evitado em todo o caso, mas da inclinação, em si inocente, que facilmente pode degenerar em amor 
desordenado. O trato mui assíduo com outro, com protestos de afeição, tem por consequência tornar nocivo o amor, visto que ele prende estreitamente um coração ao outro, obscurecendo a afeição crescente cada vez mais a razão. Em pouco tempo só quererá um o que o outro quer, e então não terá mais coragem de resistir ao outro quando for convidado ao mal, e, assim, se perderão ambos".  
      Por isso, os que dedicam à educação da mocidade estão gravemente obrigados a ter os olhos abertos nesse ponto, e não precisam ter escrúpulos, suspeitando mal com algum motivo. Se notarem qualquer apego ou familiaridade entre dois jovens, intervenham imediatamente e conservem-nos rigorosamente separados um do outro.  
     g) Aqui na terra cada um de nós anda por caminhos escabrosos e em trevas, e se, além disso, ainda um anjo mau, isto é, um mau companheiro, que é pior que um demônio, nos persegue e impele à perdição, como poderemos escapar ilesos? Já Platão dizia: "Tomarás os mesmos modos daqueles com quem convives". Segundo São João Crisóstomo, para se certificar dos hábitos de alguém, basta saber com quem ele anda, já que os amigos ou são ou fazem-se semelhantes uns aos outros. E isso por duas causas: 
primeiro, porque um se esforça por imitar o outro para lhe ser agradável; segundo, porque o homem, como nota Sêneca, é inclinado a fazer o que vê os outros fazerem. Dos israelitas lemos: "Eles se mesclaram com os gentios e aprenderam suas obras" (Sl 105, 35). Devemos, portanto, não só fugir do comércio com os impuros, diz o Sábio, mas também nos conservarmos longe de seus caminhos: "Meu filho, não andes com eles e não ponhas o pé em seus caminhos" (Prov 1, 15). Devemos evitar todo o trato com 
eles, suas conversas ou presentes, com os quais procuram nos enredar. "Meu filho, se os pecadores te atraírem com seus afagos, não condescendas com eles" (Prov 1, 10). "Cairá, talvez, uma ave, no laço armado na terra, sem a isca?" (Am 3, 5). O demônio serve-se dos maus amigos como de iscas, segundo Jeremias, para prender as almas em suas redes de pecado. "Meus inimigos, sem motivo, prenderam-me como se prende uma ave" (Jer 3, 52). Ele diz 'sem motivo' porque, pergunto-se a um tal sedutor por que aliciou sua pobre vítima ao pecado, responderá: não havia motivo; eu só queria que ela fizesse como eu. É exatamente essa a astúcia do demônio, diz Santo Efrém: "Capturada uma alma em sua rede, serve-se dela como de uma armadilha para prender a outra" (De rect. viv. rat., c. 22).  
      Fujamos, pois, a toda familiaridade com tais escorpiões infernais, como se foge da peste. Digo: fujamos à familiaridade, isto é, não travemos amizade com homens viciosos, evitando tomar parte em sua mesa, banquetes ou outros convívios com eles. É impossível evitar todo o comércio com eles, porque então teríamos de sair deste mundo, segundo o Apóstolo (I Cor 5, 10); contudo, é bem possível evitar um trato mais familiar com eles, seguindo o conselho do mesmo Apóstolo: "Eu vos escrevi que não tenhais comunicação com eles... com um tal não deveis nem sequer cear". Disse ainda: Fujamos de tais escorpiões, pois o profeta Ezequiel designa assim os sedutores: "Pervertedores estão contigo e habitas com escorpiões" (Ez 2, 6).  Não ousarias, alma cristã, habitar com escorpiões, e certamente te afastarias com toda a pressa de sua proximidade. Pois assim deves evitar os amigos que dão escândalo e envenenam a tua alma com maus exemplos e conversas perversas. Quanto mais estreitamente estão ligados a nós, tanto mais perniciosos se tornam. "Os inimigos do homem são os seus domésticos" (Mat 10, 36). Na Sagrada Escritura se diz: "Quem se compadecerá de um encantador mordido pela serpente e de todos os que se aproximam 
de animais ferozes? Assim também, quem se compadecerá daquele que se torna companheiro de um homem iníquo?" (Ecli 12, 13). Se um tal homem, por motivo do perigo a que se expõe, cai no pecado e se precipita na condenação eterna, ninguém, nem Deus nem os homens, terá compaixão dele, pois já fora advertido do perigo.  

SALVE VIRGEM IMACULADA!

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Bendita sois Vós entre as mulheres!


