sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O farisaísmo encapado dentro do movimento "modéstia"


O termo "modéstia" tornou-se mais conhecido nos últimos anos, mas infelizmente parece que são muitos os que não compreenderam ainda o que é ser modesta (ou modesto, mas vou aqui usar o feminino porque o artigo do Grande Guerra e esse meu aqui tiveram origem nos protestos de mulheres contra as palavras do Bispo Williamson no artigo Garotas na Universidade, que foi traduzido por mim a pedido de Letícia).
Modéstia vem em primeiro lugar de dentro, da alma, do coração, da vontade da pessoa. Não é simplesmente usar roupas decentes, saias e véus. Isso tudo é ótimo, claro, mas tem que ter a disposição interior. E qual a disposição necessária para ser modesta? Humildade. Sem humildade não é possível haver modéstia verdadeira, é possível ter apenas uma "capa", digamos assim, uma aparência de modéstia.
Sem a disposição interior de abdicar de gostos e caprichos, de sonhos e posições na sociedade, não é possível ser modesta. Se a mulher que tem um emprego não pensar em deixá-lo quando se casa (e quando o que o marido ganha é o suficiente para viver e sustentar uma família) então ela tem um problema, pois a esta atitude falta humildade. A mulher tem que buscar ser humilde e reconhecer que seu papel é diferente do papel masculino. A católica principalmente deve buscar saber o que a Igreja ensina e deve seguir isso! Não é possível se dizer católica e fazer o contrário do que a Igreja ensina. Não é possível aderir ao liberalismo e continuar sendo católica. Essa divisão interna vai cobrar seu preço.  E não vai ser nada agradável pagá-lo, acredite.
É preciso buscar viver o plano de Deus verdadeiramente. É preciso ser sincera, ter um coração disposto a aceitar a vontade de Deus. E a vontade Dele, conforme ensina a Santa Madre Igreja, é que a mulher esteja dentro de casa, esteja no lar, esteja cuidando de sua família. Não adianta buscar casos isolados de mulheres que conseguiram cuidar de tudo, e muitas nem mesmo sabem o que essas mulheres sofreram para conseguir dar conta de tudo. Se é que conseguiram mesmo, porque algumas vezes a aparência é uma coisa, a realidade é outra.
Muitas vezes quando tocamos no assunto "mulher no lar" as pessoas levantam questões como "eu conheço uma mulher que é mãe, esposa e trabalha fora e faz tudo muito bem". Se é que realmente ela faz tudo muito bem, isso seria uma exceção, e não a regra. E mais, o que importa não é o que fulana ou beltrana vivem, mas o que ensina a Igreja.
Veja o caso de Zelia Martin, que além de mãe e esposa, tinha um negócio. Mas ela sofreu por isso, se desgastou muito. Não era fácil. E também não fazia isso porque gostava ou porque queria ter uma "carreira" ou porque queria ter o "próprio" dinheiro, "ser independente", enfim, todos esses motivos que levam as mulheres de hoje a buscar uma profissão. Ela trabalhou em algo além do lar porque teve necessidade material disso. E também tenho certeza de que se o marido dela dissesse "largue esse negócio, não precisamos mais dele, quero que você fique somente em casa", ela atenderia o marido. Mas e hoje, quantas são as mulheres dispostas a ouvir e obedecer o marido? Quantas? As católicas sabem que isso é ensino da Igreja? E antes que alguém venha dizer que há maridos maus, e coisas assim, é claro que a obediência deve ser de acordo com o que Nosso Senhor ensinou, e não para satisfazer os caprichos de homens maus.
Mulheres: atentem para o que Deus planejou. Eu sei que hoje a situação é bem difícil, mas se você pode ficar no lar, fique. Trabalho fora somente para as que tem necessidade disso (no caso de maridos que ganham pouco ou estão desempregados, coisa assim). O lar precisa da mulher, os filhos precisam da mãe o máximo de tempo possível. Há estudos e mais estudos que comprovam a importância da presença diária e constante da mãe junto aos filhos, especialmente quando eles são pequenos.
Garotas: se vocês querem se casar, atentem para o fato de que poderão ter que deixar seus trabalhos, suas profissões para poderem se dedicar inteiramente ao lar. E é somente assim que vocês conseguirão se santificar. A santificação da pessoa está no cumprimento dela do seu papel na sociedade, no atendimento dela à vocação. Sendo bom pai, uma boa mãe, um bom filho, a pessoa se santifica. E o que há de mais importante do que ser santo, ou seja, do que ser um amigo de Deus? Há algo mais importante do que isso? Do que amar a Deus acima de tudo? Amar a Deus não é sentir coisas agradáveis com relação a Ele, é fazer a vontade Dele. Você busca fazer a vontade de Deus? Está pronta para abdicar de sua posição hoje para ser mãe e esposa?
O lar é um santuário, e santifica os seus ocupantes. Mas se os seus ocupantes jogam a bênção fora, não poderão esperar santidade alguma, pelo contrário.
A modéstia é caminho para a santidade, mas para ser santo é preciso ser humilde.


artigo de Letícia de Paula, do blog A Grande Guerra.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O TRATADO NOS RECOMENDA A MODÉSTIA


No Tratado da Verdadeira Devoção é possível ver as recomendações de São Luís aos escravos de amor, viverem a modéstia (lembrando novamente que modéstia não é só roupa).

