sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Seletas de textos sobre a modéstia católica

"Santo Agostinho divide o gênero humano em dois grupo que ele designa sob o nome de duas cidades: a cidade terrestre, que procede do amor de si mesmo levado até o desprezo de Deus, e a cidade celeste, que procede do amor de Deus levado até o desprezo de si mesmo.
Essas duas cidades se encontram representadas na Sagrada Escritura por diversos personagens como Caim e Abel, Esaú e Jacó e, acima de tudo por Adão e nosso Senhor, o qual veio nos restituir o que o primeiro pôs a perder, funfando a verdadeira cidade celeste que é a Santa Igreja cujos membros são animados deste amor de Deus levado até o desprezo de si mesmo.
Porém, na presente obra, são duas outras figuras que, de modo especial, nos vem à mente: Eva e Maria. As dias foram visitadas por um anjo. eva, para  a nossa perdição, Maria, para a nossa salvação. Todas as almas devem fazer a sua escolha entre Maria e Eva, ou melhor, devem escolher Maria Santíssima como Mãe e Mestra, sob pena de incorrer na mesma desgraça que Eva."

"Os tempos modernos, escrevia Pe. Maximiliano Kolbe, são dominados por Satanás e o serão ainda mais no futuro. O combate contra o inferno não pode ser conduzido por homens, mesmo pelos mais sábios. Só a Imaculada recebeu de Deus a promessa da vitória sobre o demônio. Ela procura almas que lhe serão totalmente consagradas para se tornarem, entre suas mãos, os instrumentos que vencerão Satanás e estenderão o Reino de Deus sobre o mundo inteiro."

(...)

"A modéstia é uma virtude anexa da menor das virtudes morais, que é a temperança. Sua função é a de introduzir a medida da razão nos movimentos esternos do corpo, ou seja, nas palavras, nos gestos e na vestimenta. Ser virtuoso é viver segundo a nossa natureza racional iluminada pela fé."

(...)

"O mundo moderno se ri dessas regras e rindo delas, sem o saber, na maioria dos casos, se ri do próprio Deus, para a sua perda e confusão."

"Não vos conformeis com este século, mas reformai-vos com o renovamento do vosso espírito, para que reconheçais qual é a vontade de deus, boa, agradável e perfeita." Rom 12,2


BATALHA CRISTÃ

"(...) Temos que salvar nossas almas e as almas dos nossos irmãos."
"O progresso na impressão, publicações baratas e luxuosas,fotografias, ilustrações, reproduções artísticas de todas as formas, cores e preços; filmes, espetáculos de variedades e centenas de outros meios apresentam secreta e discretamente as atração do mal, e as tornam disponíveis a todos - velhos e jovens, mulheres e moças. Não é verdade que está aí para todo o mundo ver uma moda que é tão exagerada a ponto de dificilmente ser adequada a uma moça cristã? E o cinema não apresenta agora as produções que anteriormente eram apresentadas apenas em locais onde mal se ousava por os pés? (...)"

O DEVER DA AÇÃO CATÓLICA

"(...) É realmente uma guerra. A pureza das almas que vivem em estado de graça sobrenatural não é preservada, nem será preservada, sem luta. Felizes sois vós que tendes recebido em vossas famílias na aurora da vida, do berço, um vida mais elevada, vida divina, através do batismo."

"(...) Embora o pecado original tenha sido extirpado de vossas almas pela ação purificadora da graça santificante que as reconciliou com Deus, tornando-vos filhas adotivas e herdeiras do céu, deixou em vós uma forma triste da herança de Adão: um desequilíbrio interior, um conflito, que até mesmo o grande apóstolo paulo sentia.
Quando o homem interior alegrou-se na lei de Deus, sentiu outra lei, a lei do pecado nos seus membros, a lei das paixões e das inclinações desordenadas, nunca inteiramente sujeitadas, com a qual o anjo de satanás trabalha, ajudado pela carne e pelo mundo, para seduzir as almas. essa é aguerra do espírito e da carne, tão abertamente atestada na Revelação, que (se excetuarmos só a virgem Maria) é inútil pensar que pode haver uma vida humana sem o devido cuidado e luta. (...)"

O OBJETIVO DA AÇÃO COMUM

"(...) Nos campos de batalha da igreja, onde a virtude se opõe ao vício, vós encontrareis sempre os personagens heroicos, novos intrépidos, moldados por Deus: esses, sustentados pela graça, não se abalam nem caem, não importa quão fortes sejam os golpes; eles podem abertamente conservar-se incorruptos e puros no meio da impureza que os cerca; eles são, por assim dizer, o fermento no grão bom, e um renascimento para o maior número de almas - esses, também, redimidos pelo sangue de Cristo, que constituem as massas.
O objetivo, então, do vosso combate deve ser o de tornar menos árdua para os homens de boa vontade a conquista do grau de pureza cristã, a condição de salvação: para garantir que as tentações que surgem do ambiente não excedam os limites da resistência que, com a graça divina, a vitalidade medíocre de muitas lamas possa ser opor a elas.

MODERAÇÃO E BOM GOSTO

"Santo Tomás diz que o ornamento da pessoa do sexo feminino pode ser um ato meritório da virtude, quando estiver em conformidade com o estado, a posição da pessoa, e se é feito com boas intenções, e quando as mulheres usam ornamentos que são decentes de acordo com sua posição e sua dignidade, quando eles são governados de acordo com os costumes de seu país. então ornamentar a si mesmo também se torna um ato de virtude da modéstia, que influencia o modo de andar e de se portar, o modo de vestir, todos os movimentos externos."

MODA E MODÉSTIA

Se amanhã o mundo não desejar permanecer para sempre enterrado na sombra da morte, ele terá que se ocupar em reparar as suas perdas, reconstruir as ruínas. Neste momento vós deveis colaborar, Juventude Católica!

Uma de vossas grandes tarefas será a de ensinar a doutrina de Cristo. O mundo é dominado hoje em grande parte pelo "laicismo": a tentativa do homem de agir sem Deus. É uma iniciativa vã e ímpia, que assume diferentes aspectos e títulos de acordo com a variedade de tempo e lugar: indiferença, descuido, desprezo, revolta, ódio. Este último, o mais perverso de todos, felizmente, não é frequentemente encontrado em famílias nutridas pelo cristianismo há séculos, mas muitas vezes o desenvolvimento, o progresso, a difusão da ciência e das máquinas e os progressos no bem-estar material causaram em muitas pessoas uma crescente indiferença para com Deus e para com as coisas divinas.



Em outras épocas - não em si totalmente imune de falhas e erros - uma fé religiosa penetrava e invadia o conjunto da sociedade, especialmente a vida familiar, sendo as paredes adornadas com o crucifixo e imagens piedosas. A literatura e a arte da casa eram baseadas na Bíblia. As pessoas levavam os nomes dos santos, contemplavam a imagem de Cristo crucificado e de Sua Mãe Santíssima. Parecia que tudo, o próprio ar falava de Nosso Senhor, porque os homens viviam em contacto estreito com Deus, viviam conscientes de sua presença universal e de seu poder soberano. O sino da Igreja os acordava, convidava-os para o sacrifício divino; a oração do Angelus três vezes ao dia, para as funções sagradas; governava a rotina diária de trabalho, assim como o sacerdote assegurava que o trabalho fosse bem feito.