Felipe Aquino [33] nos ensina que, "Maria é a filha predileta de Deus, diz o  Concílio Vaticano II 'aquela que na Santa Igreja ocupa o lugar mais alto depois  de Cristo e o mais perto de nós'.(LG, n.54). O mesmo Concílio afirma que 'por  graça de Deus exaltada depois do Filho acima de todos os anjos e homens,  como Mãe Santíssima de Deus, Maria esteve presentes nos mistérios de Cristo  e é merecidamente honrada com culto especial pela Igreja."
 S. João Crisóstomo, citado por Felipe Aquino, [34] nos ensina: "Deus escolheu  Maria para Sua Mãe na terra, porque aqui não achou virgem mais santa e  perfeita que ela, nem lugar mais digno para Sua morada  do que seu  sacrossanto seio."
São Luís Maria Grignion de Montfort [35] nos ensina: "Deus-Pai só deu ao mundo  seu Unigênito por Maria. Suspiraram os patriarcas, e pedidos insistentes  fizeram os profetas e os santos da lei antiga, durante quatro milênios, mas só  Maria o mereceu, e alcançou graça diante de Deus, pela força de suas orações  e pela sublimidade de suas virtudes. Porque o mundo era indigno, diz Santo  Agostinho, de receber o Filho de Deus diretamente das mãos do Pai, ele o deu  a Maria a fim de que o mundo o recebesse por meio dela."
S. Bernardo e S.Antônio, [36] citados por Felipe Aquino, afirmam que, "para ser  eleita e destinada à dignidade de Mãe de Deus, devia a Santíssima Virgem  possuir uma perfeição tão grande e consumada que nela excedesse todas as  outras criaturas.


Maria é bendita entre todas as mulheres. 

No Catecismo da Igreja católica está  escrito:

64. As mulheres santas como Sara, Rebeca, Raquel, Míriam, Débora, Ana,  Judite e Ester conservaram viva a esperança da salvação de Israel. Maria é  a imagem puríssima desta esperança.

Maria é Bendita entre todas as mulheres! Maria é a preferida de Deus! Maria foi  a escolhida  para realizar o plano de salvação através da sua humildade,  virgindade e plenitude da graça. Maria mereceu ser elevada por Deus, segundo as amáveis palavras do anjo Gabriel: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus.” (Lc 1, 30).

Em Maria tudo é belo e puro. Toda a sua essência é perfeita, pois foi criada imaculada. Permaneceu perfeita por toda a vida e foi elevada ao céu na Assunção. Em Maria tudo deve ser exaltado. É modelo de virtudes para todos. 

Santo Tomás de Aquino [37] nos ensina que: "A Virgem realizou também as obras  de todas as virtudes, dentre tantas. Este foi humilde, aquele foi casto, aquele  outro, misericordioso, por isto são apresentados como modelo para esta ou  aquela determinada virtude; como, por exemplo, se apresenta São Nicolau,  como modelo de misericórdia. Mas a Bem-aventurada Virgem é o modelo e o exemplo de todas as virtudes. Nela achareis o modelo da humildade. Escutai suas palavras: (Lc 1, 38) Eis a escrava do Senhor. E mais(Lc 1, 48): O Senhor olhou para a humildade de sua serva. Ela é também o modelo da castidade: ela 
mesma confessa que não conheceu homem(cf. Lc 1, 43). Como é fácil constatar, Maria é o modelo de todas as virtudes."

  O nome de Maria é Bendito entre todas as gerações e deve ser proclamado  para pedir a Sua poderosa Intercessão junto a seu Filho Jesus. Quando rezamos a Ave-Maria estamos sempre confiando na força do seu majestoso nome que é ouvido com grande alegria pelo Seu Filho Jesus. Toda vez que repetimos o nome de Maria com Amor e Devoção  estamos alegrando o Sagrado Coração de Jesus. Por isso, o nome de Maria deve ser venerado com zelo e carinho.

O Catecismo da Igreja Católica diz:

2162. O segundo mandamento proíbe o uso inconveniente do nome de Deus. A blasfêmia consiste em usar o nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e dos santos de modo injurioso.

Assim, devemos ser filhos zelosos de Maria que amam e veneram seu  Imaculado nome e a proclamam Bem-Aventurada entre todas as gerações. Maria cumpriu em sua vida todas as Bem-Aventuranças com perfeição e, por isso, deve ser Bendita entre todas as Gerações. 