Artigo 59: [...] Terão nos lábios a espada de dois gumes, que é a Palavra de Deus; trarão aos ombros o estandarte sangrento da Cruz, o crucifixo na mão direita, o Rosário na esquerda, os sagrados nomes de Jesus e Maria no coração, e a modéstia e mortificação de Jesus Cristo em toda a sua conduta.

Artigo 96: [...] almas de oração. Estas aplicam-se ao interior, por ser o essencial, sem todavia desprezar a modéstia exterior que acompanha sempre a Verdadeira Devoção.


Artigo 117: [...] Estas devoções são duma eficácia maravilhosa para santificar as almas, desde que sejam feitas:
-Com a boa e reta intenção de só agradar a Deus, e de se unir a Jesus Cristo como a seu fim último, e de edificar o próximo;
-Com atenção, sem distrações voluntárias;
-Com devoção, sem precipitação nem negligência;
-Com modéstia e compostura respeitosa e edificante do corpo.

Artigo 260: (Santíssima Virgem Maria) É o modelo formado pelo Espirito Santo nua simples criatura, para nós o imitarmos, na medida das nossas limitadas forças. 



SALVE MARIA IMACULADA!

http://cmmnamodestia.blogspot.com.br

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Modéstia - A verdadeira amizade


DA GUARDA DO CORAÇÃO A VERDADEIRA AMIZADE

A modéstia dos olhos pouco nos servirá se não vigiarmos sobre o nosso coração. "Aplica-te com todo o cuidado possível à guarda do teu coração, diz o Sábio (Prov 4, 27), porque é dele que procede a vida". É aqui o lugar apropriado para se dizer algumas palavras sobre as amizades e, primeiramente, sobre as santas, depois sobre as puramente naturais e, afinal, sobre as perigosas.

Descrevendo São Paulo a corrupção moral dos gentios, enumerava entre seus vícios a falta de sentimento e de susceptibilidade para a amizade. A amizade, segundo São Tomás, é mesmo uma virtude. A perfeição não proíbe se entretenham amizades, diz São Francisco de Sales; exige somente que sejam santas e edificantes, a saber, só devem ser mantidas aquelas uniões espirituais por meio das quais duas, três ou mais pessoas, comunicam entre si seus exercícios de devoção, seus desejos piedosos e sentimentos nobres, tornando-se como que um só coração e uma só alma para a glória de Deus e o bem espiritual próprio e alheio. Com toda a razão podem tais almas exclamar: "Vede quão bom e suave é habitarem os irmãos em união" (Sl 132, 1). São Francisco diz mais que, em tal caso, o suave bálsamo da caridade destila de coração em coração por meio dessas mútuas comunicações, e bem pode-se dizer que Deus lança Sua benção sobre tais amizades, por toda a eternidade (Fil., III, c. 19).

Tais amizades são recomendadas pela Escritura mesma, em termos eloquentes: "Nada se pode comparar com o valor de um amigo fiel, e o valor do ouro e da prata não iguala a bondade de sua fidelidade" (Ecli 6, 16). "Um amigo fiel é um remédio para a vida e a mortalidade, e os que temem o Senhor encontram um tal" (Idem). Mas como podeis aconselhar as amizades particulares, dirá alguém, quando elas são tão rigorosamente condenadas por todos os ascetas? Respondo: As amizades particulares são proibidas unicamente nos claustros e com toda a razão, pois é imperiosamente necessário que todos os religiosos se amem mutuamente com amor fraterno, para que haja uma vida comum claustral. Ora, num claustro, as amizades particulares podem facilmente ocasionar perturbações dessa mútua caridade, dando ocasião a invejas, suspeitas e outras misérias humanas. São Basílio não hesitou dizer que as amizades particulares em um convento são uma sementeira perpétua de invejas, de desconfianças e inimizades. O mesmo acontece nas famílias em que o pai ou a mãe tem mais carinhos para um filho que para os outros. Os filhos de Jacó odiavam seu irmão José, porque seu pai lhe dedicava um amor especial. 

Não há, além disso, nenhum motivo de se alimentar tais amizades num estado religioso, pois, num convento, onde reinam a disciplina e a ordem, todos os membros tendem ao mesmo fim, à perfeição, e não é necessário travar amizades particulares para animar-se mutuamente ao serviço de Deus e ao trabalho do aperfeiçoamento próprio.

Os que, vivendo no mundo, desejam dedicar-se à prática da virtude verdadeira e sólida, precisam, pelo contrário, de se unir aos outros por uma amizade santa e edificante, para poderem, por meio dela, se animar, se auxiliar e se estimular ao bem.

Há no mundo poucas pessoas que tendem à perfeição e muitas que não possuem o espírito de Deus e, por isso, é preciso que os bons, quanto possível, evitem os que podem impedir seu adiantamento espiritual e travem amizade com os que os podem auxiliar na prática do bem.