Ensinando o Catecismo

Ensinar e instruir uma alma é ao mesmo tempo "dar e receber", o que corresponde perfeitamente com uma das ambições mais belas do seu sexo e da sua idade. A moça, a mulher que se torna professora da verdade e da bondade dá aos outros algo do tesouro da sua alma e de seu coração, através do seu trabalho falado; ela dá a si mesma para formar uma vida espiritual, da mesma forma como uma mãe dá a si mesma para a constituição física de seu filho, às vezes heroicamente sacrificando até mesmo a sua própria vida.

Moda e Modéstia

Vós que piedosamente vestis o altar e o sacrário nunca deveis esquecer que carregais Deus dentro de vós pela habitação da graça em vossas almas. Essa presença divina faz não só vossas almas, mas também vossos corpos, templos sagrados.

"Paulo apóstolo nos diz: "Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo:" Certamente vós sabeis que vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós. E que Ele é dom de Deus para vós, de forma que vós já não vos pertenceis." ICor 6, 15. 19

O mesmo apóstolo, nos primeiros anos da Igreja, desejava que as mulheres usassem o véu nas funções sagradas, e de novo para os Coríntios escreveu: "Julgai vós mesmos: é decente que uma mulher reze a Deus sem estar coberta com um véu?" No entanto, para a mulher é glória ter longa cabeleira, porque os cabelos lhe foram dados como véu." ICor 11, 13.15

(...)
Moda e modéstia devem andar de mãos dadas como duas irmãs, porque ambas as palavras têm a mesma etimologia: elas derivam do latim "modus", significando a medida certa, e qualquer desvio em uma direção ou outra é considerada não reta, não razoável.

(...)"Seja vossa modéstia conhecida por todos os homens" Fil 4, 5

quinta-feira, 18 de abril de 2013

A Mãe de São Bernardo



A bem-aventurada Aletha teve sete filhos que foram todos santos. O mais velho de seus filhos se chamava Guido e a este se seguiam Gerardo, Bernardo, André, Bartholomeu, Nivardo e uma filha chamada Umbelina. Os contemporâneos que pessoalmente  conheceram esta nobre família são unânimes em prestar grandes tributos de veneração a cada um de seus membros.
Eis o que diz um piedoso cronista do século XII, abade de Saint-Thierry.
“O filho mais velho de Aletha tinha um caráter grave e justo. Amado de Deus e cheio de modéstia, era dotado de uma notável inteligência que brilhava em todos os seus atos como em todas as suas palavras. Gerardo, o segundo filho, gozava da estima geral; tinha costumes simples e castos e uma rara prudência junto a uma não menos rara penetração de espírito. Bernardo, o terceiro, farol e modelo de seus irmãos, tornou-se uma forte coluna da Igreja.
André, o quarto, tinha uma alma ingênua e terna, temente a Deus e infensa ao mal. Bartholomeu, na flor da idade, em saber e prudência avantajava os velhos e possuía todas as qualidades de uma vida sem mácula. Nivardo, o mais moço, preferiu os bens do céu às riquezas da terra. Umbelina, nascida em último lugar, soube fugir às atrações da vaidade mundana e chegou a ombrear em virtudes com os seus irmãos”.