1.Maria tem um coração de pobre

Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!  (Mt 5, 3)Maria é esposa de José, um humilde carpinteiro. (Mt 13,55) Maria permitiu que Jesus seguisse a profissão humilde do  pai e trabalhasse de carpinteiro.  (Mc 6,3) Aceitou que Seu Filho nascesse num lugar mais pobre, num presépio em Belém. (Lucas 2, 7) Maria ouviu com atenção as palavras dos humildes pastores, que cuidavam do rebanho, e se alegraram ao saber do nascimento de Jesus. Maria, tem um coração que é manso e humilde e por isso, guardou as palavras dos  pastores no coração. (Lc 2, 18-19) Maria, em sua gravidez, subiu a uma região montanhosa para visitar sua prima Isabel e servir por três meses nos serviços domésticos, para ajudar a prima que estava grávida de João Batista.(Lc 1, 39) Andou o caminho de um dia, a procura de Jesus entre os parentes e conhecidos; e não encontrando fez o caminho de volta a Jerusalém e foi encontrar Jesus ensinando no templo, aos doutores da lei, três dias depois. (Lc 2, 42-52)

2.Maria se comove com os sofrimentos das pessoas

Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! (Mt 5, 4) Maria percebeu que sua prima Isabel,  estava grávida, e precisando de ajuda (afinal, tinha idade mais avançada), e por isso, foi até a sua casa, numa região montanhosa, se colocando a serviço. O consolo da Virgem Maria é perceber que ao som de sua voz, o menino João Batista,  estremeceu de alegria no ventre de sua prima, e assim, Isabel ficou cheia do Espírito Santo (Lc 1, 39-56) Maria se comoveu com o sofrimento de seu Filho Jesus, e esteve presente, o tempo todo, bem  perto dele na cruz, ao lado do discípulo João. Enquanto Jesus sofria a paixão, Maria sofria junto cada dor e insulto. Maria tem compaixão com a dolorosa paixão do seu Filho. Maria permaneceu de pé junto à Jesus crucificado aceitando todo o plano de Deus para que a humanidade fosse salva. O consolo da Virgem Maria foi receber João, discípulo amado de Jesus, para cuidar dEla. (Jo 19, 25-27) Neste momento toda a humanidade foi consagrada à maternidade de Maria.

3.Maria tem um coração manso

Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra! (Mt 5, 5) Maria, não levantou a voz para chorar, se lamentar e defender Jesus, como fez as mulheres de Jerusalém (Lc 23, 37-31) pois, Maria sabia aceitou docilmente a vontade de Deus. Por isso, seu testemunho de vida silenciosa agradou muito a Jesus, que sempre pregou a mansidão e humildade de coração (Mt 11, 29).


4.Maria tem um coração justo

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! (Mt 5, 6) Maria,  nas Bodas de Caná, intercedeu a Jesus, para que se realizasse o primeiro milagre, pois se comoveu com a dor das pessoas; Mesmo não sendo a hora ainda de realizar este milagre, eis que Jesus, toma a decisão de atender o pedido humilde de sua Mãe Maria, pois ela agiu com humildade e obediência, dizendo aos serventes: "Fazei o que ele vos disser.” (Jo 2,5)

5.Maria tem um coração misericordioso

Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! (Mt 5, 7) Maria acolheu com misericórdia tanto aos reis que vieram adorar a Jesus; (Mt 2, 1-12) quanto aos pastores que vieram louvar e glorificar Jesus. (Lc 2, 19-20) Maria agiu com misericórdia e assim, recebeu os presentes dos reis, sabendo
que eram frutos da Bondade do Pai Celeste que quis mostrar a realeza de seu amado Filho Jesus.

6.Maria tem um coração puro

Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!(Mt 5, 8) Maria foi concebida sem pecado, para que a concepção do seu Filho fosse sem pecado. Maria é Imaculada desde o nascimento. Escolhida por Deus para ser a Mãe de Jesus Cristo. Saudemos a Maria, Cheia da Graça de Deus desde o ventre de sua mãe. Maria é tão pura que, pôde ser agraciada com o dom majestoso de ser a Mãe de Jesus. Pelo Fiat de Maria (Faça-se em mim segundo a vossa palavra  - Lc 1, 38), o Espírito Santo pôde realizar a obra da encarnação de Jesus Cristo, Filho único  de Deus, vindo ao mundo, no  ventre da Bem-Aventurada e Imaculada Virgem Maria. (Lc 1, 26-38)

7.Maria tem um coração pacífico

Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!(Mt 5, 9) Maria soube silenciar quando o anjo Gabriel veio anunciar o nascimento de Jesus Cristo. (Lc 1, 26-37)  Maria guardava todas as palavras de Jesus no coração e meditava. (Lc 2, 51) Silenciava em meio  às cenas dolorosas da
Paixão de Cristo. (Jo 19, 1-27)