Quanto às amizades puramente naturais, deve-se dizer que elas têm seu fundamento na nossa natureza, que nos compele a amar nossos pais, nossos benfeitores e todos aqueles em quem vemos belas qualidades e com quem simpatizamos. Esta espécie de amizade é o laço da família e da sociedade, mas facilmente degenera em amizades falsas; por exemplo, se os pais, por um carinho demasiado, toleram as faltas de seus filhos, ou se um amigo ofende a Deus para agradar a seu amigo, etc. As amizades naturais só são agradáveis a Deus se as santificarmos por meio da boa intenção; por exemplo, amando a nossos pais e amigos por amor de Deus. 

Fonte: Tratado da Castidade

http://www.nospassosdemaria.com.br/Tradicao/Mod%C3%A9stia%20-%20A%20verdadeira%20amizade.pdf

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Questões sobre os padrões marianos

Ao tentar imitar Maria como modelo, tornar-nos-emos fora de moda?

Maria não pede a nenhuma mulher que use os ESTILOS de traje em voga nos Seus dias, mas " O que Maria Aprova" para nossos dias. A modéstia não está diretamente relacionada com o tipo, estilo, ou corte do vestido, mas com a correta cobertura para o corpo.

"Fora de moda" é uma palavra de ordem muito efetiva criada pelo Demônio da Impureza para tirar o juízo de muitas mulheres. ele até tem sucesso em aliciar Católicas em posições responsáveis para que se sintam ridicularizadas perante os olhos das feministas escravas das modas pagãs. Eis um exemplo:

Um articulista da Revista "Homilética e Pastoral", de dezembro de 1955, fez o seguinte comentário escarnecedor sobre uma escola católica tentando popularizar o modo de vida Mariano: "Leitores indignados escreveram ao TIME (revista americana) para protestar contra a sinistra trama papista para vestir as mulheres americanas como a Dona Benta...".

Programa do vestuário mariano

1. Esforçar-se para ser modesta em pensamentos, palavras e conduta, em todas as horas e lugares;
2. Recusar-se a usar a moda pagã conhecida como "shorts"
3. Recusar-se a usar calças (às quais, pensamos nós, Nossa Senhora fez referências na aparição de Fátima em 1917 e das quais disse que "ofenderiam muito a Nosso Senhor");
4. Vestir somente trajes que seguem os Padrões Marianos;
5. Esforçar-se para promover a modéstia Mariana em qualquer oportunidade que se apresente (uma forma excelente é divulgando esta brochura);
6. Reles frequentemente o conteúdo deste livro.


Textos retirados do livro "Seletas de textos sobre a Modéstia" - Cruzada Mariana / Escravas de Maria

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O bem da modéstia

Às minhas amigas e irmãs em Jesus e em Maria:

O desejo que brotou no meu coração de viver inteiramente para Jesus, partiu do coração Imaculado da Senhora, nossa Mãe.

Decidi me consagrar a Jesus pelas mãos de Maria, através do Tratado de São Luís Maria Grignion de Montfort.

A partir das leituras e observando algumas mulheres que já viviam na modéstia católica. o meu coração se enchia de alegria e a vontade de viver. também, como elas, aumentava..

Agradeço muito à Senhora do Céu e dos corações, que por essa escravidão, Ela, com a vontade do seu Filho Jesus, colocou no nosso coração a decisão pela santidade.

Não buscamos olhares, belezas, vaidades, nossa missão é mostrar às meninas e mulheres que a modéstia é vontade do Senhor, no recolhimento, no silêncio, na obediência, na constante adoração ao Ssmo Sacramento, na humildade, na caridade, resumindo... no AMOR.

"Totus tuus ego sum, ó Mariae, et omnia mea tua sunt."

Obs: Tive a liberdade de copiar algumas fotos de meninas e mulheres que a Virgem Maria colocou no meu coração, para permanecer sempre unidas na Santa Modéstia!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Santa Fotina



Esta ilustração de Nosso Senhor a conversar com a mulher junto ao poço dá-nos um 
exemplo de perfeita modéstia no vestir para as mulheres. Segundo a tradição, o 
nome desta mulher é Santa Fotina, que é honrada como uma santa e mártir no 
Martirológio Romano oficial em 20 de Março, juntamente com os seus filhos José e 
Vítor, que, tal como ela, derramaram o seu sangue pela Fé. Há algum tempo que 
circula nalguns lugares uma história blasfema sobre Santa Fotina (“a Samaritana”). 
É claro que essa lenda não tem qualquer fundo de verdade. Devemos recordar-nos 
de que foi devido à eloquência destemida e entusiástica de Fotina – que convenceu 
os principais sacerdotes da sua cidade de Sicar, na Samaria, a saírem de casa e a 
falarem com o Messias – que toda a cidade se converteu. Jesus não se recusou a 
conversar com ela, embora ela fosse uma grande pecadora, e até se serviu dela de 
forma positiva, fazendo dela o instrumento de salvação de muitas almas. Santa 
Fotina é invocada para combater a tentação da carne. 

Santa Fotina, rogai por nós