A digna mãe dessa grande família de santos pode a todos os respeitos ser oferecida como um tipo das mães cristãs. É verdade que ela teve a vantagem inapreciável de viver em uma época em que as famílias reproduziam, tanto quanto era possível, a imagem da santa casa de Nazaré.
A Igreja com a sua divina inteligência, regulava a vida privada do mesmo modo que a vida publica, fixava os princípio, da educação e intervinha nas relações civis para as nobilitar e consagrar; de sorte que tudo concorria para fomentar a fé, fortalecer a virtude, exaltar os corações e incitar o amor dos grandes cometimentos.
O papel da mulher, nessa obra de civilização cristã, era verdadeiramente belo. A religião determinava todos os seus deveres; e dignificava-os. A mãe não julgava terminada a sua tarefa depois de ter provido a todas as coisas da vida temporal: as suas vistas se erguiam mais alto e a sua ação se estendia mais longe. Mãe cristã, ela iniciava na vida da graça aqueles a quem tinha dado a vida material, e a sua felicidade, como a sua glória, consistia em os ver progredir na virtude ao mesmo tempo que cresciam em idade.
“A mãe de S. Bernardo — diz um santo bispo — tomava os seus filhos nos braços, logo após o nascimento, para os oferecer a Jesus Cristo; e amava-os desde então com respeito, como si fossem um depósito santo que Deus lhe houvesse confiado. E disto resultou tornarem-se santos os sete filhos que teve.
 Felizes os filhos que se desenvolvem sob esta influencia cristã e maternal! Aletha havia desposado, muito jovem ainda o nobre Teulino, senhor de Fontaines, perto de Dijon. Ela tinha quinze anos apenas e já a sua alma, inspirada pela graça, visava um outro destino. Mas a Providência destinara-a a ser esposa e mãe e propagar em sua numerosa família as bênçãos que a enchiam. O seu mais ardente desejo foi transmitir ao coração de seus filhos a vocação religiosa que ela havia apreciado tanto em seus primeiros anos. Unida profundamente a Jesus Cristo, fonte de todo o amor, ela comunicava a seus filhos, com o leite maternal, uma virtude toda celeste ; formou-os para o céu bem mais do que para a vida deste mundo e ensinou-lhes, desde a mais tenra idade, a discernir o bem e o mal, a preferir o melhor e a amar acima de tudo o Pai das misericórdias e das eternas consolações. Esta piedosa mãe era como um anel sagrado que ligava seus filhos a Deus, prendendo-os à Igreja e fixando-os na vida de salvação eterna. Ensinava-lhes a amar, a rezar e a esperar, inspirando-lhes o temor de Deus, a confiança e o reconhecimento, o horror do mal e o desejo da virtude e da santidade. Aletha havia estabelecido no interior da sua casa a ordem perfeita e a disciplina prescrita pelas santas leis da Igreja. Eu não posso esquecer, diz o já citado biógrafo, quanto se esforçava esta distinta mulher por servir de exemplo e modelo a seus filhos. Dentro ou fora da sua casa, ela imitava de algum modo a vida religiosa pelas suas abstinências, pela simplicidade do seu vestuário e pelo seu afastamento dos prazeres e das vaidades do século. Furtava-se o quanto possível às agitações exteriores, observando os jejuns e as vigílias, perseverando na oração e resgatando por obras de caridade o que podia faltar à perfeição de uma pessoa ligada à sociedade por diferentes laços.
Compreendem-se as impressões profundas que estes exemplos edificantes deviam ter gravado nas jovens almas que diariamente os testemunhavam. A fidelidade que os pais guardam à autoridade da Igreja é para os filhos o melhor meio de consagrar a fidelidade a todos os outros deveres.
Aletha amava os seus com uma ternura desinteressada, sem nada ter desse egoísmo natural que procura nisto a sua própria satisfação e, cultivando as ricas faculdades de seus filhos, evitava provocar-lhes à superfície do espírito certa florescência precoce e brilhante que lisonjeia a vaidade, mas que não produz nenhum fruto. A historia refere que ela os habituava a uma prática generosa de renunciação e de sacrifício; que procurava ensinar-lhes a mais útil de todas as ciências, a de sofrer com calma e dignidade; e que se aplicava sobretudo a fazer reinar entre eles, por um constante exercício de caridade fraternal, uma santa harmonia de gostos, de costumes, de ideias e de simpatias.
A austeridade desta educação cristã, temperada por tudo o que há de afetuoso e de suave no coração de uma mãe, desenvolveu as qualidades doces e vigorosas que se admiram em Bernardo e em seus Irmãos. Cada um deles manifestou as mais solidas aptidões e as mais nobres faculdades. Mas, entre as virtudes destes filhos abençoados, a piedade filial reluziu sempre como um diamante no meio das mais ricas pedrarias.
S. Bernardo, ainda mais que seus irmãos, prezava sua mãe e se deleitava com a unção religiosa do coração maternal. Bem jovem ainda, ele imitava em segredo as boas obras de sua mãe, apiedava-se dos pobres e dos aflitos, era serviçal para os irmãos e condescendente, obsequioso para todos e, pelos seus progressos de cada dia, na carreira da virtude, preludiava a santidade que mais tarde lhe encheu a vida de celestial magnificência.
Um outro contemporâneo faz ver o quanto a venerável matrona era solicita em acudir a toda a espécie de infortúnios Aletha não se limitou a acolher os pobres com bondade; visitava-os nas choupanas, pois neste ofício de caridade gostava de fazer tudo por si mesma e servia os enfermos nos hospitais, distribuindo a uns e a outros remédios e vestidos e oferecendo a todos os perfumes das consolações evangélicas. Si fossemos a narrar tudo o q ela fazia — acrescenta o biógrafo — talvez não acreditassem (1).
Progredindo, dia a dia, de virtude em virtude, ela estava completamente preparada à sua última hora. Bernardo tinha vinte anos somente, quando Deus a levou. Foi um golpe terrível para o seu jovem coração, porque, nesta quadra da vida, a piedade filial está como que em plena florescência. O filho, nos seus primeiros anos, ama a sua mãe sem avaliar o preço de uma mãe; ama-a infantilmente, quase que por instinto apenas. Mas na mocidade já ele sabe apreciar a mãe, e à sua extrema ternura se junta uma estima, uma confiança, um respeito que nenhuma frase poderia exprimir. A morte da venerável Aletha foi rodeada de circunstâncias tão tocantes que as não devemos omitir aqui. Por isso vamos deixar falar um santo monge que assistiu a esta comovente cena e que com toda a singeleza a conta:
“A mãe venerabilíssima do abade de Claraval costumava celebrar todos os anos magnificamente a festa de Santo Ambrósio, padroeiro da igreja de Fontaines, com um banquete solene para o qual todo o clero era convidado. Deus, querendo recompensar a particular devoção desta santa mulher pelo glorioso Ambrósio, fez-lhe conhecer por meio de uma revelação misteriosa que ela havia de morrer no mesmo dia da festa. Certamente que não é para espantar que uma tão digna cristã fosse dotada do espírito de profecia. Aletha disse então tranquilamente e com segurança a seu esposo, a seus filhos e a toda a sua família reunida que o momento da sua morte era próxima.
“Todos, estremecendo embora, recusaram crer o sombrio anúncio, mas não tardou que a realização deste dolorosamente os alarmasse. Na véspera de Santo Ambrósio, Aletha foi atacada de uma febre violenta. No dia seguinte, que era o da festa, pediu humildemente que lhe trouxessem o Sagrado Corpo de Jesus Cristo e depois de receber o Santíssimo Viático e a Extrema Unção, sentindo-se confortada, instou para que os eclesiásticos convidados não faltassem ao festim. Quando eles se achavam à mesa,  Aletha mandou chamar Guido, seu filho mais velho, e recomendou-lhe que fizesse entrar no quarto, depois do banquete, todos os membros do clero que ali estavam. Guido executou fielmente o que a sua piedosa mãe lhe havia ordenado.
"Estávamos todos reunidos em torno do seu leito, quando a serva de Deus nos declarou com ar sereno que era chegado o seu último momento. Ajoelhamo-nos logo todos a rezar a ladainha que Aletha ia também entoando enquanto tinha voz. Mas no instante em que o coro pronunciou esta frase: “Per passionem et crucem tuarn, libera eam, Domine”, a agonizante, recomendando-se ao Senhor, ergueu a débil mão para fazer o sinal da cruz e, parando nesta atitude, rendeu a sua santa alma que os anjos receberam e levaram para a mansão dos justos. É ai que ela espera, na paz de Deus, o despertar do seu corpo no grande dia da ressurreição, quando o supremo Juiz vier julgar os vivos e os mortos e o século pelo fogo.
“Foi assim que esta alma santificada deixou o santo templo do seu corpo; a mão direita permaneceu erguida na mesma posição em que estava quando ela fez o seu último sinal da cruz, o que impressionou muito a todas as pessoas presentes.
“A feliz transmigração desta mulher cristã foi objeto de jubilo entre os anjos do céu; mas cá na terra este acontecimento mergulhou na desolação os pobres de Jesus Cristo, as viúvas e um grande número de órfãos que ela protegia” (2).
Esta narração singela e tocante indica só por si a perfeita delicadeza do gênio desses séculos de ardente fé.
Sobre a lápide funerária da cripta de São Benigno, onde foram depositados os restos da Bem-aventurada Aletha. um piedoso escultor gravou o retrato de cada um de seus filhos. Mãe nenhuma teve jamais um epitáfio tão eloquente como este da mãe de São Bernardo.
A morte não termina, porém, a missão augusta de uma mãe piedosa. Esta missão se perpetua, debaixo de outra forma, no mundo angélico.
Na vida do grande S. Bernardo nós encontramos irrecusáveis provas das relações que subsistiram além do túmulo, entre a bem-aventurada Aletha e seus filhos.
Ela apareceu visivelmente a S. Bernardo, segundo o testemunho de um doutor contemporâneo, dizendo-lhe: “Acaba, meu filho, com coragem, o que começaste a fazer: eu te espero na glória divina".
Uma aparição semelhante a esta determinou a vocação do jovem André, irmão daquele santo.
Em um momento em que ele resistia mais obstinadamente às impulsões da graça, exclamou de súbito:Vidi Matrem! “Vi minha mãe!” E, imediatamente, se lançou comovido aos pés do irmão, consagrando-se desde então para sempre ao serviço de Jesus Cristo (3).
 Ó meu divino Salvador! suscita, eu vos conjuro, as mães verdadeiramente cristãs, afim de que os santos apareçam de novo entre nós e a piedade torne a florescer como nos bons tempos de outrora, para consolação da Vossa Igreja. 
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1) Guill. Vl 1º, cap 2º.
2) Joan Ermita, p. 130. Ed. Mabel.
3) Giull. de Santa Thierry, cap.II

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Beata Elisabete da SSma.Trindade


Elisabete Catez nasceu no acampamento militar de Avor (Bourges), em 1880.

Em 1901, entrou no Carmelo Descalço de Dijon, emitindo os votos em 1903. Passou “a luz, ao amor, à vida” da Pátria, em 9 de novembro de 1906.

Verdadeira adoradora em espírito e verdade, entre penas interiores e doenças viveu como “louvor de glória” da Santíssima Trindade presente na alma, encontrando o mistério da inabitação o seu “Céu na terra”, seu carisma e missão eclesial.
  



PÉTALAS DE ROSAS

- Inabalável é minha confiança em tua divina Providência... Jesus, a ti me abandono por completo.

- A minha alma arde e queima com a tua chama incandescente e pura; ó Espírito Santo, consome-a no teu divino amor.

- Visto que é impossível impor a própria vontade aos outros sofrimentos, devo também convencer-me de que o sofrimento físico e corporal não passa dum meio, aliás precioso, para chegar à mortificação interior e ao pleno desapego de nós mesmos.