8.Maria tem um coração que sofre perseguições por ser justa

Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus! (Mt 5, 10) Maria foi perseguida por ter aceitado, cumprir a justiça por completo, e ser a Mãe de Jesus. Maria, teve que fugir para o Egito, com José e o menino Jesus, por causa da perseguição de Herodes. (Mt 2, 16-23)

9.O Imaculado Coração de Maria sofre a dor de ver seu filho caluniado e perseguido

Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. (Mt 5, 11) Maria tem o coração unido a Jesus, por isso todo o sofrimento de Jesus foi sentido pelo Imaculado Coração de Maria.  As calunias, as perseguições, o desprezo que Jesus sofreu, atingiu também o coração de Maria. A Virgem Maria ama infinitamente seu Filho Jesus e sofreu no Seu Imaculado Coração todas as dores do Seu Filho Amado. (Lc 23, 34-39)

O Catecismo da Igreja Católica nos ensina:

1717. As bem-aventuranças retratam o rosto de Jesus Cristo e descrevem-nos a sua caridade: exprimem a vocação dos fiéis associados à glória da sua paixão e ressurreição; definem os atos e atitudes características da vida cristã; são as promessas paradoxais que sustentam a esperança no meio das tribulações; anunciam aos discípulos as bênçãos e recompensas já obscuramente adquiridas; já estão inauguradas na vida da Virgem Maria e de todos os santos.


                                                          

***
                                                       
[33] AQUINO. Felipe. A mulher do Apocalipse. 2. Ed. 1995. Edições Loyola e Canção Nova. p.43.
[34] AQUINO. Felipe. A mulher do Apocalipse. 2. Ed. 1995. Edições Loyola e Canção Nova. p.46.
[35] Montfort. São Luís de. Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem. Editora Vozes. 38. Ed.
2009.p.26.
[36] AQUINO. Felipe. A mulher do Apocalipse. 2. Ed. 1995. Edições Loyola e Canção Nova. p.46.

[37] Pai Nosso e Ave Maria - Sermões de Santo Tomás de Aquino. Editora Permanência, Rio de
Janeiro, 2003.