- A caridade é indispensável. Reconhecemos o cristão pela caridade que ele revela.

- Que alegre mistério a presença de Deus dentro de nós, nestes íntimos santuários de nossas almas, onde sempre podemos encontrá-lo, também quando experimentamos mais sensivelmente a sua presença!

- Procuremos Jesus mediante a pureza de nossa fé.

- Amo tanto a pureza deste mistério da Santíssima Trindade, pois é um abismo em que me perco!

- Deus tem desígnios que nem sempre compreendemos, mas que devemos adorar.

- O abandono, eis o que nos recomenda a Deus. Quando tudo se complica, quando o momento presente é tão doloroso e o futuro me parece mais escuro, fecho os olhos e abandono-me como uma criança no braço daquele Pai que está nos céus.

- Não há outro madeiro capaz, como o da cruz, de acender com grande intensidade na alma o fogo do amor!

- Mais do que a Eucaristia, parece-me que não há nada que nos possa dizer o amor que existe em Deus. É a união consumada, é ele em nós e nós nele.

- Como é lindo ser criança do bom Deus, sempre deixar que ele nos carregue, descansar no seu amor.

- Jesus é o meu tudo, o meu único tudo. Que alegria, que paz este pensamento proporciona a alma.

- A alma necessita de silêncio para adorar.

- O sofrimento é algo tão grande e divino! Parece-me que, se os bem-aventurados no céu pudessem invejar-nos algo, invejar-nos-iam este tesouro. É uma alavanca tão poderosa no coração do bom Deus!

- Jesus continua sempre vivo. Vivo no adorável sacramento do tabernáculo, vivo em nossas almas... Porque vive em nós, façamo-lhe companhia como o amigo faz com o amigo!

- Quanto mais damos a Deus, mais Ele se dá a nós.

- A vida do sacerdote, como a da carmelita, é um advento que prepara a Encarnação nas almas.

- Com que paz, com que recolhimento Maria se aproxima de tudo e fazia todas as coisas! Assim como as coisas mais banais eram, também, por ela divinizadas! Em tudo e por tudo, a Virgem permanecia em Adoração ao bom Deus. E isto não a impedia de prodigalizar-se extremamente, quando se tratava de exercitar a caridade.

- Visto que é o amor que une a alma a Deus, quanto mais intenso é o amor, mais ele entra profundamente em Deus e concentra-se Nele.

- A alma que quer servir a Deus noite e dia no seu templo, quero dizer o santuário interior de que fala São Paulo quando diz: “O templo de Deus é santo e esse templo sois vós”, esta alma deve estar decidida a tomar parte, realmente, na paixão de seu Mestre.

- A alma que vive unida a Deus não age senão sobrenaturalmente, e as ações mais corriqueiras, ao invés de separá-la Dele, aproximar-se-ão sempre mais.

- Oxalá soubesses como o sofrimento é necessário para que se realize em tua alma a obra de Deus!

- A meu ver a alma mais livre é aquela que mais esquece de si mesma. Se me perguntassem o segredo da felicidade, diria que consiste em não se preocupar mais consigo, desprendendo-o a todo momento. Eis uma boa maneira de fazer com que o orgulho morra. É como se o subjugássemos pela fome.

- Vivamos de amor para morrer de amor e glorificar a Deus, todo amor.

- Como é grande o meu desejo de reconduzir almas para Jesus! Daria a minha vida com a única finalidade de contribuir no resgate de uma daquelas almas que Jesus tanto amou.

- A oração é tão poderosa no coração de Deus! Rezemos com perseverança, sem desanimar, mesmo que devêssemos morrer sem sermos atendidos.

- O sofrimento é a escada que nos leva a Deus, ao céu.

- O escapulário é o emblema de Maria. A alma que o traz consigo e que, bem atendido, envida todos os esforços para salvar-se, não pode cair no inferno, pois isto é impossível.

- A Eucaristia é a plenitude transbordante do amor divino. Nela Jesus não nos dá apenas o seu mérito e as suas dores, mas totalmente a si mesmo.

- Como é maravilhoso perder-se, desaparecer em Deus! Sente-se muito bem que não se é mais que instrumento, que é Ele quem age, que é tudo.

- Unir, identificar a nossa vontade com a de Jesus: então somos sempre felizes, sempre contentes.

- No céu não podemos mais sofrer por aquele que amamos. Por isso, aproveitemos agora cada um dos nossos sofrimentos para consolar nosso Dileto.

- Tudo é delicioso no Carmelo: encontramos o bom Deus tanto na lavanderia como na oração. Ele se encontra por toda parte! Vivemo-lo, respiramo-lo.

- Não ser senão um com o bom Deus, significa possuir o céu na fé, aguardando a visão face a face.

- Não precisa parar diante da cruz e olhá-la como ela é; mas, recolhendo-nos na luminosidade da fé, é preciso subir mais alto e refletir que ela é o instrumento que obedece ao amor de Deus.

- Jesus Cristo está sempre vivo em nós, sempre operante em nossa alma. Deixemos que ela nos construa e seja a alma de nossa alma, vida de nossa vida, a fim de que possamos dizer como São Paulo: “Para mim viver é Cristo”.

- Compreendi que meu céu começa na terra, o céu da fé, com o sofrimento e imolação por Aquele que amo.

- Como é belo dar quando se ama! E eu amo tanto esse Deus que é cioso em ter-me toda para si. Sinto tanto o amor que envolve a minha alma, É um oceano no qual mergulho e me perco.

- Uma alma unida a Jesus é um sorriso vivo que o reflete e expande.

- O orgulho alimenta-se do amor-próprio. Pois bem, é preciso que o amor de Deus tão forte, para apagar todo o amor de nós mesmos.

- Parece-me que no céu minha missão consistirá em atrair as almas, ajudando-as a sair de si mesma para aderir a Deus, num impulso espontâneo e amoroso, e de mantê-las naquele grande silêncio interior, que permite que Deus se imprima nelas para que as transforme em si mesmo.

- Tu bem sabes: sem Ti nada sou; mas, se tu me alentas, Senhor, serei capaz de todo o sacrifício.

- No céu de nossa alma, sejamos louvores de glória da Santíssima Trindade, louvor de amor de nossa Mãe Imaculada. Um dia cairá o véu e seremos introduzidos nos templos eternos; lá cantaremos no seio do amor infinito e Deus nos dará o nome novo prometido ao vencedor.

- É preciso amar as almas, procurá-las com verdadeira paixão, pois a beleza é grande. Se nos fosse dado ver a beleza duma alma pura, acreditaríamos ter visto Deus.

- Que fascinação experimento no sofrimento, quando o aceitamos e desejamos! Que abundante fonte de mérito! Não existe um caminho mais seguro do que a cruz. O próprio Deus a escolheu.

- O Rosário é a corrente que nos une a Maria, Com a prática da recitação do rosário... Maria nos estende a mão. Maria dirige a nossa barquinha sobre as ondas agitadas desta vida... E temos a certeza que chegaremos ao porto da salvação eterna.

- Deus em mim, e eu Nele – seja este o nosso lema.

- Encontrei meu céu na terra, nesta querida solidão do Carmelo onde estou sozinha com Deus somente. Faço tudo com Ele e a tudo me dedico com uma alegria divina. Qualquer limpeza, qualquer trabalho ou qualquer oração. Acho tudo belo e delicioso, porque é meu mestre que vejo por toda parte.

- É lá, aos pés da cruz, que sentimos a confiança em Cristo. Todas as obscuridades, todos os nossos sofrimentos acabam prendendo-nos ao nosso único tudo. Purificam-nos a alma para conduzir-nos à união.

  

TRINDADE QUE ADORO

                                                                                                                                 Dos escritos da Beata
ELISABETE DA TRINDADE

Ó meu Deus, Trindade que adoro, ajudai-me a esquecer-me inteiramente de mim mesma para fixar-me em vós, imóvel e pacífica, como se minha alma já estivesse na eternidade. Que nada possa perturbar-me a paz nem me fazer sair de vós, ó meu imutável, mas que a cada minuto eu me adentre mais na profundidade de vosso mistério. Pacificai minha alma, fazei dela vosso céu, vossa morada preferida e o lugar do vosso repouso. Que eu jamais vos deixe só, mas que aí esteja toda inteira, totalmente  desperta em minha fé, toda em adoração, entregue inteiramente à vossa ação criatura.

Ó meu Cristo amado, crucificado por amor, quisera ser uma esposa para o vosso coração, quisera cobrir-vos de glória, amar-vos... até morrer de amor! Sinto, porém, minha impotência e peço-vos “revestir-me de vós mesmo”, identificar a minha alma com todos os movimentos da vossa, submergir-me, invadir-me, substituir-vos a mim, para que a minha vida seja uma verdadeira irradiação da vossa.Vinde a mim como Adorador, como reparador e como Salvador.

Ó Verbo Eterno, Palavra de meu Deus, quero passar minha vida a escutar-vos, quero ser de uma docilidade absoluta, para tudo aprender de vós. Depois, através de todas as noites, todos os vazios, todas as impotências, quero ter sempre meus olhos fixos em vós e ficar sob a vossa grande luz. Ó meu astro amado,fascinai-me a fim de que não me seja mais possível sair de vossa irradiação.

Ó fogo devorador, Espírito de amor, “vinde a mim” para que se opere em minha alma como que uma encarnação do verbo: que eu seja para ele uma humanidade de acréscimo na qual ele renove todo o seu mistério. E Vós, ó Pai, inclinai-vos sobre vossa pequena e pobre criatura, “cobri-a com vossa sombra”, vendo nela só o Bem-Amado no qual puseste toda a vossa complacência.

Ó meus “Três”, meu Tudo, minha Beatitude, Solidão infinita, Imensidade onde me perco, entrego-me a vós qual uma presa. Sepultai-vos em mim para que eu me sepulte em vós, enquanto espero ir contemplando em vossa luz, o abismo de vossas grandezas.

terça-feira, 26 de março de 2013

Paixão de Nosso Senhor - Santa Ângela de Foligno


Santa ÂNGELA DE FOLIGNO foi uma mulher mundana, escrava da moda e suficientemente rica para satisfazer todos os seus caprichos em perfumes, jóias, penteados, chapéus, pinturas e todo tipo de badulaque usado pelas mulheres da sua época. Depois de passar pelo crivo da dor – depois de casada rica, morreram simultaneamente seu marido e todos os seus filhos – e da penitência, foi protagonista de uma impressionante conversão e mudança tão drástica de vida, que mereceu da JESUS estas visões e revelações, cujo resumo fizemos.
A vaidade e o desejo de agradar os homens cederam lugar à humildade e à mortificação e ao amor de Jesus Crucificado. Deus permitiu que o demônio a tentasse duramente na carne e ela saiu vitoriosa da batalha. Das revelações de Jesus saiu seu livro: “Experiências, espirituais, revelações e consolações da Bem-Aventurada Ângela de Foligno”. Esta obra teve tal aceitação entre os teólogos que foi atribuído a ela o honroso título de “Mestra dos Teólogos”. Ela morreu em 1309 com 61 anos, consumida pela dor, pelos sofrimentos e penitências.
“Quando a morte te arrancar deste mundo, cheio de vaidades e luxos sem razão, e chegardes a Minha Presença para ser julgada… vendo os pecados que os homens cometeram ao olhar para o teu corpo escassamente coberto, tu própria ficarás envergonhada”.
Que pretexto poderás então apresentar-Me? Ai de ti mulher pelos teus escândalos! Ai de ti que perdeste o pudor e a vergonha! Porque procedes assim? Porque me crucificas novamente com os cravos da tua imodéstia?
Quando, de forma irrespeitosa, Me recebes na Comunhão, quanta amargura sinto ao entrar no teu corpo, que é motivo de tantos pecados nos homens e de mau exemplo para as poucas mulheres que tu, com desdém e desprezo, chamas “antiquadas”,!… Asseguro-te, que muitas destas “antiquadas” estão Comigo, enquanto muitas “modernas” sem pudor, como tu, estão “gozando” no inferno”.
“Oh! Mulher, repara em Mim, flagelado e coroado de espinhos! Contempla as Minhas Chagas e as Minhas Feridas! Depois… escuta e reflete: Durante a Minha vida terrena, vivi como manso cordeiro; fui ao Calvário, sem abrir a boca; tratei com doçura a samaritana e ela se converteu; comovi o coração de Maria Madalena, a pecadora e a fiz predileta e uma santa; ao cruzar as ruas da Palestina, pronunciava palavras de Luz, de Paz e de Amor; os Meus ensinamentos eram doces como mel. Mas um dia, ao lançar um olhar
divino por todos os séculos, vendo como o mal inundava, impetuoso e ultrajava os Meus Templos, pronunciei palavras de fogo: “Ai do mundo por causa dos seus escândalos!… Ai de quem escandalizar! Seria melhor que lhe atassem uma pedra de moinho ao pescoço e o arrojassem no mar!”.
Estreita é a porta que conduz ao Céu e larga a que leva ao inferno; a maioria elege a última. Estar contra as modas indecentes e não as usar é muito difícil; é necessário muito amor para Comigo, para não se deixar arrastar por elas.
Eu fui enviado ao mundo, não para fazer a Minha Vontade, mas a d’Aquele que Me enviou. Tu foste enviada ao mundo, não para viver, fazer e usar o que te apetece, mas para realizar a Minha Santa Vontade. Ou tu estas Comigo, ou estás contra Mim! Ou estás Comigo, ou estás com as modas sem pudor… o que escolheres dar-te-á a eternidade da Minha Glória ou a eternidade das penas.
 Reconhecendo, humildemente a sua culpa, Santa Ângela começou a fazer uma pormenorizada e perfeita confissão de todas as suas culpas, nos mínimos detalhes. Então, para cada detalhe, por mínimo que fosse, JESUS expôs a ela a imensidão de seu sofrimento, dizendo-lhe:
 Minha filha, mesmo que estivesses contaminada por mil doenças, mesmo que estivesses morta por mil mortes, Eu poderia curar-te com o remédio do Meu Sangue, sendo apenas necessário que tu quisesses lavar Nele a tua alma”.
Esses pecados do teu corpo, que acabastes de Me confessar, uma a um, mostrando uma verdadeira dor, por teres desagradado a DEUS com eles e os quais incorrestes com o lavar, pentear, ungir, pintar, decorar, encaracolar teus cabelos, com o dar vistas, com o envaidecer-te, com a procura da vanglória e com os quais aparecestes ao olhos do mundo como uma inimiga de DEUS e merecestes, aos olhos do PAI, o mais profundo lago do inferno, o desprezo eterno e a eterna abjeção, todos estes pecados, Minha filha, EU Mesmo os redimi com o Meu vivo sangue e com a penitência e mortal da Minha Paixão.