terça-feira, 7 de agosto de 2012

A Modéstia no Vestuário


Nossa Senhora de Fátima insistiu na

Modéstia no Vestuário


Dê-nos diretrizes sobre a Modéstia




Em Dezembro, recebemos de Joseph B., Nova York, esta carta a pedir para obtermos do Vaticano directrizes sobre a Modéstia no Vestir:
"Caro Padre Gruner:
"Este ano já escrevi três vezes para o Vaticano para obter informações sobre o tema da MODÉSTIA: duas vezes ao Cardeal Ratzinger e uma vez (recentemente) ao Papa João Paulo II. Nessas cartas eu pedia folhetos, história, documentos, etc. onde a MODÉSTIA fosse integralmente explicada. Não obtive qualquer resposta.
"Peço-lhe por favor, Padre Gruner, se me poderia, de alguma maneira obter do Vaticano este material. Como sabe, em Fátima a MODÉSTIA foi bastante frisada pela Bem-Aventurada Sempre Virgem Maria, que disse querer que as pessoas se vestissem com modéstia.
"Durante todo este ano tenho perguntado a todos quanto me é possível sobre o tema da MODÉSTIA — mas parece que ninguém sabe ou se importa com isso. Tem de haver uma informação detalhada sobre a MODESTIA, pois a Mãe de Deus não nos diria para vestir com modéstia se não existissem directrizes para seguir.
Por favor responda-me!"
Atenciosamente, Joseph B., Nova York.
A Nossa Resposta
É com apreensão que respondemos a este pedido. Sabemos que há hoje muita oposição de alguns leigos e mesmo de alguns bispos em ensinar a Doutrina Católica no que respeita à Modéstia no Vestir. No passado, o Vaticano deu directrizes precisas quanto a este assunto.
Talvez porque foi crescendo a oposição e a desobediência a estas directrizes é que o Vaticano se recusa a publicar novas declarações.
Deus permite que sejamos actualmente castigados com o silêncio do Magisterium (a autoridade docente da Igreja) devido ao pecado de não termos obedecido ao Magisterium lhe quando este expôs a sua doutrina. Isto faz lembrar o modo como Deus respondeu à dureza dos corações do povo, no Antigo Testamento: como castigo, Deus não enviou profetas ao seu povo durante quatrocentos anos, por esse mesmo povo ter morto e rejeitado muitos dos profetas que Ele já lhes tinha enviado.
Se alguém quiser a última informação precisa acerca das directrizes das autoridades do Vaticano e da Igreja, pode obtê-la no secretariado da Cruzada Internacional do Rosário da Fátima – peça o folheto da Modéstia no Vestuário (#LF05). As directrizes essenciais que o Vaticano deu sobre este assunto estão resumidas no parágrafo que aqui transcrevemos:
"Um vestido não pode ser considerado decente quando é demasiado decotado, ou seja, mais aberto do que dois dedos abaixo da base do pescoço; quando não cubra os braços pelo menos até ao cotovelo; e quando quase não desce um pouco abaixo dos joelhos. Além disso, os vestidos de tecidos transparentes são impróprios."
Seguindo esta directriz e também a orientação especial do Céu, o S. Padre Pio, o sacerdote estigmatizado que sofreu no seu próprio corpo as sangrentas chagas de Cristo, desde 1918 até à sua morte, em 1968, recusava vezes sem conta absolver qualquer mulher, fosse qual fosse a sua importância social, que não usasse uma saia bem abaixo do joelho. Ele também insistia para que não usassem calças. Até agora, devido à ignorância, ao preconceito, à escravidão à vaidade ou à paixão, esta directriz tem sido fortemente combatida.
Há alguns anos, até dois bispos entraram temporariamente na luta. Sentiram-se obrigados a perseguir The Fatima Crusader (A Cruzada de Fátima) em 1979 por publicar este material. Alguns anos mais tarde, antes de morrer, um destes bispos já parecia mais disposto a ouvir a verdade.
É por tudo isto, como pode compreender, que hoje em dia muitos padres não querem falar deste assunto. Mas por Nossa Senhora de Fátima e pela salvação das almas tentaremos explicar aqui o assunto integralmente.
Concordamos que Joseph B. nos apresentou uma questão bastante importante. Tão importante que, se não for devidamente respondida, pode conduzir à perda – para toda a eternidade – das almas imortais. Ora as almas são de um mérito infinito, porque Jesus Cristo as resgatou com o derramamento do Seu Santíssimo Sangue. A imodéstia no vestuário, sendo gravemente ofensiva, seria um pecado mortal para a pessoa que se veste assim e é uma ocasião de pecado para quem é espectador de modas imodestas. Então, só por si, essas modas imodestas lançam no Inferno ou, pelo menos, fazem merecedoras do fogo do Inferno as almas de muitos daqueles que olham para tais modas.
Em Fátima, Nossa Senhora lamentou que os militantes ateus, satanistas e outros anti-Cristãos como os comunistas e humanistas seculares e seus associados propagassem, no nosso tempo e no nosso país, os seus erros contra a moral e a Fé Católica. Nossa Senhora disse: «A Rússia espalhará seus erros pelo Mundo.» Disse também : «Hão-de vir umas modas que hão-de ofender muito a Nosso Senhor.»
A Bem-Aventurada Sempre Virgem Maria também nos disse em Fátima que «Os pecados que levam mais almas para o inferno são os pecados da carne.»
Ora há um certo número de pecados que são contra a Pureza‚ e era a eles que Nossa Senhora se estava a referir. Portanto, é preciso ensinar com toda a clareza que só as pessoas casadas podem ter relações procriadoras. Quanto às outras pessoas que não sejam casadas, nem podem usar de nenhum prazer ligado às faculdades de procriação nem sequer consentir neles. Do mesmo modo, não podem estas faculdades ser voluntariamente estimuladas, excepto dentro do casamento. Isto é assim, porque o poder de gerar filhos dado por Deus a homens e mulheres é um dom sagrado que, por isso mesmo, se destina a ser usado somente de acordo com a Sua Lei.
Como Criador de cada um de nós e também como Criador da alma imortal de cada criança, Deus tem o direito de nos exigir que Lhe obedeçamos. Estes temas foram explicados de uma forma geral em The Fatima Cruzader pelo Padre Pelegia, S.T.D. É porque estes pecados contra a santa Pureza estão hoje, particularmente, num crescendo e são a causa de muitas almas irem para o Inferno é que aqui publicamos o artigo do Padre Pelegia sobre a Modéstia no Vestuário como resposta a Joseph B. e às solicitações de muitas outras pessoas.
Informação de fundamento teológico
Para a ajudar a compreender melhor a explicação do Padre Pelegia apresentada a seguir, seria útil alguma informação de fundamento teológico. É por causa do Pecado Original que todos os homens, mulheres e crianças encontram dificuldades em controlar alguns dos seus apetites, mesmo estando conscientes que é do seu melhor interesse fazê-lo.
Por exemplo, toda a gente pode lembrar-se de ter comido um pouco demais, mesmo depois da sua razão e do bom senso lhe terem dito que já tinha comido o suficiente. Outros já sentiram desejo de beber ou de fumar mais, mesmo sabendo que o álcool e o tabaco não são bons para a sua saúde. Então, tal como no caso da comida ou da bebida, os apetites, ao imporem-se, querem claramente "agir a seu bel-prazer", mesmo quando isso é mau para a pessoa – que, ela sim, é a dona desse apetite.
Nem sempre temos um controlo directo sobre os apetites dos nossos sentidos. Podemos controlá-los pela mortificação cristã ou por outros métodos indirectos. Por exemplo, não mantendo a nossa mente concentrada na comida – tal como na bebida ou no tabaco –, podemos mais facilmente não cometer o pecado da gula. Se continuarmos a entreter o pensamento na comida e na bebida, ou no prazer que isso nos dá, então inevitavelmente estamos a entregar-nos aos nossos apetites, mesmo contra o nosso melhor juízo.
Desde o Pecado Original, também este apetite pelo sexo, o apetite da faculdade procriadora existente em todos os homens e mulheres nem sempre é alvo de controlo directo da vontade e do intelecto.
Mas é também possível controlar indirectamente este apetite pela mortificação do jejum e da abstinência, ou, ainda deixando de divagar sobre certas pessoas que iriam despertar em nós esse desejo. Por este apetite ser tão forte (Deus fê-lo desta maneira com o intuito de assegurar a continuação da espécie humana) não é preciso muito para despertar o desejo da faculdade procriadora. Por ser diferente a natureza dos homens e das mulheres, no geral é verdade ser mais facilmente despertado o desejo sexual do homem.
E é ao ver pessoas do sexo oposto vestidas sem recato algum que, em especial nos homens, o seu apetite lhes desperta o desejo de usar a sua faculdade de procriação. Isto pode acontecer mesmo quando é contra a Lei de Deus e, por consequência, mau para essa pessoa. Ora, se tal apetite não está direccionado para o seu cônjuge, e se, depois de uma reflexão suficiente, é completamente consentido, então essa pessoa – iniludivelmente – está a cometer um pecado mortal.
Se essa alma não se arrepender deste pecado, será eventualmente arrastada para o Inferno por toda a eternidade.
E porque os nossos irmãos e irmãs sofrem desta fraqueza como resultado do Pecado Original, temos obrigação de salvaguardar a sua virtude vestindo-nos com modéstia. Tanto homens como mulheres são obrigados a vestir-se modestamente, em estreita ligação com a justiça e a caridade. Ofender alguém neste assunto é, frequentemente, cometer um pecado mortal.