1.De fato, para descontar a vaidade dos penteados, das pomadas, dos perfumes com que tornaste bem luzidias, encaracoladas e triunfantes as tuas cabeleiras, os Meus cabelos foram arrancados, a Minha fronte foi trespassada, a Minha cabeça foi ferida, chagada, ensopada em sangue e exposta à chacota sob uma vil coroa de espinhos.

2.Também pelos pecados do teu rosto, em que tu própria incorreste, perfumando-o, maquilando-o, expondo-o aos olhares impuros dos homens e sentindo prazer com seus cobiçosos louvores, Eu mesmo te dei o remédio da Minha dor, uma vez que, em desconto destes pecados, todo o Meu rosto foi manchado e desfigurado com sórdidos escarros e as Minhas faces deformadas e inchadas pelas atrozes bofetadas, tiveram que passar pelo contato de um pano sujo e humilhante.

3.Pelos pecados dos teus olhos, com que tu olhaste para coisas vãs e nocivas, sentindo tantas vezes deleite, a vista do mal alardeado ou exibido contra DEUS, senti os Meus olhos queimarem-Me, pelo amargor das lágrimas e pelo acre do sangue que, escorrendo da Minha cabeça, me punha diante de um obscuro e mudo véu.

4.Pelos pecados dos teus ouvidos, com que ofendeste a Deus, ouvindo coisas vãs e malignas e comprazendo-te nelas, Eu fiz a maior penitência que se pode imaginar: ouvi as palavras mais atrozes e abjetas, as falsas acusações, as repulsas, os insultos, as maldições, as chacotas, as blasfêmias, a iníqua sentença de morte, pronunciada por todo um povo e, o que mais Me encheu de angustia, o pranto chorado por Mim na terra, pela Minha mãe, por toda a Minha abandonada dor.

5.Pelos pecados da tua boca e da tua garganta, com que satisfizeste, com alimentos saborosos e bebidas excelentes, tive Eu a boca definhada pela fome, pelo enjoo e pelo ardor e enfastiada pelo vinagre, pela mirra e pelo fel.

6.Pelos pecados da tua língua, sempre disposta para as rejeições, para as calúnias, para as chacotas, para as maldições, para as blasfêmias, para os perjúrios e para as palavras pecaminosas, tive Eu a Minha língua, que não poderia falar senão em verdade, muda e imóvel perante os falsos juízes e falsos acusadores e pelos Meus próprios carrascos, pelos que Me crucificaram.

7.Pelos pecados do teu olfato, que sempre se deleitou com flores bem cheirosas e com frescos perfumes, senti Eu o fedor abominável dos escarros e suportei-os na Minha própria face, nos olhos e nas narinas.

8.Pelos pecados que fizeste com o teu pescoço, agitando-o na ira, na soberba, na sensualidade e empertigando-o orgulhosamente contra DEUS, tive Eu o Meu pescoço inteiriçado e curvado para a terra, pelas punhadas e pelas cotoveladas.

9.Pelos pecados dos teus ombros e das tuas costas, que tu tens, com falsa docilidade, tantas vezes curvados sob agradáveis pesos da vaidade, da conveniência, da indiferença, arrastei Eu fatigosamente a pesada Cruz, de todo o Meu corpo, que se sentia já antecipadamente suspenso.

10.Pelos pecados das tuas mãos e dos teus braços, com os quais tu cometeste tantas ações más, com os quais tocastes tantas coisas impuras e abraçastes tanta carne, as Minhas mãos, trespassadas por cavilhas duras e aguçadas, foram pregadas a Cruz e esmagadas e apertadas pelas grossas cabeças dos cravos, tiveram que suster o peso desamparado de todo o Meu corpo.

11.Pelos pecados do teu coração, tantas vezes agitado pela ira, pela inveja, pela maldade, pelo amor impuro, pelas abjetas concupiscências, pelas sôfregas ambições, o Meu Coração e o Meu Peito, trespassados por uma agudíssima lança, derramaram abundantemente o remédio para curar todas as paixões do coração humano, ou seja, a água para extinguir o ardor das abjetas concupiscências e amores doentios e o Sangue, para acalmar as iras, as maldades e os rancores.

12.Pelos pecados dos teus pés, com os quais dançaste perdida e sensualmente te balançaste, neste teu andar peneirento e impensadamente vagueaste, afastando-te do reto caminho e da meta, Eu tive os Meus pés, não ligados por tortuosa corda, mas trespassados e cravados no madeiro da Cruz, com um único, rígido e quadrado cravo; e, em vez dos teus sapatinhos de bico e perfurados, os Meus pés foram cobertos pela vermelha rede que sobre eles fazia o sangue, descendo a riachos das Minhas feridas abertas.

13.Pelos pecados de todo o teu corpo, com que tão voluntariamente te entregaste a luxos molengões, ao sono, ao ócio, Eu fui horrivelmente flagelado, estendido e retesado na Cruz, como uma pele, cravado no madeiro e tão apertadamente, que senti em todo o Meu corpo a sua áspera dureza, enquanto um verdadeiro banho de sangue vertia dos meus membros até a terra. E assim, estive entregue a um atrocíssimo tormento, até que, morto por cruéis carnífices, exalei o Meu Poderoso Espírito.

14.Pelos pecados que tu cometeste, enfeitando-te com vestidos, modas e adornos supérfluos, vãos, estranhos e mesmo ridículos, Eu fui colocado na Cruz nu, tal como nasci da Virgem, estive ao vento, ao frio, ao ar que me rodeava de todas as partes, estirado e exposto aos olhares dos homens e das mulheres, lá bem no alto, a fim de que melhor me vissem e mais fosse escarnecido e mais sofresse as lancetadas da vergonha.

16.Pelos pecados que cometeste, adquirindo mal as tuas riquezas, estimando-as e retendo-as mal e esbanjando-as ainda pior, Eu fui tão pobre, que não só não tive, nem palácio, nem casa, nem simples tegúrio, onde poder nascer ou viver, mas nem sequer quando morto, tive um túmulo onde Me pudessem colocar. E se a piedade não tivesse movido um homem da terra a compadecer-se da Minha miséria e a depositar os Meus despojos no seu sepulcro, os ossos do Meu Corpo teriam sido abandonados aos cães e aves de rapina. Mas Minha pobreza foi ainda para além de tudo isso: dei o Meu Sangue e a Minha Vida, até a última gota, até ao último suspiro, aos desprotegidos e aos pecadores, e, tanto em vida como na morte, tão pobre quis ser e permanecer, que não conservei para Mim, parte alguma de Mim mesmo.

ESTAS PALAVRAS, diz Santa Ângela  desciam ao mais íntimo de minha alma, uma a uma e uma a uma, a enchiam de amargura, de vergonha, de dor e de espanto. Via como pelos meus vergonhosos gozos sentidos, a Alma de JESUS havia sentido, dentro de si mesma, todas dores, todas as angustias, todas as atrocidades e todos os martírios. Que a soma de todas estas angustias era feita num verdadeiro grito.

terça-feira, 19 de março de 2013

É permitido o uso do véu?



Hoje em dia muito se discute se é ou não permitido que a mulher use o véu dentro da Igreja. Porém, a pergunta correta acerca do uso do véu seria: é ainda obrigatório para a mulher o uso do véu dentro da Igreja? Esta sempre foi a disciplina da Igreja atestada ao longo de dois mil anos. A última vez que a Igreja se manifestou a esse respeito foi em 1917, no Código de Direito Canônico, conhecido como Pio Beneditino. O Cânon 1262 dizia que:

Os varões na igreja ou fora da Igreja enquanto assistem os sagrados ritos estejam com a cabeça descoberta, a não ser que os legítimos costumes dos povos ou as circunstâncias peçam diversamente.
Quanto aos costumes é possível citar os Bispos que usam mitra ou os padres que usam o barrete, e quanto às circunstâncias poderiam ser citadas as celebrações ao ar livre, sob um sol causticante ou ainda sob a chuva. Nesses casos, permitia-se a cabeça coberta para os homens.