Aproveitando as diferenças de psicologia entre homem e mulher, geralmente o demónio, os seus agentes humanos e outros anti- cristãos empregam todos os esforços para levar as mulheres a vestirem-se indecentemente. Usando esta estratégia, o diabo e os seus seguidores são muitas vezes bem sucedidos fazendo cair no Inferno homens e mulheres. Conseguem-no, levando os homens a cair no pecado mortal pelos olhares, desejos e acções impuras – o que os submete também à escravidão dos ateístas militantes, tal como é explicado no folheto O apelo urgente de Nossa Senhora. As mulheres, essas, vão para o Inferno por levarem os homens a pecar, devido à sua maneira indecente de vestir. Assim, também elas estão a contribuir para dar aos comunistas, a outros militantes ateístas e anti-cristãos uma maior possibilidade de escravizar o mundo livre.
É um erro interpretar como, de qualquer forma, anti-feminina esta preocupação pela modéstia. Tanto homens como mulheres são obrigados pelas leis da modéstia. No entanto, é muito mais comum o pecado da imodéstia ser cometido pelas mulheres; é por isso que o Padre Pelegia sublinha a obrigação da mulher a este respeito. Também os homens devem estar atentos quanto a esta virtude: quando sentirem que as roupas delas são muito justas ou de outra forma indecentes, eles também devem usar de uma maior modéstia, para não haver ocasião de as suas irmãs em Cristo virem a perder a alma por serem despertados desejos ilícitos.
Dada esta informação de fundamento, apreciemos o artigo clarificador do Padre Pelegia, sacerdote doutorado em Sagrada Teologia e que, durante mais de 20 anos, estudou a teologia moral de Santo Afonso Maria de Liguori. Santo Afonso foi proclamado Doutor da Igreja em Teologia Moral pelo Magisterium da Igreja. Vejamos então o artigo do Padre Pelegia.
Diretrizes marianas
Oferecer um guia sólido para as raparigas e mulheres que queiram saber o que as sãs autoridades da Igreja Católica têm a dizer sobre a modéstia no vestir é o programa da Cruzada Mariana.
Durante muitos anos até à sua morte, em 1969, o Padre Bernard Kunkel da diocese de Belleville, Illinois, E.U.A., foi Director da Cruzada cujo Presidente era o seu bispo. As seguidoras da Cruzada comprometiam-se a observar as normas contidas em Guia da modéstia para as raparigas, que aqui publicamos:
Em resposta à súplica de Nossa Senhora de Fátima por uma modéstia absoluta no vestir e para ajudar a evitar os inúmeros pecados causados pela imodéstia do vestuário, especialmente no Verão, esforçar-me-ei com a maior seriedade em seguir este programa:
  1. Abster-me inteiramente de usar calções de qualquer tipo, quer em público quer em casa.
  2. Recusar-me a usar outros tipos de traje que mal cobrem o corpo, tal como trajes de praia ou aquele tipo de roupas que expõem os ombros, o peito, as costas, a cintura ou o umbigo; evitar também roupas claras ou transparentes, e vestidos, camisolas e calças justos; quanto às saias, usar somente as que cheguem bastante abaixo dos joelhos, para salvaguardar a modéstia em todas as posturas e movimentos normais.
  3. Quando necessário ao meu trabalho, limitar o meu vestuário àquele tipo de calças que chegam abaixo do joelho, e que não sejam justas – usar de preferência calças amplas e compridas.
  4. Ter um particular cuidado em me vestir modesta e respeitosamente para a igreja, e para todas as cerimónias e/ou locais sagrados, incluindo o adro da igreja e os Santuários – para encorajar as outras a vestirem-se sempre com uma modéstia mariana sem medo de serem "impopulares", e para seguir os desígnios de Nossa Senhora, a Virgem Imaculada, em vez de obedecer à ditadura pagã da moda.
LEMBRE-SE: A modéstia no vestir ajuda a salvaguardar a virtude da Pureza e é exigida pela lei moral de Deus. As normas anteriores são baseadas nesta lei moral inalterável e que se enquadra na tradição Cristã. Vestuário imodesto é imoral e pecaminoso, e é assunto para confissão. Podemos bem acreditar que muitas almas estão agora no inferno devido à leviandade das raparigas que vestem sem modéstia. Pelo amor a Cristo e a Sua Imaculada Mãe, e por consideração para com aqueles que lutam pela sua Pureza, Por favor vista-se modestamente!
O Padre Bruno Pelegia, Sacerdote Católico, Teólogo e Doutorado em Sagrada Teologia Complementar explica:
Ficamos felizes por ver, aqui e ali, senhoras e raparigas que não precisam que lhes digam para seguir estas normas. Mas àquelas que estão longe destas normas de sensatez, eu, como ministro de Deus, peço-lhes que prestem atenção à minha suplica: 
Não podem manter uma consciência íntegra sendo, ao mesmo tempo, tão inconscientes!

Não diga, Que mal tem a forma como me visto?
Porque não seria possível ser esta uma pergunta ingénua? Quem a faz deve suspeitar que o facto de expor o corpo feminino do modo como o faz pode ser terrivelmente provocador.
Não diga, Aqueles que me vêem desta maneira não são forçados a pecar!
Podemos admiti-lo. Mas não deveremos nós, sempre que pudermos, reduzir as ofensas que o Nosso Divino Senhor recebe? Ai de nós se somos indiferentes neste ponto! Ai de nós se, com tal indiferença, a nossa conduta alicia os outros ao pecado! Sabemos que alguns homens de alma sã resistirão totalmente a essas mulheres provocadoras e não só não pecarão como ganharão mérito. Outros, porém, sendo fracos, consentirão no que lhes é proibido; e segundo as Sagradas Escrituras, por os ter atraído desnecessariamente ao mal, terá parte também no seu pecado. (Mat. 18:7)
Não diga, Todas as outras raparigas se vestem desta maneira!
Admitimos o triste facto de que muitas são assim levianas. Mas, mesmo que todas as raparigas o fossem, não as deveria seguir como um exemplo. Não se considera capaz de tomar decisões sensatas nos seus assuntos pessoais? Então se tem a liberdade, o privilégio e o dever moral de procurar a virtude e o Céu, porquê e para quê seguir o "rebanho" inconscientemente ? «Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que seguem por ele. Como é estreita a porta e quão apertado é o caminho que conduz à Vida, e como são poucos os que o encontram!» (Mat. 7:13-14). Deixe que o seu sentido de responsabilidade e de integridade a distingam do "rebanho".
Não diga, Não pretendo ser maldosa.
Eu posso até acreditar nisso. Mas o prejuízo moral que está a causar vestindo-se sem se importar com as consequências é um mal pelo qual será responsável.
Não diga, Acho que devo andar na moda e ser actual.
Porque existem muitas mulheres e raparigas bem formadas que, usando um pouco de desembaraço, acabam por vestir-se comcharme e com uma modéstia cheia de encanto. Mas, cuidado com um estilo que, seduzindo os homens inclinados a morais corruptas, serve apenas a vaidade e o diabo, e será uma trágica decepção. Não importa como mudam as modas e os gostos: a lei moral nunca muda.
Não diga, Muitas vezes é difícil avaliar se um vestido é modesto ou não.
Ora reflicta: se suspeita que um prato de comida está envenenado, não o serve a ninguém, com medo de que faça mal. Então, ainda com muito mais sensatez se deve sentir segura se, ponderando, tiver qualquer suspeita de que a sua forma de vestir poderá ser uma fonte de mal. Uma consciência íntegra não reconhecerá o pecado como o maior dos danos?
Não diga, Recuso-me a ser fanática e hipócrita!
Porque, como pode ser errado agir de acordo com uma consciência íntegra que lhe diz que uma ofensa contra Deus Todo-Poderoso é, verdadeiramente, o maior dos males? Um fanático e um hipócrita é uma pessoa que finge odiar o pecado e amar a Deus quando na verdade não se importa nada com isso; mas se eu lhe peço para se importar com tudo isto, como pode ser algo errado? Rectidão – que muitas vezes requer suor, lágrimas e coragem – nunca é o mesmo do que fanatismo e hipocrisia. E então os Santos, que lutaram corajosamente contra a imodéstia, terão sido fanáticos e hipócritas?
Não diga, Os homens apreciam-me mais assim.
Isso pode ser verdade para os homens que preferem um pouco de prazer em vez da amizade de Deus, mas já não é verdade para os homens que vivem de acordo com uma consciência recta. Além disso, lembre-se que é a Deus que um dia terá de prestar contas, não aos homens.
Não diga, O que é bonito é para se ver!
Eu poderia contrapor dizendo que "quando a beleza física é por demais mostrada, perde o seu encanto". Além disso, há uma beleza física que não pode ser exposta sem daí advir uma atracção que tenta os homens a satisfações proibidas. Por outro lado, se pensa na beleza que há em mostrar as pernas, porque é que nunca pensou na beleza que existe em mostrar uma modéstia Cristã e uma solicitude para o bem das almas?
Não diga, Mas eu tenho calor!
Claro que consegue aguentar o calor quando quer. Com certeza uma boa consciência é digna de um pouco deste tipo de sofrimento: muitas almas boas fazem o sacrifício de aguentarem o calor de bom grado, com a intenção de oferecer essa penitência a Deus. Mas - é triste dizê-lo - algumas raparigas e senhoras durante o tempo quente vão escassamente vestidas à Santa Missa e a outras reuniões da igreja; e, no entanto, elas mesmas vestem-se com modéstia quando trabalham num escritório onde recebem todo o tipo de clientes, ou quando são profesoras, ou quando trabalham em salões de venda onde devem atender todo o tipo de fregueses.
Não diga, Há problemas e pecadores bem maiores do que estes.
Sim, é verdade. Alguns pecados são mais graves que outros (João 19:11). Mas mesmo os mais pequenos de todos não deixam de ser pecados. Para merecer ir para o Inferno, não é preciso ser-se um criminoso ‘com a cabeça a prémio’! E eu tenho milhentas razões para a impedir de ir para lá. Eu mesmo irei para lá, se não tentar salvar os outros de lá caírem.
-Jovem, não deixe que nada nem ninguém a engane quanto ter uma consciência sã e privando-a do seu destino eterno!
Se pretende ser Cristã de facto e não apenas de nome, se quer ajudar e não impedir a acção da Graça para reformar as consciências, se amanhã não quer sentir remorsos nem o peso da culpa, então redobre os esforços para se vestir segundo a modéstia mariana.
...para poder mostrar-se como uma mulher Cristã e não como uma mera armadilha para homens;
... para poder elevar-se e inspirar um amor casto, e não incitar a prazeres proibidos.