As mulheres, por sua vez, "estejam com a cabeça coberta e vestidas modestamente, especialmente quando se aproximam da mesa do Senhor", é o que diz o mesmo Código.

O uso do véu para as mulheres sempre foi uma obrigação unânime ao longo dos séculos. Escritos dos Santos Padres já dão notícia dessa disciplina e a própria Sagrada Escritura. Essa tradição continuou ao longo de toda a Idade Média, nos escritos de Santo Agostinho, ainda que ele não tenha se manifestado enfaticamente sobre o tema.

Recentemente, nasceu a ideia de que o uso do véu estaria ligado à cultura do local e que poderia ser deixado de lado, já que não está enraizado na natureza humana, mas seria tão somente uma circunstância cultural descartável. Seja como for, atualmente, não existe a obrigação canônica do uso do véu. O Código de Direito Canônico reformado por João Paulo II não traz o cânon mencionado.

O Cardeal Raymond Burke, presidente da Assinatura Apostólica, respondendo à pergunta de uma fiel sobre a obrigação do uso do véu, afirma que não existe a obrigação, mas se a pessoa vai participar do rito extraordinário seu uso seria muito pertinente, pois este rito possibilita uma expressão ritual mais adoradora que o rito ordinário.

A raiz teológica do uso piedoso do véu está na I Carta de São Paulo aos Coríntios, no Capítulo 11, versículos 2 a 16. São Paulo fala claramente sobre a obrigação do véu e o que se nota no restante do texto é que em toda a sua argumentação, São Paulo sempre relaciona a cobertura da cabeça da mulher com a glória.

"A própria natureza não vos ensina que para o homem é vergonhoso deixar o cabelo crescer, ao passo que para a mulher é honroso ter os cabelos compridos?" (14-15), nesse trecho, São Paulo demonstra que não se trata apenas de algo cultural, mas de algo natural. É próprio do feminino a elegância, a busca da expressão da beleza interior pelo cuidado e zelo com a aparência exterior. Da mesma forma, é tipicamente feminino o cuidado com os cabelos.

Diante disso, a mulher cobrir sua cabeça no momento dar glória a Deus é esconder a sua própria reverenciando Aquele que merece toda a glória. Usar o véu em atenção aos anjos, como diz São Paulo, significa que ela está participando de um culto de adoração a Deus juntamente com os anjos. Todas as criaturas, homens, mulheres e anjos, se prostram diante de Deus para adorá-lo e, nesse momento, todas elas devem esconder sua glória e dar glória a Deus. Cobrindo a cabeça, a mulher realiza isso de forma visível e ritual.

Portanto, não existe obrigação canônica para o uso do véu. O que existe é uma longa tradição que insere a mulher num espírito de ritualidade e adoração, fazendo com que diante de Deus ela esconda a própria beleza, a própria glória para dar glória à beleza de Deus.

De forma prática, o uso do véu requer prudência. Sobre ele recai a pecha de ser obsoleto, tradicionalista, contrário à dignidade da mulher, mas, embora seja justamente o contrário, é importante que a pessoa aja com prudência, principalmente se exercer na paróquia alguma função, como ministra extraordinária, catequista etc. Não se deve por em risco a oportunidade de prestar um grande serviço a Cristo.

Contudo, se a pessoa não está engajada e sente o desejo de usar o véu, que seja corajosa e use, ainda que sozinha. Em muitos casos semelhantes o que se viu foi que outras mulheres se interessaram por essa piedade e, após a devida instrução passaram a praticá-la.

De qualquer forma, o uso do véu é uma disciplina que, ao longo do tempo, santificou muitas mulheres e diante do mundo secularizado e imodesto que se vive hoje ensinar as meninas desde pequenas a usar o véu pode resultar em frutos excelentes nas próximas gerações.

http://padrepauloricardo.org/episodios/e-permitido-o-uso-do-veu-na-igreja

segunda-feira, 18 de março de 2013

Moças: Vivam a Modéstia!


Toda mudança exige sacrifícios, somos por natureza cômodos e preguiçosos e sem contar o respeito humano que é algo que está impregnado em nossas veias, você não é a única a pensar: "O que vão dizer de mim se me virem de saia" ou então "Serei caçoada de todos" ou mesmo "Talvez as pessoas se afastem de mim"; todas as moças que conhecem as normas marianas passam por essa dificuldade, ou pelo menos grande parte delas, é difícil? Claro que é, e ser católico(a) em algum tempo foi fácil? Pegue a sua cruz e siga-Me, assim disse Nosso Senhor, mas é a única forma de irmos para o Céu, o caminho que leva a salvação é estreito, lembra-se?

Talvez pensar que muitas outras moças ou mulheres estejam passando por essa fase de mudança possa lhe ajudar, ou mesmo ganhar forças pensando naquelas que passaram por isso e hoje conseguem com grande facilidade e até com uma certa alegria se vestir modestamente.

Se o Mundo e o Demônio têm armas para tentar lhe destruir, nunca se esqueça que a Igreja que é Mãe não lhe desampara, seu Esposo, Nosso Senhor Jesus Cristo, lhe deixou meios para que você consiga lutar e fortalecer-se, ou seja, os Sacramentos, use dessas armas com confiança e piedade, peça nas suas santas Comunhões que Cristo, o Rei dos reis, lhe auxilie nessa meta (se vestir modestamente).

Outra arma é a oração, aquele que não reza se condena, e temos essa liberdade de conversarmos com Deus, como filhos na oração e com muita reverência, recolhimento e confiança entregue a Deus suas aflições e dificuldades e lembre-se que Nossa Senhora sempre ajuda aqueles que A saúdam através do Rosário ou terço.

Deus poderia fazer tudo sem nós, mas quer precisar de nós, por isso, tenha iniciativa, pense no heroísmo das santas Virgens que lutaram para manter a modéstia até mesmo no momento da morte, essa mudança no vestir é apenas o "pouco" que Deus lhe confia. 

Texto: Letícia de Paula

sexta-feira, 8 de março de 2013

A alegria de ser mulher e a armadilha feminista


 Por Elias Bobato

“Mulher  virtuosa, quem a achará? O seu valor excede o de rubis. O coração de seu marido confia nela, e a ele não falta riquezas.” Pv 31:10-11

A mulher segundo o coração de Deus era dedicada a família e submissa ao seu marido. E isso não significa que fosse “escrava”, pois esta mulher do capítulo 31 do livro de Provérbios dava ordens às suas servas. No versículo 11 diz que “a ele não falta riquezas”.

E o coração de seu marido confia nela, porque ela é submissa a ele. E ser submissa a um homem, não significa ser inferior a ele, nem ser sua empregada ou capacho. E sim ser o suporte para a missão dele. Basta pensar no sentido literal da palavra – “sub-missão”. Por confiar nela, sabendo que ela está cuidando com esmero da casa e dos filhos, o marido tem segurança e tranquilidade para passar o tempo necessário fora, e produzir riquezas. Se as feministas entendessem isso, o que é de fato ser submissa ao homem, seria para elas uma grande alegria e plena realização.

Então estaria eu dizendo que uma mulher de verdade, feliz e realizada, é aquela que fica em casa cuidando dos filhos, enquanto o marido sai para ganhar dinheiro? Sim, é exatamente isso que eu estou dizendo.

Já imagino a reação das feministas, ou, se preferirem, das mulheres “modernas”, “inteligentes”, e bem sucedidas que ganham mais que seus maridos, e por isso os tratam como idiotas. E claro que não posso esquecer daquelas que dizem que não querem se casar, porque são muito focadas em suas carreiras. O que eu duvido.

A esta altura já devem também estar me chamando de antiquada. Que seja, eu não negocio valores para receber elogios de ninguém. Prefiro ser útil do que ser simpática.

A verdade é que mulher feliz, mulher realizada é sim, aquela que tem uma casa para cuidar, filhos para educar e marido para obedecer e amar.

Sendo assim, e em defesa das mulheres que ainda tem valores e princípios conservadores, não posso deixar de expressar aqui a minha indignação com a campanha pela destruição da família que vem sendo promovida por este governo socialista que se apoderou do nosso país.

Para destruir a família vale tudo: incentivar o homossexualismo, patrocinando paradas gays por todo país, distribuir “kit gay” nas escolas; descriminalizar e patrocinar o aborto. Como se isso tudo não bastasse, eles conseguem jogar ainda mais sujo, com uma emenda constitucional proposta pela senadora (licenciada) Marta Suplicy, com a qual se pretende tirar o nome da mãe e do pai dos documentos dos recém nascidos (daqueles que conseguirem sobreviver ao aborto, é claro). Me surpreende que Marta Suplicy, apesar de ter nascido mulher, ter se casado e ter sido mãe, hoje tem como um de seus objetivos destruir a família de outras mulheres. Obviamente, não devemos esperar outra coisa de uma petista.

Se esta emenda for aprovada, não existirão mais, juridicamente, as figuras do pai e da mãe. Mas e os filhos então? Seriam filhos de quem?  Filhos da… meretriz? Por que essa “mulher” não começa tirando seu próprio nome e o de seu ex-marido, o senador Eduardo Suplicy, dos documentos daquele seu filho, o Supla?

Então fica a questão: se Marta é contra a família, por que ela tem uma? Eis uma bela resposta:

“Em últimas contas, se o patriarcalismo fosse coisa ruim os ricos não o guardariam ciumentamente para si mesmos, mas o distribuiriam aos pobres, preferindo, por seu lado, esfarelar-se em pequenas famílias nucleares. Se fazem precisamente o oposto, é porque sabem o que estão fazendo.” É o que afirma Olavo de Carvalho observando a conduta da família Rockefeller no artigo ‘A família em busca da extinção‘.

Que as mulheres de bem deste país, aquelas que tem alguma reserva do que é verdadeiro e bom guardado em suas almas, tenham seus olhos abertos a tempo, e não se deixem enganar pela manipulação feminista promovida pelos partidos de esquerda e reverberada pela mídia.

Que consigam tocar suas vidas com sabedoria e princípios ensinados por Deus, valorizando a família e o privilégio de ter nascido mulher.


Fonte: http://modaemodestia.com.br/

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Castidade e Modéstia

Maravilhosa pregação sobre castidade e modéstia: Hélio Maria



SALVE MARIA PURÍSSIMA!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

É só um pouquinho...

SALVE MARIA IMACULADA!


Boas costureiras são raras então o jeito é recorrer comprar a roupa já pronta, porém esta segue as medidas da moda atual que é pervertida e ouso acrescentar maligna, por isso é preciso ter c-u-i-d-a-d-o com o que se compra. Dois são os defeitos mais gritantes e que muitas vezes corremos o perigo de cometer: decote e comprimento.


I Decote
_A cor é linda, o caimento maravilhoso e o decote... É só um pouquinho baixo.
Não basta ser linda, feminina, delicada e versátil ela tem que guardar o seu corpo. Existe um teste básico para escolher corretamente: abaixe como se fosse assinar algo em uma mesa, ou como se fosse pegar algo no chão sem dobrar os joelhos. Se o decote for de até dois dedos não abrirá, porém se for maior ou de um modelo mais largo, como o decote canoa, sua intimidade ficará à mostra
Possíveis soluções: usar s-e-m-p-r-e uma regata por baixo ou um alfinete no caso de camisas. 
Se não for usada desse modo, não compre essa blusa/camisa linda que tem um decote um pouquinho baixo.


II Comprimento

_O modelo é tão diferente, é só um pouquinho curta, coisinha de nada.
Novamente afirmo não basta ser linda, feminina, delicada e versátil a roupa tem que guardar o seu corpo, as suas formas. Teste: sente-se, finja subir um degrau alto, movimente-se. Se for curta ela vai subir e vai mostrar o joelho ou além. Saias/vestidos que ficam no limite do permitido reduzem nossos movimentos e a modéstia não é um impedimento para nossa vida cotidiana, muito pelo contrário ela é a proteção necessária para nos guardar e conceder liberdade de movimento.
Possíveis soluções: anáguas decoradas, sobreposição de saia.
Se não for desse modo, não compre essa saia/vestido que é só um pouquinho curto.


Adicional: III Absurdo? Exagero? Não, Prudência!

Citando o padre Luiz Carlos Lodi: “alguém já viu em algum posto de gasolina ‘fume pouco’ ou ‘solte poucas fagulhas’? Ou você não fuma ou fuma e explode todo o lugar”.
Tudo isto é prudência. Quais pecados mais levam almas para o inferno? Beata Jacinta responde-nos: os pecados da carne.
Quem os juízes punem: aqueles que bebem veneno ou aqueles que o preparam e administram a poção fatal? Você preparou o copo abominável, você tem dado a morte como bebida, e você é mais criminosa do que aqueles que envenenam o corpo, você assassina não o corpo, mas a alma. E não é aos inimigos que você faz isso, nem por qualquer necessidade imaginária, nem provocada pela injúria, mas por tola vaidade e orgulho. (São João Crisóstomo)
As roupas das lojas podem ser lindas, mas se não correspondem ao padrão mariano, são imodestas e não ainda insistir em usar com cuidado limitando os movimentos. É preferível não comprar, se alguma delas está no seu guarda-roupa e não tem solução que dê jeito, jogue-a fora. Sejamos prudentes.
E lembre-se que esse é só um pouquinho faz t-o-d-a a diferença.



Pequenina escrava de Amor da Santíssima Virgem Maria: Gislaide
http://cmmnamodestia.blogspot.com.br/

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Santa Águeda de Catâmia


“Jesus Cristo, Senhor de todas as coisas, vós vedes o meu coração e lhe conheceis o desejo.
Tomai posse de mim e de tudo que me pertence. Sois o Pastor, meu Deus; sou vossa ovelha.
Fazei que seja digna de vencer o demônio”.


“A servidão de Cristo é liberdade e está acima de todas as riquezas dos reis”.

SALVE MARIA PURÍSSIMA!

SANTA ÁGUEDA, ROGAI POR NÓS

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

1º Encontro de Carnaval da COMUNIDADE REVESTIDOS DA FORÇA DO ALTO

SALVE MARIA SEMPRE VIRGEM!!



PREGADORES: 
Guilherme Matias, Eduardo Vicente, Diego Machado, Luciana Marques e  Luciana Goulart..



Teremos sala para crianças com filmes católicos!!!

VENHA PARTICIPAR CONOSCO!!